sábado, 23 de junho de 2012

Dentro da lei

Embora dentro das normas constitucionais, a deposição do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, pelo Congresso tem claros indícios de que foi o desfecho de uma disputa política que se desenrola praticamente desde que ele chegou ao poder, cerca de 4 anos atrás.


Já houvera antes uma tentativa de impeachment quando surgiram as denúncias sobre os vários filhos do ex-padre católico, dois dos quais ele já reconheceu. Há outros na fila.


O escândalo sexual não foi suficiente, no entanto, para que os opositores de Lugo conseguissem levar adiante a tentativa de impeachment, mas a tragédia recente, em que morreram 11 camponeses de um movimento sem-terra e seis policiais, fez com que forças políticas majoritárias se unissem para acusá-lo de “mau desempenho de suas funções”, o que possibilitou o processo de impeachment.


Os agricultores sem-terra da Liga Nacional de Acampados, que invadem propriedades e instalam-se em tendas, receberam o aval público de Lugo, que os recebeu diversas vezes no palácio do governo e na residência presidencial, até que, em 15 de junho, seis policiais desarmados foram mortos durante a desocupação de uma fazenda em Curuguaty, a 250km de Assunção.


A reação da polícia provocou a morte de 11 camponeses e a acusação de perda de controle pelo governo.


Mesmo que a motivação seja política, não é possível classificar de golpe o que aconteceu no Paraguai, sob pena de darmos razão ao hoje senador Fernando Collor de Mello que se diz vítima de um “golpe parlamentar”, e que, em entrevista, já chegou a reivindicar de volta seu mandato presidencial.


O interessante é que Collor foi impedido pelo Congresso brasileiro num processo que teve a liderança do PT, tanto na atividade parlamentar quanto na mobilização dos chamados movimentos sociais para apoiar a decisão dos políticos.


Cassado, Collor foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal por falta de provas, o que o leva a alegar que foi vítima de um golpe.

É uma incoerência completa, portanto, que o governo brasileiro acuse um processo congressual de ilegítimo, quando já tivemos essa experiência em nossa democracia recente.


A ameaça de expulsar o Paraguai do Mercosul, além de revelar uma leitura equivocada da cláusula democrática da instituição, pode servir aos interesses da Venezuela, que até agora não foi aceita como membro pleno justamente porque o Congresso do Paraguai não deu permissão, por considerar que a Venezuela não é um país democrático.


Essa aliás, é uma outra boa discussão, pois o governo brasileiro aceita todas as manobras feitas pelo governo de Hugo Chávez na Venezuela, alegando justamente que elas, ao serem aprovadas pelo Congresso, são, portanto, legítimas. Lula chegou ao cúmulo de dizer que havia na Venezuela “democracia demais”.


Todos os governos “bolivarianos” da região — Bolívia, Equador, Argentina, Nicarágua — já promoveram diversas alterações em suas Constituições para aumentar o poder dos respectivos presidentes, em golpes seguidos à democracia, mas utilizando-se de seus próprios instrumentos legais.


Aumentaram a composição da Suprema Corte, criaram obstáculos à liberdade de expressão, mudaram as regras eleitorais para favorecer o partido que está no governo, e alegam sempre que as alterações foram feitas com a aprovação do Congresso.


Mas quando o Congresso decide contra o governante “bolivariano”, desencadeia-se imediatamente um movimento regional de constrangimento a esses parlamentos, tentando usar a cláusula democrática como instrumento de pressão.


Agora mesmo, os chanceleres da Unasul foram a Assunção tentar parar o processo de impeachment de Fernando Lugo, que logo chamaram de golpe. O chanceler Antonio Patriota foi com a instrução da presidente Dilma para “falar grosso”.


No caso de Honduras, em 2009, chegou a ser escandalosa a intromissão do governo brasileiro nos assuntos internos daquele país, a ponto de ter tentado, com a cumplicidade de Hugo Chávez, criar um fato consumado com o retorno do presidente deposto Manuel Zelaya ao país, abrigando-o na embaixada brasileira. De acordo com a Constituição de Honduras, o mandato presidencial tem o prazo máximo de quatro anos, vedada expressamente a reeleição.


Aquele que violar essa cláusula, ou propuser-lhe a reforma, perderá o cargo imediatamente, tornando-se inabilitado por dez anos para o exercício de qualquer função pública.


Foi exatamente o que Zelaya fez, tentando mudar a Constituição através da convocação de plebiscito. A cláusula pétrea da Constituição de 1982 de Honduras tinha, justamente, o objetivo de cortar pela raiz a possibilidade de permanência de um presidente no poder, pondo fim à tradição caudilhesca no país.


A preocupação tinha sentido: Honduras é o país inspirador do termo “República de bananas” ou “República bananeira” cunhado pelo escritor americano O. Henry, pseudônimo de William Sydney Porter, que, no livro de contos curtos Cabbages and Kings, (Repolhos e Reis) de 1904, usou pela primeira vez a expressão, que passou a designar um país atrasado e dominado por governos corruptos e ditatoriais, geralmente na América Central.


O principal produto desses países, a banana, era explorado pela famosa United Fruit Company, que teve um histórico de intromissões naquela região, especialmente em Honduras e Guatemala, para financiar governos que beneficiassem seus interesses econômicos, sempre apoiada pelo governo dos Estados Unidos.


Mesmo com toda a pressão do governo brasileiro e dos demais países “bolivarianos”, que conseguiram até mesmo expulsar o país da Organização dos Estados Americanos (OEA) — como ameaçam fazer agora com o Paraguai, no Mercosul — Honduras promoveu nova eleição e o presidente Porfirio Lobo está no governo, já tendo sido reconhecido por todos os demais países e retornado à OEA.




O ex-presidente paraguaio Fernando Lugo parece estar agindo com mais bom senso do que os governos da Unasul, aceitando a decisão do Congresso.

Merval Pereira

Os amores de Sinatra ( Rafael Nardini / Rafael Kato )

Frank Sinatra foi sem dúvida a figura mais importante da música popular do século passado. Não concorda? Tudo bem. De fato, podemos dizer que ele teve rivais de peso. Talvez, em popularidade, tenha perdido para Elvis Presley e para os Beatles. Mas a carreira profissional que durou 60 anos não deixa dúvidas de que ele tinha a notável capacidade para manter o seu apelo e perseguir os seus objetivos musicais.


O cantor norte-americano surgiu para o mundo entre as décadas de 1930 e 1940, quando o rádio era dominado pelo swing. Mais tarde ajudaria a redefinir o que era cantar e com sua voz – “a” voz, segundo boa parte da crítica – manteve público fiel e garantiu sempre a chegada de novos ouvintes mesmo quando a moda era o rock. Do primeiro número um alcançado nas paradas de sucesso ainda na década de 1940 até os milhões de discos vendidos na segunda metade dos anos 90, Sinatra foi o verdadeiro rei da música popular dos Estados Unidos. Com ele, composições de Irving Berlin, George Gershwin e Cole Porter ganharam, finalmente, uma garganta à altura. Sinatra se aposentou somente aos 80 anos, em 1995. Morreria três anos mais tarde, em decorrência de um ataque cardíaco.

As mulheres, a fama e as relações com a máfia

Há 14 anos perdíamos Frank Sinatra. Seus últimos anos de vida não foram como queria.Blue eyes não fazia mais shows (não conseguia mais ler os teleprompters com as letras das músicas que vinha se esquecendo desde os anos 1980), se locomovia com dificuldade e não tinha mais a importância cultural e política de outrora. A única coisa que continuava sendo capaz de fazer como nos velhos tempos era entornar uma garrafa de uísque em uma noite.

Sinatra provocava furor por onde passava. As bobby soxers dos anos 1940 gritavam nos shows, tentavam agarrá-lo e deixá-lo pelado. Isso, meus caros, antes de Elvis, Beatles ou Justin Bieber. O intérprete de My Way sabia do seu sucesso entre as mulheres. Inclusive entre as mulheres famosas (e casadas). Quando começou a carreira em Hollywood, Sinatra teria feito uma lista com todas as atrizes que pretendia sair e a colou no espelho do camarim. Segundo o biógrafo Anthony Summers, todos os nomes da lista foram riscados em menos de quatro meses.

A lista de Sinatra é grande. Lana Turner, Marlene Dietrich, Lauren Bacall, Marilyn Monroe, Mia Farrow e, o maior e mais doentio de seus amores, Ava Gardner. Um de seus fracassos teria sido Grace Kelly. A futura Princesa de Mônaco o achava um escroto. Mas quando queria sexo com uma mulher, Sinatra virava um maníaco. Ligava, perseguia, fazia visitas inesperadas. Zsa Zsa Gabor foi uma das quem sofreu em sua mão. Ela chegou a dizer que dormiu com o cantor apenas para se ver livre de investidas terríveis dele.

Sinatra podia ser ainda mais perigoso com seus desafetos, sobretudo se eles ameaçassem a sua fama e suas festinhas barulhentas. Blue eyes encomendou safanões em jornalistas, críticos de música e antigos colegas, como Tommy Dorsey. Nos anos 1960, quando o empresário Frederick Weisman reclamou da bagunça que Sinatra fazia no bar do Beverly Hills Hotel, o astro não teve dúvidas: jogou um telefone (imagine o peso de um aparelho de 1966) na cabeça do sujeito. Weisman sofreu uma fratura no crânio, passou por uma cirurgia e ficou com amnésia por semanas. Sinatra negou o ocorrido até o fim da vida.

A personalidade violenta ganhava ainda mais força por causa de suas relações com a máfia. Sinatra andava armado e nunca, em um restaurante, sentava virado para a porta. Tinha medo de ser baleado. Para quem ainda tem dúvidas: sim, Sinatra inspirou o cantor de O Poderoso Chefão. Assim como o personagem, ele usava seus amici para emplacar filmes, discos nas jukeboxes dos Estados Unidos e ganhar respeito político. Foi Sinatra, por exemplo, quem apresentou Kennedy à Máfia, sobretudo ao gângster de Chicago Sam Giancana — considerado o maior suspeito pela morte do presidente americano, em 1963.

Apesar de sua personalidade polêmica, Sinatra deve e merece ser lembrado pelos seus sucessos. Canções como I’ve Got You Under My Skin, Love is Here to Stay eYou Brought a New Kind of Love to Me estarão para sempre marcadas na história dos jovens apaixonados. Ou, como ele cantou: All or nothing at all/ Half a love, never appealed to me

Menos, por favor! (Do padre Orivaldo Robles )

Nunca me contagiou o entusiasmo com que pessoas exibem fotos de viagem ou álbum de casamento. Como troféus reunidos para exposição pública. Passeios ou eventos podem ser interessantes para quem lá esteve. Para quem ouve contar, ou tem que ver fotos que não acabam mais, eles se tornam, quase sempre, um aperreio. Mais de uma vez me questionei se pensar assim não seria azedume ou deselegância de minha parte. Vai ver, todo o mundo aprecia. Eu é que sou diferente do resto dos mortais, o único do contra. A infância pobre da roça deixou-me um tanto arredio a práticas com que não fui acostumado.


Por isso, me confortou a leitura de um conselho, que julguei de muita sabedoria: “Não aborreça ninguém com o relatório das suas viagens. Elas são interessantes só para quem viaja. Ninguém aguenta ouvir os relatórios e ver fotografias horas e horas. Comente apenas o destino e a duração da viagem, se alguém perguntar. Aprenda a fazer uma síntese de tudo, a não ser que seus amigos peçam mais detalhes. Se alguém perguntar mais alguma coisa, seja breve”. Mais preparada que eu, a autora responde pelo nome de Ivone Boechat. Expõe no currículo títulos de mestre em Educação, pedagoga, conferencista e escritora. Estou, portanto, em apreciável companhia. Generalizar é injusto, mas para certas pessoas mostrar fotos não seria uma afirmação de superioridade? De deixar bem claro: eu sou superior, por que estive neste lugar maravilhoso?

Desde o berço, através do choro, sentimos necessidade de marcar nossa presença. Precisamos mostrar que o mundo gira em volta do nosso umbigo. Há mais de cinquenta anos, antes, portanto, da invenção do celular, foi feita uma pesquisa na central telefônica de Nova Iorque, onde ficavam registradas todas as ligações. O objetivo era saber que palavra os usuários falavam com maior frequência. Ganhou de lavada uma palavrinha de apenas uma letra, em inglês: I. Vale dizer: eu sou mais importante que tudo. Não só lá; no mundo inteiro. Basta conferir. Numa foto de várias pessoas, no meio das quais também estamos, para qual olhamos primeiro? Se vamos falar de um grupo do qual fazemos parte, por quem começamos? Enumeramos assim: eu, fulano, sicrano, beltrano etc. não é? Quem vai à frente? Claro, o mais belo, inteligente e importante de todos, que sou eu. Assim agimos todos, desde que nos conhecemos por gente. Achamos a coisa mais natural do mundo. Estranhamos se alguém faz o contrário.

Importa descobrirmos nossa real identidade. Cinco séculos antes de Cristo, o filósofo Sócrates já prescrevia: “Conhece-te a ti mesmo”. Para isso os mestres da vida cristã aconselham a saudável prática do exame de consciência. Ele nos revela, sem perigo de engano, nossas virtudes e defeitos. Nossas potencialidades e limitações. Quem se conhece não fica aborrecendo os outros com o cansativo relato de sua grandeza, quase sempre ilusória. É extremamente enfadonho conviver com um egocêntrico. O desconfiômetro do infeliz está sempre avariado e nenhuma oficina conserta. Vira e mexe, seu papo cai naquilo que mais adora: deitar louvação de si mesmo. De sua pessoa, de suas conquistas e vantagens, sempre maiores do que tudo o que os outros conseguiram. Quem pode sentir-se bem ao lado de quem se julga sempre superior? Que graça tem saber de antemão que seremos tratados como inferiores?



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Relatos de horror sobre a ditadura estão escondidos no anonimato

Ao lado do depoimento da ex-militante Dilma estão guardados quase mil processos em que companheiros de luta contam com detalhes técnicas de tortura adotadas pelos seus algozes




O depoimento pessoal de Dilma Rousseff, que 30 anos depois de sofrer tortura em Juiz de Fora seria eleita presidente do Brasil, é apenas uma parte num conjunto de 916 peças de horror que estavam até agora esquecidas na última sala do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG), no Edifício Maletta, no Centro de Belo Horizonte. Nesse teatro de barbárie e agonias, não há protagonistas. São histórias de centenas de militantes políticos de Minas torturados na frente de seus bebês, homens casados que se tornaram estéreis por levar choque nos órgãos genitais e mulheres que seriam violadas no anonimato das celas pelos seus algozes.





Uma das técnicas mais sádicas de tortura era a da “latinha”. “A primeira coisa que eles faziam era arrancar a roupa da gente e deixar completamente nua. Depois, colocavam descalça em cima de duas latinhas abertas, como a de salsicha, com as bordas afundando no pé. A gente tinha de aguentar até não poder mais. Se caísse ou descesse, era espancada por eles. Era um tipo de crueldade abaixo do nível humano. Era bestial”, revela o trecho de uma das vítimas, que permanece aqui no anonimato.





Outro “método” relatado nas prisões mineiras não envolvia o emprego da violência física. Na verdade, nem precisava. Seu teor era psicológico. Era usada principalmente com mães ou grávidas. Tratava-se de colocar uma criança engatinhando em cima de uma mesa para forçar a “confissão” da torturada. Caso ela não falasse, o torturador avisava que a criança poderia cair. “Manusearam meu corpo, torceram o bico dos meus seios e enfiaram a mão em mim. Um dia, eu estava arrebentada depois de ter sido torturada das 19h até as 5h da manhã quando fui estuprada pelo sargento Leo, da PM”, conta Gilse Westin Cosenza, hoje aos 68 anos, a primeira da lista de 53 pessoas indenizadas pela comissão mineira, em 2002.





Quando foi presa, aos 25 anos, Gilse era vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC Minas. Ela foi levada para a cadeia com o marido, o vice-presidente do DCE da UFMG, o estudante de economia Abel Rodrigues Avelar. Os dois pertenciam à organização Ação Popular (AP). De todas as sessões de humilhação sofridas pela então estudante do curso de serviço social, para Gilse a pior envolveu a filha Juliana, aos 4 meses. “A passagem mais barra pesada, de tudo o que relatei à comissão de Minas, envolveu minha filha, que hoje está bem, tem 43 anos, é analista de sistemas e trabalha no TRE, no Rio de Janeiro. Na época, eles quase me enlouqueceram dizendo que iriam pegá-la, que eles iriam encontrá-la onde ela estivesse e que eu deveria falar o que eles queriam ouvir. Com todas as minhas forças, eu desejei ficar louca antes”, desabafa a militante, que 15 dias antes de ser presa havia entregado o bebê à irmã Gilda, casada com Henrique Sousa Filho, o cartunista Henfil, que ela chama de Henriquinho.





Ao reencontrar a filha, Juliana estava perto de completar 2 anos. Só então aprendeu a falar mamãe e papai, conhecendo os próprios pais. No longo período em que permaneceu presa, Gilse não apenas não enlouqueceu, como também nunca desistiu de lutar pela volta da democracia no Brasil. “Sou privilegiada. Muitos ficaram afetados psicologicamente pela tortura e nunca conseguiram se reerguer. Em cada uma das famílias brasileiras que viveram na nossa época, é rara aquela que não tem uma pessoa morta, torturada, banida do país ou que tenha perdido o emprego durante o regime militar”, compara. Ela promete: “Os torturadores ainda estão impunes. Jurei que enquanto estiver viva não vou parar de lutar por um país justo para nossos filhos”.





Exemplo de vida





Quando flagra uma manifestação na praça principal de Teófilo Otoni, o ex-militante da causa operária Tim Garrocho, com a autoridade que lhe concedem seus 82 anos, não consegue se segurar. Aproxima-se dos manifestantes, puxa um deles no canto, pelo braço, e diz ao pé do ouvido: “Você pode até não saber disso, mas ajudei vocês a estarem hoje reunidos aqui na praça”. Celebridade no Vale do Mucuri, Tim é exemplo de vida para os três filhos legítimos (ganhados antes de ficar preso em 12 locais diferentes), três filhos adotivos, cerca de 20 netos e cinco bisnetos. Segundo Tim, o operário que mais apanhou em Minas foi o Porfírio Francisco de Souza. “Eu o vi entrando na prisão, ainda forte, e no final, irreconhecível”, afirma.





Porfírio, militante do extinto Partido Comunista Brasileiro (PCB), morreu em 2004 em Montes Claros, aos 84 anos. “Além de choques elétricos e ter levado no pau de arara, ele sofreu com agulhadas nos dedos, entre as unhas. Chegaram até a arrancar as unhas dele na sede do antigo Dops, em BH, em 1969, logo depois do AI-5”, conta o aposentado e ex-soldado da Polícia Militar Aran Francisco de Matos, de 65, sobrinho do ex-militante.





“Aquela cambada não respeitava ninguém. Em Governador Valadares, quebraram meu braço esquerdo e me chutaram até eu vomitar sangue”, revela, sem esconder a raiva, Tim Garrocho, ex-líder sindical, que antes de ser preso chegou a ter três mandatos de vereador. “Depois do golpe, não pude crescer politicamente. Eles me liquidaram, minha esposa ficou adoentada e eu tive de vender muita coisa para me sustentar. Hoje não tenho nem aposentadoria, pois não consegui comprovar meus direitos políticos”, afirma. Com a terceira matéria sobre a tortura de Dilma nas mãos, Tim Garrocho, que acompanha desde a primeira, dá sua opinião. “Se a presidente tem memória de elefante, a minha é de 100 elefantes. Meu torturador era Klinger Sobreira de Almeida, que na época era tenente em Valadares. Antes de bater, ele tirava o relógio, para não se machucar. Não me esqueço disso.”

Luiz Ribeiro - Jornal Estado de Minas

sexta-feira, 15 de junho de 2012

ASSEPSIA EM CINGAPURA....

Sr. MACHO Lee Kuan Yew assumiu com mão de ferro o comando do país, e em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente 50. Todos os outros, criminosos confessos, foram fuzilados.




Todo homem público (político, policial, etc) corrupto foi fuzilado, pois existiam muitas provas contra eles.



Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rápido do país.



Aquela multidão de drogados que ficavam dormindo nas ruas, fugiram desesperados para a Malásia, para não terem que trabalhar ou seriam fuzilados.



Tinha uma mensagem de televisão onde o novo governo avisava que o país estava com câncer e que a única solução era extirpá-lo, tipo "se algum parente seu foi extirpado, compreenda, ele era um câncer para a nação".



Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político, judiciário e penal, esse militar convocou eleições diretas e se candidatou para presidente.



Venceu as eleições com 100% dos votos.



Hoje, Cingapura é um dos países mais seguros de se morar. E um dos mais desenvolvidos, e mais seguros que os Estados Unidos, Inglaterra, ou Israel.



Já no avião, a ficha de desembarque tem um "DEAD" (morte) bem grande em vermelho e a explicação da penalidade sobre o porte de drogas. Qualquer droga.



Com zero virgula nada de cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente fuzilado, ou é condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados..



Um surfista brasileiro, tentou entrar em Cingapura com uma prancha de surf recheada de cocaína. Óbvio que ele determinou sua própria morte. E a mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o Lula interceder pelo filho. Não adiantou nada. Nem mãe, nem Lula, nem protestos evitaram o cumprimento da lei.



Nos hotéis, os "Guias da Cidade" tem uma página explicando que a polícia de Cingapura garante a integridade física de qualquer mulher 24 horas por dia (isso porque na antiga Cingapura, sem lei e ordem, as mulheres que saíam sozinhas eram estupradas e ou mortas) O chiclete é proibido em Cingapura, pelo simples fato de que, se jogados no chão sujam as calçadas da cidade. Distribuir panfletos, sem chance. Só em lojas e não devem ser entregues as pessoas, que, se os quiserem pegam-os em uma gôndola ou suporte. Jogar no chão então... dá multa cara.



Ano retrasado, a secretária local de um amigo, que estava fazendo um trabalho por lá, foi seguida pela polícia desde sua casa até o trabalho. Quando chegou no trabalho ligou a seta do carro para entrar no prédio, a polícia deu-lhe sinal para que ela parasse. Um dos policiais veio até a janela do seu carro e disse: "Como a Sra. sabe, estamos fazendo uma campanha de civilidade no trânsito. Multando os infratores e dando bônus a quem dirige corretamente. E a Sra., em todo o trajeto da sua casa até aqui, não cometeu nenhuma infração. Parabéns! Aqui está um cheque de 100 dólares cingapurianos (equivalente a cerca de R$ 128,00) e pediria para a Sra. assinar o recibo, por favor.

Pelo visto o Brasil tem SOLUÇÃO... Mas... a população diminuiria muito, muito mesmo.....

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Para não dizer que não falei das flores...

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.




Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.



Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.




Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.




Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.




Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.





Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.




Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende só de mim.

Charles Chaplin

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Orgulho de ser brasileiro (Veja o que uma escritora holandesa falou do Brasil)

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil.






Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos.



Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.




Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.



Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.




Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.




Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.




Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.



Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.



Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.




Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc...




Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.



Os dados são da Antropos Consulting:



1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.




2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.




3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.




4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.




5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.




6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.




7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.




8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.




9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.





10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.





11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.





Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?





1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?





2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?





3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?





4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?





5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?





6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?





7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?





8. Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.





É! O Brasil é um país abençoado de fato.

Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.





Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.

Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Bendita seja, querida pátria chamada

Brasil!!





Divulguem esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!

Iraci Soares





Que Deus nos abençoe e que nossos políticos roubem um pouquinho menos. Só um pouquinho e já teríamos fartura na mesa de todos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O padre e a pecadora

- Padre, perdoa-me porque pequei (voz feminina) - Diga-me filha - quais são os teus pecados? - Padre, o demónio da tentação se apoderou de mim, pobre pecadora. - Como é isso filha? - É que quando falo com um homem, tenho sensações no corpo que não saberia descrever... - Filha, apesar de padre, eu também sou um homem... - Sim, padre, por isso vim confessar-me contigo. - Bem filha, como são essas sensações? - Não sei bem como explicá-las - neste momento meu corpo se recusa a ficar de joelhos e necessito ficar mais à vontade. - Sério? - Sim, desejo relaxar - o melhor seria deitar-me... - Filha, deitada como? - De costas para o piso, até que passe a tensão... - E que mais? - É como um sofrimento que não encontro palavras. - Continue minha filha. - Talvez um pouco de calor me alivie... - Calor? - Calor padre, calor humano, que leve alívio ao meu padecer... - E com que frequência é essa tentação? - Permanente padre. Por exemplo, neste momento imagino que suas mãos massageando a minha pele me dariam muito alívio... - Filha?! - Sim padre, me perdoa, mas sinto necessidade de que alguém forte me estreite em seus braços e me dê o alívio de que necessito... - Por exemplo, eu? - Sim padre, você é a categoria de homem que imagino poder me aliviar. - Perdoa-me minha filha, mas preciso saber tua idade... - Setenta e quatro, padre. - Filha, vai em paz que o teu problema é reumatismo...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Best of The Bee Gees

Morreu neste domingo o músico britânico Robin Gibb, um dos três irmãos que formaram o grupo Bee Gees, mundialmente famoso nos anos 1960.



Gibb, de 62 anos, estava em tratamento contra um câncer de cólon e fígado, segundo sua família. Ele deu início a sua carreira musical quando formou o grupo com seus irmãos Barry e Maurice, em 1958. A banda está entre as mais bem sucedidas de todos os tempos. Seus maiores sucessos são as músicas que fizeram parte da trilha sonora do filme "Embalos de Sábado à Noite", como "Stayin' Alive" e "How Deep is Your Love".

Em um comunicado, a família de Gibb disse estar anunciando sua morte com "profunda tristeza". Robin Gibb sofria de câncer há muitos anos e ficou em coma por 12 dias em abril, depois de contrair pneumonia. Seu irmão gêmeo, Maurice, morreu em 2003.    

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Documentos da PF mostram que Veja atendia a interesses de Cachoeira

Ospa divulga os vencedores do concurso Jovens Compositores

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre divulgou nesta quinta-feira os vencedores da 17ª Edição do Concurso Ospa para Jovens Músicos – etapa compositores. Foram três compositores premiados, que terão sua obra executada pela Ospa, na Temporada de Concertos 2012.

O Concurso recebeu inscrições dos Estados Unidos e de diversos estados brasileiros, como Paraíba, Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Brasília – além de Porto Alegre e de várias cidades do interior do Rio Grande do Sul. Os inscritos tiveram suas composições analisadas por uma Comissão de Seleção e Premiação, formada pelos compositores e professores Adolfo de Almeida Júnior, Fernando Mattos e Flávio Oliveira.

Confira os vencedores:

Gabriel Guimarães Penido (Belo Horizonte)

Obra vencedora: Lume

Renato Segati de Morais (Maringá)

Obra vencedora: Enigmática

Ricardo Castro (Brasília)

Obra vencedora: Samba nº II para Orquestra

Sobre o concurso

O tradicional Concurso Ospa para Jovens Músicos é realizado há mais de 20 anos e já revelou inúmeros talentos da música, que são reconhecidos pelo público hoje. O Concurso é dividido em três categorias, premiando jovens solistas (instrumentistas e cantores), jovens regentes e jovens compositores. Todos os vencedores são convidados a se apresentar em concertos com a Ospa, e os compositores têm sua obra executada pela orquestra.

Destinado a candidatos brasileiros ou estrangeiros, residentes no Brasil ou exterior com até 30 ou 35 anos de idade, conforme a categoria, o concurso é uma oportunidade para que jovens músicos se apresentem com uma grande orquestra, o que é muito difícil no início de carreira, projetando novos talentos no cenário artístico. ( Fonte Zero Hora )

sábado, 5 de maio de 2012

A presidente ou a presidenta? – por prof. Pasquale Cipro Neto / São Paulo

O professor Pasquale Cipro Neto tira a dúvida.


Que têm em comum palavras como “pedinte”, “agente”, “fluente”, “gerente”, “caminhante”, “dirigente” etc.? Não é difícil, é? O ponto em comum é a terminação “-nte”, de origem latina. Essa terminação ocorre no particípio presente de verbos portugueses, italianos, espanhóis…

Termos como “presidente”, “dirigente”, “gerente”, entre inúmeros outros, são iguaizinhos nas três línguas, que, é sempre bom lembrar, nasceram do mesmo ventre. E que noção indica a terminação “-nte”? A de “agente”: gerente é quem gere, presidente é quem preside, dirigente é quem dirige e assim por diante.

Normalmente essas palavras têm forma fixa, isto é, são iguais para o masculino e para o feminino; o que muda é o artigo (o/a gerente, o/a dirigente, o/a pagante, o/a pedinte). Em alguns (raros) casos, o uso fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final dá lugar a um “a”. Um desses casos é o de “parenta”, forma exclusivamente feminina e não obrigatória (pode-se dizer “minha parente” ou “minha parenta”, por exemplo). Outro desses casos é justamente o de “presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”.

A esta altura alguém talvez já esteja dizendo que, por ser a primeira presidente/a do Brasil, Dilma Rousseff tem o direito de escolher. Sem dúvida nenhuma, ela tem esse e outros direitos. Se ela disser que quer ser chamada de “presidenta”, que seja feita a sua vontade -por que não?



Persistência

As pessoas que resolviam as coisas em geral tinham muita persistência e um pouco de sorte. Se a gente persistisse o bastante, a sorte em geral chegava. Mas a maioria das pessoas não podia esperar a sorte, por isso desistia. Charles Bukowski

terça-feira, 24 de abril de 2012

Joãozinho e o gaúcho tropeiro

 O tropeiro chega na beira do rio com


seu gado e pergunta pro Joãozinho:

- Esse rio é fundo, guri?

O Joãozinho responde:

- A criação do meu pai passa com a água no peito...

Então o tropeiro mete o gado n'água, e lá pelo meio do rio toda a tropa

começa a se afogar.

Desesperado, ele pergunta:



- O teu pai cria o quê, guri filho da puta?

- PATO !

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O poder do beijo

> Vinha pela estrada uma caravana de motociclistas fortes, bigodudos em suas

> poderosas motos, quando de repente eles vêem uma garota a ponto de

saltar de

> uma ponte a um rio.

> Eles param e o seu líder - particularmente corpulento e de aspecto rude -

> salta, se dirige a ela e pergunta :

> - Que diabos você está fazendo ?

> - Vou me suicidar - Responde suavemente a delicada garota com a voz

> cadenciada e ameaçando pular.

> O motociclista pensa por alguns segundos e finalmente diz :

> - Bom , antes de saltar por que não me dá um beijo ?

> Ela acena com a cabeça , bota de lado os cabelos compridos encaracolados e

> dá um beijo longo e apaixonado na boca do motociclista parrudão.

> Depois desta intensa experiência, a gangue de motoqueiros aplaude, o líder

> recupera o fôlego, alisa a barba e admite :

> - Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá

> caso você se suicide. Por que quer morrer ?

> - Meus pais não gostam que eu me vista de mulher !!!...

> ( Parece que o caso terminou classificado como homicídio e não suicídio

sábado, 14 de abril de 2012

Cancelado registro de duas corretoras


O conselho diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep) cancelou o registro das corretoras Potential e MR. Costa, após denúncia e apuração de má conduta das empresas. A decisão da Coordenação Geral de Julgamentos foi confirmada por meio do voto do diretor de fiscalização da superintendência, Carlos Amorelli, e aprovada por unanimidade pelos integrantes do conselho.



A punição à Potential foi resultado da reclamação de uma consumidora, que alegou o cancelamento indevido do contrato de seguro de automóvel. A Susep constatou que a corretora se apropriou do prêmio. Caso semelhante aconteceu com a MR. Costa. Mas, neste caso, o dono da corretora também perdeu o registro para atuar na área.



A Susep ainda não tem o balanço das punições aplicadas no ano passado, mas informou que vem aumentando a fiscalização, atuando em conjunto com órgãos, como a Receita Federal, os Procons e o Ministério Público. Também é feita uma fiscalização nas empresas do setor, avaliando suas condições de mercado, práticas e demais condutas.



Como reclamar



O consumidor que tiver algum tipo de problema com o seu seguro pode procurar a Susep por dois caminhos: o Disque-Susep (0800-021-8484) e o site do órgão (www.susep.gov.br). No endereço eletrônico da superintendência, deve-se clicar no link "Serviços ao cidadão" e, depois, em "Faça aqui sua reclamação". Vai aparecer um formulário pedindo o nome da empresa de seguros, os dados pessoais do segurado (nome, endereço, CPF e estado em que mora) e as informações sobre o seguro, como o número da apólice. Finalmente, o consumidor terá que fazer uma descrição breve do problema que teve.



Nos dois primeiros meses deste ano, a Susep prestou 7.791 atendimentos ao público. Nesse período, foram abertos 81 processos. A maioria deles (33) é de clientes de seguros de vida. Veja, abaixo, as dicas para não ter problemas na hora de escolher a seguradora.



Registro: A primeira recomendação é verificar se a empresa está cadastrada na Susep. No site do órgão (www.susep.gov.br), é possível conferir se o corretor está regularizado. Basta clicar nos links "Serviços ao cidadão" e "Consulta ao cadastro de corretores de seguros".



Contrato: O consumidor deve ler atentamente o contrato, antes de assiná-lo. Se tiver dúvidas, pode procurar a Susep por site ou telefone (0800-021-8484). A entidade recomenda cuidado especial com as associações que oferecem produtos similares ao seguro, sem qualquer tipo de regulação.( Do extra )







terça-feira, 10 de abril de 2012

O AMOR ENTRE OS ANIMAIS

Ministro da China diz o que se deve fazer no Brasil

O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e supreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China, vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.



Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de "Solução para os paises emergentes", que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila. O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente???


Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem:



1) PENA DE MORTE PARA CRIMES HEDIONDOS COMPROVADOS: Fundamento: Um governo tem que deixar de lado a hipocrisia quando toca neste assunto, um criminoso não pode ser tratado como celebridade, criminosos reincidentes já tiveram sua chance de mudar e não mudaram, portanto, não merecem tanto empenho do governo, nem a sociedade honesta e trabalhadora merece conviver com tamanha impunidade e medo, citou alguns exemplos bem claros: Maníaco do parque, Lindeberg, Suzane Richthofen, Beira Mar, Elias Maluco, etc. Eliminando os bandidos mais perigosos, os demais terão mais receio em praticarem seus crimes, isso refletirá imediatamente na segurança pública do país e na sociedade, principalmente na redução drástica com os gastos públicos em segurança. A longo prazo isso também reflete na cultura e comportamento de um povo.



2) PUNIÇÃO SEVERA PARA POLÍTICOS CORRUPTOS: Fundamento: É estarrecedor saber que o Brasil tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria, porém, comparando os dois países o Brasil está em uma situação bem pior, já que não pune nenhum político corrupto como deveria, o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados. O ministro chinês fez uma pequena citação que apenas nos últimos 5 anos, o Brasil já computou um desvio de verbas públicas de quase 100 bilhões de reais, o que permitiria investimentos de reflexo nacional. Ou seja, algo está errado e precisa ser mudado imediatamente.



3) QUINTUPLICAR O INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO: Fundamento: Um país que quer crescer precisa produzir os melhores profissionais do mundo e isso só é possível quando o país investe no mínimo 5 vezes mais do que o Brasil tem investido hoje em educação, caso contrário, o país fica emperrado, aqueles que poderiam ser grandes profissionais, acabam perdidos no mercado de trabalho por falta da base que deveria prepara-los, com o tempo, é normal a mão de obra especializada passar a ser importada, o que vem ocorrendo a cada vez mais no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos quando o país passou a crescer em passos mais largos.



4) REDUÇÃO DRÁSTICA DA CARGA TRIBUTÁRIA E REFORMA TRIBUTÁRIA IMEDIATA: Fundamento: A China e outros países desenvolvidos como os EUA já comprovaram que o crescimento do país não necessita da exploração das suas indústrias e empresas em geral, bem pelo contrário, o estado precisa ser aliado e não inimigo das empresas, afinal, é do trabalho destas empresas que o país tira seu sustendo para crescer e devolver em qualidade de vida para seus cidadãos, a carga tributária do Brasil é injusta e desorganizada e enquanto não houver uma mudança drástica, as empresas não conseguirão competir com o mercado externo e o interno ficará emperrado como já é.



5) REDUÇÃO DE PELO MENOS 80% DOS SALÁRIOS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS: Fundamento: Os Brasil tem os políticos mais caros do mundo, isso ocorre pela cultura da malandragem instalada após a democrácia desorganizada que tomou posse a partir dos anos 90 e pela falta de regras no quesito salário do político. O político precisa entender que é um funcionário público como qualquer outro, com a função de empregar seu trabalho e seus conhecimentos em prol do seu país e não um "rei" como se vêem atualmente, a constituição precisa definir um teto salarial compatível com os demais funcionários públicos e a partir dai, os aumentos seguirem o salário mínimo padrão do país, na China um deputado custa menos de 10% do que um deputado brasileiro. A revolta da nação com essa balbúrdia com o dinheiro público, com o abuso de mega-salários, sem a devida correspondência em soluções para o povo, causa ainda mais prejuízos ao estado, pois um povo sentindo-se roubado pelos seus líderes políticos, perde a percepção do que é certo, justo, honesto e honrado.



6) DESBUROCRATIZAÇÃO IMEDIATA: Fundamento: O Brasil sempre foi o país mais complexo em matéria de negociação, segundo Wen, a China é hoje o maior exportador de manufaturados do mundo, ultrapassando os EUA em 2010 e sem nenhuma dúvida, a China e os EUA consideram o Brasil, o país mais burocrata, tanto na importação, quanto exportação, além é claro, do seu mercado interno, para tudo existem dezenas de barreiras impedindo a negocição que acabam em muitas vezes barrando o desenvolvimento das empresas e refletindo diretamente no desenvolvimento do país, isso é um caso urgente para ser solucionado.



7) RECUPERAÇÃO DO APAGÃO DE INVESTIMENTOS DOS ÚLTIMOS 50 ANOS: Fundamento: O Brasil sofreu um forte apagão de investimentos nos últimos 50 anos, isso é um fato comprovado, investimentos em infraestrutura, educação, cultura e praticamente todas as demais áreas relacionadas ao estado, isso impediu o crescimento do país e seguirá impedindo por no mínimo mais 50 anos se o Brasil não tomar atitudes fortes hoje. O Brasil tem tudo para ser um grande líder mundial, tem território, não sofre desastres naturais severos, vive em paz com o resto do mundo, mostrou-se inteligente ao sair ileso da grande crise financeira de 2008, porém, precisa ter a coragem de superar suas adversidades políticas e aprender investir corretamente naquilo que mais necessita.



8) INVESTIR FORTEMENTE NA MUDANÇA DE CULTURA DO POVO: Fundamento: A grande massa do povo brasileiro não acredita mais no governo, nem nos seus políticos, não respeita as instituições, não acredita em suas leis, nem na sua própria cultura, acostumou-se com a desordem governamental e passou a ver como normal as notícias trágicas sobre corrupção, violência, etc, portanto, o Brasil precisa investir na cultura brasileira, iniciando pelas escolas, empresas, igrejas, instituições públicas e assim por diante, começando pela educação patriótica, afinal, um grande povo precisa amar e honrar seu grande país, senão é invevitável que à longo prazo, comecem surgir milícias armadas na busca de espaço e poder paralelo ao governo, ainda mais, sendo o Brasil um país de proporções continentais como é.



9) INVESTIR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA IMEDIATAMENTE: Fundamento: Proporcionalmente, o Brasil investe menos de 8% do que a China em ciência e tecnologia, isso começou a ter forte reflexo no país nos últimos 5 anos, quando o Brasil passou a crescer e aparecer no mundo como um país emergente e que vai crescer muito a partir de agora, porém, não tem engenheiria de qualidade, não tem medicina de qualidade, tecnologia de qualidade, não tem profissionais com formação de qualidade para concorrer com os países desenvolvidos que encontram-se mais de 20 anos a frente do Brasil, isso é um fato e precisa ser visto imediatamente, pois reflete diretamente no desenvolvimento de toda nação.



10) MENORIDADE PENAL E TRABALHISTA A PARTIR DE 16 ANOS (o mundo está envelhecendo...): Fundamento: O Brasil é um dos poucos países que ainda possuem a cultura de tratar jovens de 15 a 18 anos como crianças, não responsáveis pelos seus atos, além de proibi-las de oferecer sua mão de obra, isso é erro fatal para toda a sociedade, afinal, o Brasil, assim como a grande maioria dos paises, estão envelhecendo e precisam mais do que nunca de mão de obra renovada, além do que, essa contradição hipócrita da lei, serve apenas para criar bandidos perigosos, que ao atingirem 18 anos, estão formados para o crime, já que não puderam trabalhar e buscaram apenas no crime sua formação. Na China, jovens tem permissão do governo para trabalhar normalmente (não apenas como estagiários como no Brasil) a partir dos 15 anos, desde que continuem estudando e, sim, respondem pelos seus crimes normalmente, como qualquer adulto com mais de 18 anos.



Este texto foi retirado do Blog do jornalista Joemir Beting da Rede Bandeirantes, segundo Joelmir, o texto não está na íntegra, já que não foi permitida a sua divulgação nos meios de comunicação, também, segundo o assessor que permitiu o "vazamento" do relatório da conversa com o primeiro ministro chinês, o governo brasileiro optou por não divulgar estas informações por não se tratarem da real missão do primeiro ministro ao Brasil, que era apenas para tratar de assuntos comerciais entre os dois paises, mas como diz Joelmir, para bom entendedor, apenas isso basta, ou seja, não há interesse do governo em divulgar esses fatos, pois, para o PT e demais governantes, do jeito que o Brasil se encontra é exatamente o jeito que eles sempre sonharam, um país que reina a impunidade política e o povo não tem vez nem voz, até porque, essa cultura que o sr Wen tanto cita, é exatamente o que poderia causar problemas na atual política brasileira, portanto, um povo acomodado e que apenas assiste de camarote o corrupto sacar dinheiro do seu próprio bolso, é o sonho de qualquer criminoso do colarinho branco. Joelmir Beting

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mahatma Gandhi

Perguntaram numa ocasião a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem o ser humano, ele respondeu assim:



"A Política sem Princípios, o Prazer sem Responsabilidade, a Riqueza sem Trabalho, a Sabedoria sem Carácter, os Negócios sem Moral, a Ciência sem Humanidade e a Oração sem Caridade.


A vida tem-me ensinado, que as pessoas são amáveis, se eu sou amável; que as pessoas estão tristes, se estou triste; que todos me querem bem, se eu quero o bem deles; que todos são maus, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu sorrio para eles; que há rostos amargurados, se estou amargurado; que o mundo é feliz, se eu sou feliz; que as pessoas tem nojo, se eu sinto nojo; que as pessoas são gratas, se eu tenho gratidão.


A vida é como um espelho: Se sorrio, o espelho me devolve o sorriso. A atitude que tomo na vida, é a mesma que a vida tomará ante mim."

segunda-feira, 19 de março de 2012

Renato Russo

É preciso amar as pessoas


Como se não houvesse amanhã

Porque se você parar pra pensar

Na verdade não há.



domingo, 18 de março de 2012

A corrupção e sua Filosofia

Uma operação intelectual de indulgência à corrupção atribui ao moralismo a ideia de que o poder pode não ser corrupto.




Um dos aspectos intrigantes da política brasileira é o silêncio nas universidades e a ausência do movimento estudantil no debate e nas manifestações contra a corrupção e a impunidade, dois pilares tradicionais do poder da oligarquia, que foram transformados agora no Brasil em política pública universalizada e em padrão de governança. Isso se tornou intolerável para uma parcela expressiva da sociedade, mas não parece sequer inquietar a juventude e o meio acadêmico.



Há duas pistas óbvias a seguir para chegar à razão dessa acomodação: a domesticação do movimento estudantil pelo governo e o aparelhamento partidário das universidades. E há outra, menos difundida, mas também relevante: o uso militante da idéia de que “o poder nasce da corrupção”. Trata-se de uma assertiva do repertório de condenação do capitalismo, da globalização e, junto com isso, da democracia representativa. Mas aqui, ela passou a servir também para legitimar a corrupção como arma política de supostos portadores da verdade transformadora da sociedade, que no caso seriam o PT e seu governo.





Esse pensamento germina num ambiente de distanciamento e mesmo aversão à política, com a expansão na juventude e no sistema de ensino de uma subjetividade ávida por competência para vencer ou sobreviver no mercado e, portanto, com pouca ou nenhuma disposição para questionamentos e muito menos para engajamento em causas difíceis e conflituosas, como é o caso da campanha anticorrupção e contra a impunidade.




Indignação e perseverança




O alarido na sociedade por uma política mais comprometida com a ética e por uma justiça mais republicana ganhou corpo no Brasil em meados de 2011, depois que o jornalista Juan Arias, correspondente do jornal El País, nos chamou às falas no artigo ‘Por que os brasileiros não reagem?’. O burburinho inicial se tornou fato político a partir dos protestos de 7 de setembro. De lá para cá, as manifestações não cessaram na rede e nas ruas.



Impulsionados, no começo, pela indignação, os movimentos se multiplicaram no país e definiram uma agenda substantiva. A perseverança na mobilização já rendeu avanços e mesmo algumas vitórias, como o reconhecimento da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, a confirmação do poder do CNJ de investigar e punir irregularidades de juízes, o veto a candidaturas com contas de campanha reprovadas, a discussão de projetos para limitar o foro privilegiado e ampliar a responsabilidade de autoridades, bem como alguns sinais de mais diligência no Judiciário para o acolhimento e julgamento de ações contra a corrupção.



Tudo isso, porém, é muito pouco frente à pandemia de corrupção que o governo empreende com seu esforço de reprodução de poder. Isso é exposto todo dia no noticiário da imprensa crítica e nas redes sociais, dando conta da multiplicação de fraudes em concorrências, desvios de dinheiro público, aparelhamento, nepotismo e tantos outros vícios e malfeitos em todos os escalões.



Apesar disso, as universidades e o movimento estudantil seguem omissos. Não se pode, porém, dizer que o problema é totalmente ignorado neste estamento crucial para a reflexão e ação da sociedade. Ouvem-se sim algumas vozes, mas não são contra a corrupção e sim contra a imprensa crítica, que veicula os escândalos. E teorias para desqualificar quem protesta, rotulando esta atitude de hipocrisia moralista. De resto, o silêncio. Por quê?



As três pistas



Sabe-se que o PT cresceu e chegou ao poder junto com os movimentos sociais e que estes passaram a compartilhar os governos junto com o partido. Há avanços que podem ser atribuídos a este processo, principalmente nas políticas sociais. Mas a contrapartida tem sido a domesticação dos movimentos. Ou seja, o preço dos ganhos sociais está sendo o enfraquecimento e o controle dos movimentos pelas oligarquias, que facilmente assimilaram o PT e lhe impuseram não só a prática da corrupção como forma de governo, mas também a neutralização ou mesmo a anulação dos conflitos em nome da governabilidade. A UNE, por exemplo, não passa hoje de uma repartição pública. É uma caricatura melancólica e decrépita da entidade que, no passado, combateu pela democracia e por todas as grandes causas da sociedade brasileira. É esta a primeira pista.



Sabe-se também da grande influência do PT nas universidades, principalmente na administração das federais. Vale lembrar o manifesto dos reitores em apoio a Dilma nas eleições de 2010. Imagine a milionária combinação de verbas, patrocínios, bolsas, oportunidades e homenagens para alunos e professores, manipuladas com esse aparelhamento. Quanta moeda de troca! Pense também no potencial de patrulhamento de vozes discordantes. Esta é a pista número dois. Frente a isso, as irregularidades na gestão das universidades, descobertas já em 13 estados, são troco na conta do prejuízo para a sociedade.



E há a referida operação intelectual de indulgência à corrupção, entrincheirada na noção que atribui “ao moralismo a idéia de que o poder pode não ser corrupto”, que é a nossa terceira pista.



Podemos segui-la, desde 2005, quanto eclodiu o escândalo do Mensalão. Naquela ocasião, o livro ‘Global: biopoder e luta em uma América Latina globalizada’ ia para o prelo. E os seus autores, Antonio Negri e Giuseppe Cocco, incluíram nele uma nota mantendo a avaliação positiva do Governo Lula, sustentada na obra, mesmo que a acusação de corrupção fosse demonstrada nas investigações que começavam.



Moral e ética




O argumento central é a distinção entre moral e ética. A moral, sob esta visão, afirma-se a partir de princípios abstratos, enquanto a ética é inseparável do processo e dos sujeitos que a produzem. Daí, os autores assumem que “o poder é sempre corrupto, pois é fruto da corrupção da democracia”. E concluem: “o moralismo continua afirmando que a democracia representativa deve ser ‘depurada’, quando é a própria representação que implica corrupção”.



Mais tarde, em outro livro, ‘Goodbye Mr. Socialism’, Negri formula a tese da justificativa do Mensalão com uma narrativa mais própria do vale-tudo da política: “Pagaram sistematicamente aos pequenos partidos para que apoiassem as leis propostas por Lula ao parlamento. Quem é corrupto? O sistema. De outro modo, Lula não podia governar porque os partidos evangélicos eram pagos pela oposição de direita. Assim funciona o poder”.




Como supor, porém, que as regras do jogo da corrupção sejam ditadas pelos esclarecidos estrategistas do PT em nome da salvação do povo? E o outro da relação? Como considerar a corrupção sem o poder do corruptor? Que evidência pode ser mais forte da submissão do PT às oligarquias que o uso da corrupção como ferramenta privilegiada de reprodução do poder?



Cabe suspeitar, portanto, que temos aqui um caso de suspensão da crítica ao poder quando se trata do poder do amigo.



A influência de Antonio Negri no PT e nos setores da academia caudatários do partido, não deve ser menosprezada. A Filosofia reverbera pouco e em círculos muito restritos dos partidos e mesmo da academia. Mas não se deve desconsiderar a força do pensamento sobre a ação e a inação na política. Negri é um dos principais renovadores do pensamento político contemporâneo. Lamentavelmente, sua repercussão no Brasil decorre menos do que vem produzindo de mais potente – como os conceitos de trabalho imaterial, império, multidão e comum, entre outras contribuições para dar conta das mutações na vida contemporânea – do que de sua militância.



Omissão e cumplicidade



Não é livre de controvérsia a tentação do filósofo de transformar o mundo, buscando sentido prático para as idéias. Boa parte da produção filosófica debate exatamente o tema da ação. Embora seja da essência do filósofo político querer tornar carne o seu verbo, também é fato que a teoria é uma caixa de ferramentas que serve ao conhecimento. Querer que ela seja mais que isso pode deslocá-la à condição de crença religiosa e levá-la a inspirar calamidades, como a história demonstra. Outro pensador contemporâneo, Slavoj Zizek sugere: “Leia Marx. Mas leia a 11ª. tese sobre Feuerbach ao contrário, aquela que diz que os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, quando devemos transformá-lo. Devemos parar de querer mudar o mundo às cegas, para interpretá-lo, saber o que ele é.”



Essa discussão nem ao menos é nova. Hannah Arendt, uma das mais influentes pensadoras do século passado, ao homenagear Martin Heidegger no livro ‘Homens em tempos sombrios’, constatou “uma tendência ao tirânico” nas teorias de quase todos os grandes pensadores: “não podemos sequer nos impedir de achar chocante, e talvez escandaloso, que tanto Platão como Heidegger, quando se engajaram nos afazeres humanos, tenham recorrido aos tiranos e ditadores”.




Não parece que esta constatação desqualifique ou mesmo diminua a tradição da Filosofia Política, cuja fundação é reivindicada para Maquivel, e na qual Negri e outros prestigiados pensadores contemporâneos se alinham. Mesmo sobrepondo as razões do estado ao moralismo e defendendo que é melhor vencer pelo ardil que pela força, Maquiavel não está necessariamente apoiando a corrupção de hoje no governo brasileiro e não pode ser responsabilizado pelos criminosos que se acobertam atrás do seu nome.




A obra de Negri certamente persistirá e continuará produzindo ação, da mesma forma que as obras de outros pensadores importantes. Mas inocentando a corrupção no Brasil, ele dá, aos que estão sob sua influência aqui – intelectuais, professores e estudantes – pretexto e fundamentação para a omissão e, portanto, para a cumplicidade com o que há de pior na política brasileira. Ironicamente, a indiferença é também uma das marcas da subjetividade produzida por relações aviltantes, exacerbadas na economia pós-industrial, que são criticadas pela teoria anticapitalista do próprio Negri.

Altamir Tojal

Por que os brasileiros não reagem?

O fato de que em apenas seis meses de governo a presidente Dilma Rousseff tenha tido que afastar dois ministros importantes, herdados do gabinete de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva (o da Casa Civil da Presidência, Antonio Palocci – uma espécie de primeiro-ministro – e o dos Transportes, Alfredo Nascimento), ambos caídos sob os escombros da corrupção política, tem feito sociólogos se perguntarem por que neste país, onde a impunidade dos políticos corruptos chegou a criar uma verdadeira cultura de que “todos são ladrões” e que “ninguém vai para a prisão”, não existe o fenômeno, hoje em moda no mundo, do movimento dos indignados.






Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam? Não lhes importa que tantos políticos que os representam no governo, no Congresso, nos estados ou nos municípios sejam descarados salteadores do erário público? É o que se perguntam não poucos analistas e blogueiros políticos.





Nem sequer os jovens, trabalhadores ou estudantes, manifestaram até agora a mínima reação ante a corrupção daqueles que os governam.

Curiosamente, a mais irritada diante do saque às arcas do Estado parece ser a presidente Rousseff, que tem mostrado publicamente seu desgosto pelo “descontrole” atual em áreas do seu governo e tirou literalmente – diz-se que a purga ainda não acabou – dois ministros-chave, com o agravante de que eram herdados do seu antecessor, o popular ex-presidente Lula, que teria pedido que os mantivesse no seu governo.





A imprensa brasileira sugere que Rousseff começou – e o preço que terá que pagar será elevado – a se desfazer de uma certa “herança maldita” de hábitos de corrupção que vêm do passado.





E as pessoas das ruas, por que não fazem eco ressuscitando também aqui o movimento dos indignados? Por que não se mobilizam as redes sociais?





O Brasil, que, motivado pela chamada marcha das Diretas Já (uma campanha política levada a cabo durante os anos 1984 e 1985, na qual se reivindicava o direito de eleger o presidente do país pelo voto direto), se lançou nas ruas contra a ditadura militar para pedir eleições, símbolo da democracia, e também o fez para obrigar o ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) a deixar a Presidência da República, por causa das acusações de corrupção que pesavam sobre ele, hoje está mudo ante a corrupção.





As únicas causas capazes de levar às ruas até dois milhões de pessoas são a dos homossexuais, a dos seguidores das igrejas evangélicas na celebração a Jesus e a dos que pedem a liberalização da maconha.





Será que os jovens, especialmente, não têm motivos para exigir um Brasil não só mais rico a cada dia ou, pelo menos, menos pobre, mais desenvolvido, com maior força internacional, mas também um Brasil menos corrupto em suas esferas políticas, mais justo, menos desigual, onde um vereador não ganhe até dez vezes mais que um professor e um deputado cem vezes mais, ou onde um cidadão comum depois de 30 anos de trabalho se aposente com 650 reais (300 euros).





O Brasil será em breve a sexta potência econômica do mundo, mas segue atrás na desigualdade social, na defesa dos direitos humanos, onde a mulher ainda não tem o direito de abortar, o desemprego das pessoas de cor é de até 20%, frente a 6% dos brancos, e a polícia é uma das que mais matam no mundo.





Há quem atribua a apatia dos jovens em ser protagonistas de uma renovação ética no país ao fato de que uma propaganda bem articulada os teria convencido de que o Brasil é hoje invejado por meio mundo, e o é em outros aspectos.





E que a retirada da pobreza de 30 milhões de cidadãos lhes teria feito acreditar que tudo vai bem, sem entender que um cidadão de classe média europeia equivale ainda hoje a um brasileiro rico.





Outros atribuem o fato à tese de que os brasileiros são gente pacífica, pouco dada aos protestos, que gostam de viver felizes com o muito ou o pouco que têm e que trabalham para viver em vez de viver para trabalhar.





Tudo isso também é certo, mas não explica que num mundo globalizado – onde hoje se conhece instantaneamente tudo o que ocorre no planeta, começando pelos movimentos de protesto de milhões de jovens que pedem democracia ou a acusam de estar degenerada – os brasileiros não lutem para que o país, além de enriquecer, seja também mais justo, menos corrupto, mais igualitário e menos violento em todos os níveis.





Este Brasil, com o qual os honestos sonham deixar como herança a seus filhos e que – também é certo – é ainda um país onde sua gente não perdeu o gosto de desfrutar o que possui, seria um lugar ainda melhor se surgisse um movimento de indignados capaz de limpá-lo das escórias de corrupção que abraçam hoje todas as esferas do poder.





Juan Arias - El País no Brasil

sábado, 3 de março de 2012

Cidade “indormível” (Crônica )

Relato a experiência minha e de muitos outros: há noites em que é impossível dormir. Como esta. Levanto-me e vou escrever. São quatro da madrugada. Desde as duas, estive me virando na cama. Não é insônia. É o ruído que sobe da rua. Como a coisa mais normal do mundo. Vozerio e gargalhadas que furam até janela antirruído. Quem não pode comprar isolamento acústico tem que fugir para o campo? Noites de sexta e de sábado, em especial, são um suplício. Jovens (e não jovens) varam a noite conversando e rindo alto. Danem-se os panacas que tentam descansar como gente normal. Calculo o tormento dos pobres pais de crianças pequenas. “Varam a noite” não é exagero. Quem se levanta às seis da manhã ainda os vê na calçada. Latinhas e garrafas vazias foram descartadas diretamente no passeio ou na sarjeta. Ainda que perto se encontrem cestos de lixo. Para que se preocupar com isso? Nossas calçadas e ruas são tão espaçosas!


Não sou um ermitão confinado por engano na urbe. Nem defendo o replantio da antiga floresta, que só conhecia ruídos de animais noctívagos. Entendo muito bem que vivemos numa cidade, não mais na selva bruta. A cada cidadão é assegurado o direito de usar os espaços públicos. Respeito a liberdade de reunião, assim como a de conversar na calçada o quanto se queira. Mas não num volume próprio de torcida de futebol. Há limites aceitos e respeitados por pessoa minimamente civilizada. Que me perdoe quem discorda, mas desprezar normas legítimas de convivência não é atitude cidadã. Cidadão reconhece aos outros o mesmo que exige para si. Mostrem-me um único ser normal que concorde com algazarra a lhe impedir o justo descanso. O sono é inadiável necessidade da natureza humana. Não existe a pretensa liberdade de incomodar o repouso alheio. Pelo menos da meia-noite às seis da manhã. O direito que alguns têm de se manterem acordados é o mesmo que os outros têm de dormir. Não posso impedir que desocupados passem a noite inteira batendo papo na rua. Mas eles, igualmente, não podem infernizar meu repouso em horas mortas da noite. Já nem digo a partir das vinte e duas, como estabelece a lei. É triste perceber que, para alguns, leis existem para serem infringidas. E para os “espertos” rirem dos tolos que as observam.

Tem mais. Nem sempre os artistas se limitam a conversas e cachinadas estrondosas. Há também o tosco som automotivo. Idiotices musicais de qualidade mais que discutível, golpes como de bate-estacas, composições de gosto de besouro e palavreado chulo… Às vezes, por poucos minutos. O estrago, porém, está feito. Já acordaram dez quadras em volta. E lá se vai o paspalho, estupidamente feliz, azucrinar moradores de outros cantos. Isso quando não se fazem ouvir, assim do nada, berros histéricos, palavrões cabeludos, assuada gratuita, como se a rua estivesse tomada pelo surto psicótico de algum infeliz.

A querida Maringá, que brotou da mata, abriga uns riquinhos que nada produzem, mas incomodam meio mundo. São mais broncos que os machadeiros da antiga derrubada. Os pobres trabalhadores braçais projetavam um futuro radioso para os filhos. Os pernósticos moderninhos só enxergam o próprio umbigo. Cultura não se identifica com usar carro importado, vestir roupa de grife e ocupar vaga de universidade.

A solução? Queixar-se aos órgãos competentes, muitos aconselham. Mas será que adianta?

( Do padre Orivaldo Robles: )




sexta-feira, 2 de março de 2012

TÁ ESCULO AQUI ....

A mulher recebe o amante em casa enquanto o marido trabalha.


Seu filho de seis anos chega da escola mais cedo, vê os dois

juntos e se

esconde no armário do quarto para espiar.

O

marido também volta para casa inesperadamente e a mulher resolve

esconder o amante no armário, sem perceber que o filho já

estava lá.




O menininho

diz: - Ta esculo aqui...

O amante responde - É... Tá

mesmo...

Menino - Eu tenho uma bola de beisebol

Amante -

Legal...

Menino - Quer comprar?

Amante - Não,

obrigado...

Menino: Meu pai tá lá fora..

Amante -

Ok, quanto?

Menino - Duzentos reais...



Algumas semanas

depois, lá estão o garoto e o amante presos no

armário

novamente.

Menino - Tá esculo aqui..

Amante - É... Tá mesmo...

Menino - Eu tenho uma luva

de beisebol.

O amante, se lembrando da última vez, pergunta ao

garoto: Quanto é?

O Menino - Setecentos reais.

Amante -

Feito!



Dias depois, o pai diz ao garoto, pegue a sua luva e a

sua bola de

beisebol, vamos lá no quintal para eu te ensinar

como se joga..



O menino responde, não posso, vendi a

luva e a bola...

O pai pergunta, por quanto você vendeu?



Novecentos reais, responde o menino.



O pai,

horrorizado, diz ao menino que isso não se faz, cobrar tanto de

seus amiguinhos por coisas que custam barato.



E leva o filho

à igreja para que confesse para o padre.

Chegando lá, o

pai leva o menino ao confessionário e fecha a porta.

O menino

diz - Tá esculo aqui...



O padre responde- Nem vem!



Eu não vou comprar mais bosta nenhuma!!

quinta-feira, 1 de março de 2012

( Intervalo )Lucio Dalla - Caruso ... Grazie di tutto!



Caruso


Qui dove il mare luccica,

E tira forte il vento

Sulla vecchia terrazza

Davanti al golfo di surriento

Uno uomo abbracia una ragazza

Dopo che aveva pianto

Poi si schiarisce la voce,

E ricomincia il canto





Te voglio bene assai

Ma tanto tanto bene sai

É una catena ormai

Che scioglie il sangue tinto vene sai...





Vide le luci in mezzo al mare,

Penso alle notti là in america

Ma erano solo le lampare

E la bianca scia di un'elica

Senti il dolore nella musica,

E si alzo dal pianoforte

Ma quando vide uscire

La luna da una nuvola,

Gli sembro piu dolce anche la morte

Guardò negli occhi la ragazza,

Quegli occhi verdi come il mare

Poi all'improvviso usci una lacrima

E lui credette di affogare





Te voglio bene assai

Ma tanto tanto bene sai

É una catena ormai

Che scioglie il sangue tinto vene sai





Potenza della lirica,

Dove ogni dramma è un falso

Che con un po' di trucco e con la mimica

Puoi diventare un altro

Ma due occhi che ti guardano,

Cosi vicine e veri

Ti fan scordare le parole,...

Confondono i pensieri

Cosi diventa tutto piccolo,

Anche le notti là in america

Ti volti e vedi la tua vita,

Dietro la scia di un'elica

Ma si, è la vita che finisce,

E non ci penso poi tanto

Anzi, si sentiva gia felice,

E ricomincio il suo canto





Te voglio bene assai

Ma tanto tanto bene sai

É una catena ormai

Che scioglie il sangue tinto vene sai





Caruso

Aqui onde o mar brilha

e sopra forte o vento

sobre um velho terraço

em frente ao Golfo de Sorrento

um homem abraça uma mulher

depois de haver chorado

depois limpa a voz

e recomeça o canto





Eu te amo tanto

mas tanto, tanto, tanto, sabe?

é uma "corrente"

que faz o sangue queimar nas veias, sabe?





viu luzes em alto-mar

lembrou de noites lá na América

mas eram só lanternas a brilhar

no rastro branco de uma hélice

sentiu doer a música

se levantou do piano

mas vendo a lua surgir

atrás de uma nuvem

até a morte lhe pareceu mais doce

olhou fundo nos olhos da mulher

aqueles olhos verdes como o mar

de repente viu escapar uma lágrima

e pensou esta a se afogar





Eu te amo tanto

mas tanto, tanto, tanto, sabe?

é uma "corrente"

que faz o sangue queimar nas veias, sabe?





Que poder é esse da ópera

onde todo drama é falso

onde com um pouco de maquiagem e representação

podemos nos transformar em outro

mas quando dois olhos te olham assim

tão perto e verdadeiros

te fazem esquecer as palavras

confundem teus pensamentos

então fica tudo tão pequeno

até as noites lá na América

você se vira e vê toda a sua vida

no rastro branco de uma hélice

mas é isso, é a vida que termina

mas ele nem se preocupou

ao contrário, já se sentia tão feliz

que recomeçou seu canto





Eu te amo tanto

mas tanto, tanto, tanto, sabe?

é uma "corrente"

que faz o sangue queimar nas veias, sabe?

Estratégia do Nagib

Zezão parou o caminhão na frente da loja do Seu Nagib e falou:




- Seu Nagib, tem aqui um caminhão de arroz sem nota pela metade do preço, o senhor aceita?



- Claro que Nagib aceita - e vira-se para o filho.



- Kaled, vai bra esquina e se abarecer fiscal vem corendo avisar babai.



Começam a descarregar e, no meio, aparece Kaledinho:- Babai!... Fiscal vem vindo



- Bára tudo e volta caregar - grita Nagib.



Chega o fiscal:- Venda grande não é seu Nagib?



- Ôh ôh, melhor venda do ano que Nagib feiz...



- E isso aí tem nota?



- Ainda num tem nota borquê Nagib está esberando carega bra ver quanto mercadoria cabe na caminhon... daí, Nagib tira nota.



- Não pode! diz o fiscal. A nota fiscal tem de ser emitida antes de carregar!



- Ah!.... Antão bára tudo, que Nagib non qué brobrema com receita!...- Volta, volta, descarega tudo caminhón e guarda lá dentro do loja!....

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Aprendi...

- Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina. (4 anos)






- Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso. (7 anos)





- Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta. (8 anos)





- Aprendi que se pode estar apaixonado por 4 garotas ao mesmo tempo. (9 anos)





- Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão. (10 anos)





- Aprendi que se tenho problemas na escola, tenho mais ainda em casa. (11 anos)





- Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo. (13 anos)





- Aprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada. (15 anos)





- Aprendi que os grandes problemas sempre começam pequenos. (20 anos)





- Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou. (25 anos)





- Aprendi que se pode fazer num instante algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda. (28 anos)





- Aprendi que para todo o lugar que vou, os piores motoristas me seguem. (29 anos)





- Aprendi que casais que não tem filhos, sabem melhor como você deve educar os seus. (29 anos)





- Aprendi que é mais fácil fazer amigo do que se livrar dele. (30 anos)





- Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo. (33 anos)





- Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada. (34 anos)





- Aprendi que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz: contas bancárias e banheiros separados. (36 anos)





- Aprendi que se quiser ser convidado a festas, tenho que dá-las. (38 anos)





- Aprendi que toda a vez que estou viajando gostaria de estar em casa e toda vez que estou em casa gostaria de estar viajando. (39 anos)





- Aprendi que a época que preciso realmente de férias é justamente quando acabei de voltar delas. (40 anos)





- Aprendi que nunca se conhece bem os amigos até que se tire férias com eles. (41 anos)





- Aprendi que se você está levando uma vida sem fracassos, você não está correndo riscos o suficiente. (42 anos)





- Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo. (42 anos)





- Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia simplesmente mandando-lhe um pequeno cartão. (45 anos)





- Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional a espessura das toalhas. (46 anos)





- Aprendi que crianças e avós são aliados naturais. (47 anos)





- Aprendi que se você cuidar bem de seus empregados, eles cuidarão bem e seus clientes. (49 anos)





- Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo. (51 anos)





- Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo. (54 anos)





- Aprendi que é impossível tirar férias sem engordar cinco quilos. (55 anos)





- Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele. (63 anos)





- Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar pra lá. (64 anos)





- Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo, nunca acontecem. (65 anos)





- Aprendi que todas as pessoas que dizem que "dinheiro não é tudo" geralmente tem muito. (66 anos)





- Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais. (67 anos)





- Aprendi que nunca você deve ir para cama sem resolver uma briga. (71 anos)





- Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas. (72 anos)





- Aprendi que envelhecer é importante se você é um queijo. (76 anos)





- Aprendi que te amei menos do que deveria. (80 anos)





- Aprendi que tenho muito a aprender. (81 anos)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Tales de Mileto

Um sofista se aproximou de Tales de Mileto, um dos Sete Sábios da Grécia Antiga, e intentou confundi-lo com as perguntas mais difíceis. Porém o Sábio de Mileto esteve à altura da prova porque respondeu a todas as perguntas sem a menor vacilação e assim mesmo com a maior exatidão.






1 - Qual é a coisa mais antiga?

Deus, porque sempre tem existido.





2 - Qual é a coisa mais formosa?

O Universo, porque é obra de Deus.





3 - Qual é a maior de todas as coisas?

O Espaço, porque contém todo o Criador.





4 - Qual é a coisa mais constante?

A esperança, porque permanece no homem depois que haja perdido todo o mais.





5 - Qual é a melhor de todas as coisas?

A Virtude, porque sem ela não existe nada de bom.





6 - Qual é a mais rápida de todas as coisas?

O Pensamento, porque em menos de um minuto pode voar até o final do Universo.





7 - Qual é a mais forte de todas as coisas?

A Necessidade, porque faz com que o homem enfrente todos os perigos da vida.





8 - Qual é a mais fácil de todas as coisas?

Dar conselhos.





Porém, quando chegou à nona pergunta, o Sábio disse um paradoxo:





9 - Qual é a mais difícil de todas as coisas?





E o Sábio de Mileto replicou:

Conhecer a si mesmo.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

( Intervalo ) Secret Service - Destiny Of Love

Cuidado

CUIDE DO SEU AMOR!!!


SEU MARIDO OU SUA MULHER, NAMORADO, AMANTE, FICANTE - ENGORDOU?

TÁ FEIO(A)?

VELHO(A)?

SEM GRAÇA?



Incentive-o(a) a andar 5 km de manhã e outros 5 km à tarde.





Em uma semana ele(a) já estará a 70 km de distância...

sábado, 28 de janeiro de 2012

Do largado

Os momentos mais difíceis da vida, ao menos pra mim, são estes quatro primeiros dias após o domingo.”

domingo, 15 de janeiro de 2012

Índios ( Legião Urbana )

Quem me dera ao menos uma vez


Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem

Conseguiu me convencer que era prova de amizade

Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.



Quem me dera ao menos uma vez

Esquecer que acreditei que era por brincadeira

Que se cortava sempre um pano-de-chão

De linho nobre e pura seda.



Quem me dera ao menos uma vez

Explicar o que ninguém consegue entender

Que o que aconteceu ainda está por vir

E o futuro não é mais como era antigamente.



Quem me dera ao menos uma vez

Provar que quem tem mais do que precisa ter

Quase sempre se convence que não tem o bastante

Fala demais por não ter nada a dizer.



Quem me dera ao menos uma vez


Que o mais simples fosse visto


Como o mais importante


Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.



Quem me dera ao menos uma vez

Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três

E esse mesmo Deus foi morto por vocês

Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.



Eu quis o perigo e até sangrei sozinho

Entenda

Assim pude trazer você de volta pra mim

Quando descobri que é sempre só você

Que me entende do iní­cio ao fim.



E é só você que tem a cura pro meu vício

De insistir nessa saudade que eu sinto

De tudo que eu ainda não vi.



Quem me dera ao menos uma vez


Acreditar por um instante em tudo que existe


E acreditar que o mundo é perfeito


E que todas as pessoas são felizes.



Quem me dera ao menos uma vez

Fazer com que o mundo saiba que seu nome

Está em tudo e mesmo assim

Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.



Quem me dera ao menos uma vez

Como a mais bela tribo

Dos mais belos índios

Não ser atacado por ser inocente.



Eu quis o perigo e até sangrei sozinho

Entenda

Assim pude trazer você de volta pra mim

Quando descobri que é sempre só você

Que me entende do início ao fim.



E é só você que tem a cura pro meu vício

De insistir nessa saudade que eu sinto

De tudo que eu ainda não vi.



Nos deram espelhos e vimos um mundo doente

Tentei chorar e não consegui.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cão esfaqueado no Paraná. Mais um crime impune???

Mais um brutal crime aconteceu no Paraná.




Outro cão, vítima de um monstro foi brutalmente esfaqueado na noite de 31/12 quando, por medo dos fogos tentou se esconder embaixo do carro do indivíduo conhecido por Alcides Godói da Silva, morador da rua Gino Marli Pizzano, 370 Conradinho Paraná.



As cenas que verão, se tiverem coragem, são fortes.



Será que esse é o mundo no qual seremos obrigados a viver doravante???



Assinem a Petição Pública http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N18697 e vamos exigir das autoridades que façam a sua parte para que não tenhamos que fazer reviver o "olho por olho e dente por dente".



Se matar um animal não der em nada, matar o assassino deste também não poderá dar.



Isto não é apologia ao crime, é: JUSTIÇA ONDE NÃO HÁ JUSTIÇA.