segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Meu encontro com Nem ( RUTH DE AQUINO )Revista Época
Era sexta-feira 4 de novembro. Cheguei à Rua 2 às 18 horas. Ali fica, num beco, a casa comprada recentemente por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, por R$ 115 mil. Apenas dez minutos de carro separam minha casa no asfalto do coração da Rocinha. Por meio de contatos na favela com uma igreja que recupera drogados, traficantes e prostitutas, ficara acertado um encontro com Nem. Aos 35 anos, ele era o chefe do tráfico na favela havia seis anos. Era o dono do morro.
Queria entender o homem por trás do mito do “inimigo número um” da cidade. Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Temido e cortejado. Às terças-feiras, recebia a comunidade e analisava pedidos e disputas. Sexta era dia de pagamentos. Me disseram que ele dormia de dia e trabalhava à noite – e que é muito ligado à mãe, com quem sai de braços dados, para conversar e beber cerveja. Comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve.
Logo que cheguei, soube que tinha passado por ele junto à mesa de pingue-pongue na rua. Todos sabiam que eu era uma pessoa “de fora”, do outro lado do muro invisível, no asfalto. Valas e uma montanha de lixo na esquina mostram o abandono de uma rua que já teve um posto policial, hoje fechado. Uma latinha vazia passa zunindo perto de meu rosto – tinha sido jogada por uma moça de short que passou de moto.
Aguardei por três horas, fui levada a diferentes lugares. Meus intermediários estavam nervosos porque “cabeças rolariam se tivesse um botãozinho na roupa para gravar ou uma câmera escondida”. Cheguei a perguntar: “Não está havendo uma inversão? Não deveria ser eu a estar nervosa e com medo?”. Às 21 horas, na garupa de um mototáxi, sem capacete, subi por vielas esburacadas e escuras, tirando fino dos ônibus e ouvindo o ruído da Rocinha, misto de funk, alto-falantes e televisores nos botequins. Cruzei com a loura Danúbia, atual mulher de Nem, pilo-tando uma moto laranja, com os cabelos longos na cintura. Fui até o alto, na Vila Verde, e tive a primeira surpresa.
LOGÍSTICA
A Rocinha é uma das maiores favelas do Rio. Entre os bairros ricos da Zona Sul e a Barra da Tijuca, é um ponto estratégico para o crime .Não encontrei Nem numa sala malocada, cercado de homens armados. O cenário não podia ser mais inocente. Era público, bem iluminado e aberto: o novo campo de futebol da Rocinha, com grama sintética. Crianças e adultos jogavam. O céu estava estrelado e a vista mostrava as luzes dos barracos que abrigam 70 mil moradores. Nem se preparava para entrar em campo. Enfaixava com muitos esparadrapos o tornozelo direito. Mal me olhava nesse ritual. Conversava com um pastor sobre um rapaz viciado de 22 anos: “Pegou ele, pastor? Não pode desistir. A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém. Caraca, ele estava limpo, sem droga, tinha encontrado um emprego... me fala depois”, disse Nem. Colocou o meião, a tornozeleira por cima e levantou, me olhando de frente.
Foi a segunda surpresa. Alto, moreno e musculoso, muito diferente da imagem divulgada na mídia, de um rapaz franzino com topete descolorido e riso antipático, como o do Coringa. Nem é pai de sete filhos. “Dois me adotaram; me chamam de pai e me pedem bênção.” O último é um bebê com Danúbia, que montou um salão de beleza, segundo ele “com empréstimo no banco, e está pagando as prestações”. Nem é flamenguista doente. Mas vestia azul e branco, cores de seu time na favela. Camisa da Nike sem manga, boné, chuteiras.
– Em que posição você joga, Nem? – perguntei.
– De teimoso – disse, rindo –, meu tornozelo é bichado e ninguém me respeita mais em campo.
Foi uma conversa de 30 minutos, em pé. Educado, tranquilo, me chamou de senhora, não falou palavrão e não comentou acusações que pesam contra ele. Disse que não daria entrevista. “Para quê? Ninguém vai acreditar em mim, mas não sou o bandido mais perigoso do Rio.” Não quis gravador nem fotos. Meu silêncio foi mantido até sua prisão. A seguir, a reconstituição de um extrato de nossa conversa.
Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? "Nem, líder do tráfico UPP “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”
Beltrame “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito. UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade.”
Religião “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus. Aprendi a rezar criancinha, com meu pai. Mas só de uns sete anos para cá comecei a entender melhor os crentes. Acho que Deus tem algum plano para mim. Ele vai abrir alguma porta.”
Prisão “É muito ruim a vida do crime. Eu e um monte queremos largar. Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos. Porque o pai tem mais autoridade que a mãe. Diz que não, e é não. Na Colômbia, eles tiraram do crime milhares de guerrilheiros das Farc porque deram anistia e oportunidade para se integrarem à sociedade. Não peço anistia. Quero pagar minha dívida com a sociedade.”
Drogas “Não uso droga, só bebo com os amigos. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico. Não negocio crack e proíbo trazer crack para a Rocinha. Porque isso destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente.”
Recuperação “Mando para a casa de recuperação na Cidade de Deus garotas prostitutas, meninos viciados. Para não cair na vida nem ficar doente com aids, essa meninada precisa ter família e futuro. A UPP, para dar certo, precisa fazer a inclusão social dessas pessoas. É o que diz o Beltrame. E eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.”
Ídolo “Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil.”
Policiais “Pago muito por mês a policiais. Mas tenho mais policiais amigos do que policiais a quem eu pago. Eles sabem que eu digo: nada de atirar em policial que entra na favela. São todos pais de família, vêm para cá mandados, vão levar um tiro sem mais nem menos?”
Tráfico “Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.”
Nem estava ansioso para jogar futebol. Acabara de sair da academia onde faz musculação. Não me mandou embora, mas percebi que meu tempo tinha acabado. Desci a pé. Demorei a dormir.
Queria entender o homem por trás do mito do “inimigo número um” da cidade. Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Temido e cortejado. Às terças-feiras, recebia a comunidade e analisava pedidos e disputas. Sexta era dia de pagamentos. Me disseram que ele dormia de dia e trabalhava à noite – e que é muito ligado à mãe, com quem sai de braços dados, para conversar e beber cerveja. Comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve.
Logo que cheguei, soube que tinha passado por ele junto à mesa de pingue-pongue na rua. Todos sabiam que eu era uma pessoa “de fora”, do outro lado do muro invisível, no asfalto. Valas e uma montanha de lixo na esquina mostram o abandono de uma rua que já teve um posto policial, hoje fechado. Uma latinha vazia passa zunindo perto de meu rosto – tinha sido jogada por uma moça de short que passou de moto.
Aguardei por três horas, fui levada a diferentes lugares. Meus intermediários estavam nervosos porque “cabeças rolariam se tivesse um botãozinho na roupa para gravar ou uma câmera escondida”. Cheguei a perguntar: “Não está havendo uma inversão? Não deveria ser eu a estar nervosa e com medo?”. Às 21 horas, na garupa de um mototáxi, sem capacete, subi por vielas esburacadas e escuras, tirando fino dos ônibus e ouvindo o ruído da Rocinha, misto de funk, alto-falantes e televisores nos botequins. Cruzei com a loura Danúbia, atual mulher de Nem, pilo-tando uma moto laranja, com os cabelos longos na cintura. Fui até o alto, na Vila Verde, e tive a primeira surpresa.
LOGÍSTICA
A Rocinha é uma das maiores favelas do Rio. Entre os bairros ricos da Zona Sul e a Barra da Tijuca, é um ponto estratégico para o crime .Não encontrei Nem numa sala malocada, cercado de homens armados. O cenário não podia ser mais inocente. Era público, bem iluminado e aberto: o novo campo de futebol da Rocinha, com grama sintética. Crianças e adultos jogavam. O céu estava estrelado e a vista mostrava as luzes dos barracos que abrigam 70 mil moradores. Nem se preparava para entrar em campo. Enfaixava com muitos esparadrapos o tornozelo direito. Mal me olhava nesse ritual. Conversava com um pastor sobre um rapaz viciado de 22 anos: “Pegou ele, pastor? Não pode desistir. A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém. Caraca, ele estava limpo, sem droga, tinha encontrado um emprego... me fala depois”, disse Nem. Colocou o meião, a tornozeleira por cima e levantou, me olhando de frente.
Foi a segunda surpresa. Alto, moreno e musculoso, muito diferente da imagem divulgada na mídia, de um rapaz franzino com topete descolorido e riso antipático, como o do Coringa. Nem é pai de sete filhos. “Dois me adotaram; me chamam de pai e me pedem bênção.” O último é um bebê com Danúbia, que montou um salão de beleza, segundo ele “com empréstimo no banco, e está pagando as prestações”. Nem é flamenguista doente. Mas vestia azul e branco, cores de seu time na favela. Camisa da Nike sem manga, boné, chuteiras.
– Em que posição você joga, Nem? – perguntei.
– De teimoso – disse, rindo –, meu tornozelo é bichado e ninguém me respeita mais em campo.
Foi uma conversa de 30 minutos, em pé. Educado, tranquilo, me chamou de senhora, não falou palavrão e não comentou acusações que pesam contra ele. Disse que não daria entrevista. “Para quê? Ninguém vai acreditar em mim, mas não sou o bandido mais perigoso do Rio.” Não quis gravador nem fotos. Meu silêncio foi mantido até sua prisão. A seguir, a reconstituição de um extrato de nossa conversa.
Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? "Nem, líder do tráfico UPP “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”
Beltrame “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito. UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade.”
Religião “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus. Aprendi a rezar criancinha, com meu pai. Mas só de uns sete anos para cá comecei a entender melhor os crentes. Acho que Deus tem algum plano para mim. Ele vai abrir alguma porta.”
Prisão “É muito ruim a vida do crime. Eu e um monte queremos largar. Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos. Porque o pai tem mais autoridade que a mãe. Diz que não, e é não. Na Colômbia, eles tiraram do crime milhares de guerrilheiros das Farc porque deram anistia e oportunidade para se integrarem à sociedade. Não peço anistia. Quero pagar minha dívida com a sociedade.”
Drogas “Não uso droga, só bebo com os amigos. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico. Não negocio crack e proíbo trazer crack para a Rocinha. Porque isso destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente.”
Recuperação “Mando para a casa de recuperação na Cidade de Deus garotas prostitutas, meninos viciados. Para não cair na vida nem ficar doente com aids, essa meninada precisa ter família e futuro. A UPP, para dar certo, precisa fazer a inclusão social dessas pessoas. É o que diz o Beltrame. E eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.”
Ídolo “Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil.”
Policiais “Pago muito por mês a policiais. Mas tenho mais policiais amigos do que policiais a quem eu pago. Eles sabem que eu digo: nada de atirar em policial que entra na favela. São todos pais de família, vêm para cá mandados, vão levar um tiro sem mais nem menos?”
Tráfico “Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.”
Nem estava ansioso para jogar futebol. Acabara de sair da academia onde faz musculação. Não me mandou embora, mas percebi que meu tempo tinha acabado. Desci a pé. Demorei a dormir.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
A executiva bem sucedida
Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências: nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial, ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho, implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...
Max Gehringer
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências: nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial, ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho, implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...
Max Gehringer
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
TORRADAS QUEIMADAS
Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava
de fazer um
lanche, tipo café da manhã, na hora do
jantar. E lembro especialmente de uma
noite, quando ela fez um lanche
desses, depois de um dia de trabalho, muito
duro.
Naquela noite
longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos,
linguiça e torradas
bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Lembro de ter esperado um pouco,
para ver se alguém notava o
fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua
torrada, sorrir para
minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na
escola.
Eu não lembro do que respondi, mas de ter olhado
para ele lambuzando a
torrada com manteiga e geléia e
engolindo cada bocado.
Quando deixei a mesa naquela noite, ouvi minha
mãe se desculpando por haver
queimado a torrada. E nunca
esquecerei o que ele disse:
" - Amor, eu adoro torrada
queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo
de boa noite a meu pai,
eu lhe perguntei se ele tinha realmente
gostado da torrada queimada. Ele me
envolveu em seus braços e
me disse:
" - Companheiro, sua mãe teve um dia de
trabalho muito pesado e estava
realmente cansada.... Além
disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém
A
vida é cheia de imperfeições e as pessoas não
são perfeitas. E eu também
não sou o melhor
marido, empregado, ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido
através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias
escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma
das chaves mais
importantes para criar relacionamentos
saudáveis e duradouros.
Essa é a minha
oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o
bem ou o
mal colocando-as aos pés de
Deus. Porque afinal,
ele é o único que poderá
lhe dar uma
relação na qual uma torrada queimada não seja um
evento
destruidor "
De fato, poderíamos estender
esta lição para qualquer tipo de
relacionamento: entre
marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com
amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de
outra pessoa, mas no seu
próprio. Veja pelos olhos de
Deus e sinta pelo coração dele; você
apreciará
o calor de cada alma, incluindo a sua.
As
pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que
lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você
as fez se sentir.
Beijo grande... Muita Paz e muita luz.
AS
COISAS QUE QUEREMOS E PARECEM IMPOSSÍVEIS SÓ PODEM SER
CONSEGUIDAS COM
UMA TEIMOSIA PACÍFICA...
Devemos aceitar
as diferenças, entender...compreender e deixar que os olhos
da
alma fale através do coração.
Abraços
de fazer um
lanche, tipo café da manhã, na hora do
jantar. E lembro especialmente de uma
noite, quando ela fez um lanche
desses, depois de um dia de trabalho, muito
duro.
Naquela noite
longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos,
linguiça e torradas
bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Lembro de ter esperado um pouco,
para ver se alguém notava o
fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua
torrada, sorrir para
minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na
escola.
Eu não lembro do que respondi, mas de ter olhado
para ele lambuzando a
torrada com manteiga e geléia e
engolindo cada bocado.
Quando deixei a mesa naquela noite, ouvi minha
mãe se desculpando por haver
queimado a torrada. E nunca
esquecerei o que ele disse:
" - Amor, eu adoro torrada
queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo
de boa noite a meu pai,
eu lhe perguntei se ele tinha realmente
gostado da torrada queimada. Ele me
envolveu em seus braços e
me disse:
" - Companheiro, sua mãe teve um dia de
trabalho muito pesado e estava
realmente cansada.... Além
disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém
A
vida é cheia de imperfeições e as pessoas não
são perfeitas. E eu também
não sou o melhor
marido, empregado, ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido
através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias
escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma
das chaves mais
importantes para criar relacionamentos
saudáveis e duradouros.
Essa é a minha
oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o
bem ou o
mal colocando-as aos pés de
Deus. Porque afinal,
ele é o único que poderá
lhe dar uma
relação na qual uma torrada queimada não seja um
evento
destruidor "
De fato, poderíamos estender
esta lição para qualquer tipo de
relacionamento: entre
marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com
amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de
outra pessoa, mas no seu
próprio. Veja pelos olhos de
Deus e sinta pelo coração dele; você
apreciará
o calor de cada alma, incluindo a sua.
As
pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que
lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você
as fez se sentir.
Beijo grande... Muita Paz e muita luz.
AS
COISAS QUE QUEREMOS E PARECEM IMPOSSÍVEIS SÓ PODEM SER
CONSEGUIDAS COM
UMA TEIMOSIA PACÍFICA...
Devemos aceitar
as diferenças, entender...compreender e deixar que os olhos
da
alma fale através do coração.
Abraços
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
ITAMAR SUPERA JESUS CRISTO
Itamar chegando, "merecidamente", ao Céu, parecia orgulhoso.
São Pedro estranhou e questionou.
Porque essa cara de felicidade?
E Itamar respondeu:
- Pedrão, superei o Mestre. Quando Ele morreu, tinha só dois ladrões ao
lado...
E Pedro, surpreso:
- E onde está a superação, Itamar?
- Olha aqui !!!... a foto do meu velório:
São Pedro estranhou e questionou.
Porque essa cara de felicidade?
E Itamar respondeu:
- Pedrão, superei o Mestre. Quando Ele morreu, tinha só dois ladrões ao
lado...
E Pedro, surpreso:
- E onde está a superação, Itamar?
- Olha aqui !!!... a foto do meu velório:
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Ex-prefeito mantém trabalhadores em curral com animais
Médico e dono de hospital, Gilson Freire de Santana, que foi prefeito de Açailândia (MA) entre 1997 a 2000, é dono da Fazenda Santa Maria, de onde 19 pessoas foram libertadas. A maioria dormia no curral, junto com animais
Por Bianca Pyl
Operação do grupo móvel de fiscalização encontrou 19 trabalhadores, um deles com 17 anos de idade, em condições análogas à escravidão em propriedade rural pertencente ao médico Gilson Freire de Santana, que foi prefeito de Açailândia (MA) entre 1997 e 2000 e é dono do Hospital Santa Luzia. Do total de libertados da Fazenda Santa Maria, 15 dormiam no curral, ao lado de animais e de agrotóxicos. As outras quatro pessoas resgatadas estavam em uma casa precária de madeira, com o teto prestes a desabar.
"O empregador igualou os trabalhadores aos animais que possui", comparou Márcia Albernaz, auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que coordenou a operação. Os empregados dormiam em redes, trazidas por eles mesmos de suas casas, e enfrentavam dificuldades para descansar por causa do barulho dos animais. "Quando dava 3h da manhã, ninguém conseguia dormir mais. Nosso horário [para acordar] era 6h30, mas o vaqueiro chegava gritando com os bichos e aí era uma barulheira danada a madrugada toda", contou João*, que trabalhou por quatro meses no local, foi libertado durante a ação e conversou por telefone com a Repórter Brasil.
Não havia instalação sanitária adequada e nem chuveiros. O banho era tomado a céu aberto. Quando chegaram ao local, os empregados tiveram que construir um "abrigo" de lona, por conta própria e sem ter receibido pelo serviço, para tomar banho de caneca. "Como a gente não tinha material [suficiente], só dava para cobrir da cintura pra baixo. A água vinha lá da casa do vaqueiro e ficava armazenada em um tambor", explicou a vítima.
A atividade principal desenvolvida na Fazenda Santa Maria é a criação de gado bovino para corte e para produção de leite. De acordo com a fiscalização, o rebanho criado no local soma mais de 1 mil cabeças. Os libertados eram responsáveis pelo "roço de juquira" ("limpeza" para formação de pastagem), bem como pela ampliação e manutenção de cercas. Parte do grupo trabalhava na construção de uma casa próxima à sede.
Os alimentos não eram armazenados de forma adequada e o lixo também não era retirado com regularidade, o que fazia com que o local estivesse infestado de ratos. Os trabalhadores construíram uma cozinha improvisada com tábuas de madeira. A comida era comprada pelos próprios empregados, que juntavam dinheiro e compravam os mantimentos todo mês.
"Cada um dava R$ 50. Aí a gente comprava a comida do mês todo", relatou João. Os trabalhadores faziam um rodízio para cozinhar: a cada dia, um deles ficava responsável pelo preparo da comida. A água usava para beber também vinha de um poço localizado na sede da fazenda. "A gente pegava água lá da casa do vaqueiro [alojado na sede] e colocava em dois tambores, um para banhar e outra para beber e fazer comida. Esse [último] a gente cobria com um pano", completou João. Não havia local para as refeições.
Os libertados não utilizavam nenhum equipamento de proteção individual (EPI); nem mesmo aqueles que se dedicavam à aplicação dos agrotóxicos. Além disso, as roupas dos aplicadores eram lavadas por eles mesmos junto com as outras, o que ampliava o risco de contaminação.
Nenhum dos empregados tinha registro na Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS) e o empregador não pagava o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Moradores da região de Açailândia (MA), eles estavam no local há meses; alguns trabalhavam desde maio de 2010.
Com apenas 21 anos, João declarou sentir os efeitos dos anos de trabalho sem a proteção adequada. "Eu sempre bati veneno [aplicação de agrotóxico], né. Só que nunca usei máscara nem nada", contou. Ele reclama de dores, tem acordado enjoado e vem sentindo vontade de vomitar com freqüência.
O libertado declarou ter conhecido "doutor" Gilson quando este último estivera em outra de suas terras para efetuar o pagamento dos empregados. O médico possui outras duas fazendas próximas à Santa Maria: a Berro D´Água, com mais 1 mil cabeças de gado, e a Paraíso. "A gente dormia em outra fazenda dele e ele foi lá ver o trabalho. Depois, fomos para a Santa Maria, onde ainda nem tinha alojamento. E ele nunca foi ver a nossa situação".
O MTE lavrou 31 autos de infração contra o ex-prefeito de Açailândia (MA) por conta das irregularidades encontradas. A ação foi realizada no início de setembro. Contudo, as verbas rescisórias e o valor por dano moral aos trabalhadores só foram efetivamente pagos pelo empregador em 27 de setembro, após a intervenção do Ministério Público do Trabalho (MPT). A procuradora Andrea Tertuliano de Oliveira, que participou do grupo móvel, entrou com uma ação específica para bloquear os bens do fazendeiro. Logo após a fiscalização, Gilson havia se recusado a efetuar o pagamento dos direitos trabalhistas e das indenizações, que somaram R$ 69 mil.
Por conta do risco que corriam, os trabalhadores foram imediatamente retirados do local e aguardaram o encerramento da fiscalização em um hotel na cidade. Gilson também chegou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas não cumpriu o acordo de pagar os trabalhadores. O empregador não foi localizado pela reportagem para comentar o caso.
Operação Mauritia
A equipe do grupo móvel que libertou trabalhadores da fazenda do ex-prefeito também participou da Operação Maurítia (nome científico do buriti), que teve como objetivo averiguar o funcionamento de serrarias que fazem extração ilegal de madeira da Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi e das Terras Indígenas (TIs) Arariboia, Alto Turiaçu, Caru e Awá. A blitz, que contou com o envolvimento de mais de 180 agentes públicos, foi composta pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além do MPT e do MTE.
De acordo com a auditora fiscal Márcia, diversos problemas trabalhistas foram encontrados nos pontos inspecionados, mas não houve flagrantes de trabalho escravo. "Enviamos à chefia da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Maranhão (SRTE/MA) três proposições de interdição de serrarias que colocavam em risco a segurança dos trabalhadores".
*nome fictício
Por Bianca Pyl
Operação do grupo móvel de fiscalização encontrou 19 trabalhadores, um deles com 17 anos de idade, em condições análogas à escravidão em propriedade rural pertencente ao médico Gilson Freire de Santana, que foi prefeito de Açailândia (MA) entre 1997 e 2000 e é dono do Hospital Santa Luzia. Do total de libertados da Fazenda Santa Maria, 15 dormiam no curral, ao lado de animais e de agrotóxicos. As outras quatro pessoas resgatadas estavam em uma casa precária de madeira, com o teto prestes a desabar.
"O empregador igualou os trabalhadores aos animais que possui", comparou Márcia Albernaz, auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que coordenou a operação. Os empregados dormiam em redes, trazidas por eles mesmos de suas casas, e enfrentavam dificuldades para descansar por causa do barulho dos animais. "Quando dava 3h da manhã, ninguém conseguia dormir mais. Nosso horário [para acordar] era 6h30, mas o vaqueiro chegava gritando com os bichos e aí era uma barulheira danada a madrugada toda", contou João*, que trabalhou por quatro meses no local, foi libertado durante a ação e conversou por telefone com a Repórter Brasil.
Não havia instalação sanitária adequada e nem chuveiros. O banho era tomado a céu aberto. Quando chegaram ao local, os empregados tiveram que construir um "abrigo" de lona, por conta própria e sem ter receibido pelo serviço, para tomar banho de caneca. "Como a gente não tinha material [suficiente], só dava para cobrir da cintura pra baixo. A água vinha lá da casa do vaqueiro e ficava armazenada em um tambor", explicou a vítima.
A atividade principal desenvolvida na Fazenda Santa Maria é a criação de gado bovino para corte e para produção de leite. De acordo com a fiscalização, o rebanho criado no local soma mais de 1 mil cabeças. Os libertados eram responsáveis pelo "roço de juquira" ("limpeza" para formação de pastagem), bem como pela ampliação e manutenção de cercas. Parte do grupo trabalhava na construção de uma casa próxima à sede.
Os alimentos não eram armazenados de forma adequada e o lixo também não era retirado com regularidade, o que fazia com que o local estivesse infestado de ratos. Os trabalhadores construíram uma cozinha improvisada com tábuas de madeira. A comida era comprada pelos próprios empregados, que juntavam dinheiro e compravam os mantimentos todo mês.
"Cada um dava R$ 50. Aí a gente comprava a comida do mês todo", relatou João. Os trabalhadores faziam um rodízio para cozinhar: a cada dia, um deles ficava responsável pelo preparo da comida. A água usava para beber também vinha de um poço localizado na sede da fazenda. "A gente pegava água lá da casa do vaqueiro [alojado na sede] e colocava em dois tambores, um para banhar e outra para beber e fazer comida. Esse [último] a gente cobria com um pano", completou João. Não havia local para as refeições.
Os libertados não utilizavam nenhum equipamento de proteção individual (EPI); nem mesmo aqueles que se dedicavam à aplicação dos agrotóxicos. Além disso, as roupas dos aplicadores eram lavadas por eles mesmos junto com as outras, o que ampliava o risco de contaminação.
Nenhum dos empregados tinha registro na Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS) e o empregador não pagava o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Moradores da região de Açailândia (MA), eles estavam no local há meses; alguns trabalhavam desde maio de 2010.
Com apenas 21 anos, João declarou sentir os efeitos dos anos de trabalho sem a proteção adequada. "Eu sempre bati veneno [aplicação de agrotóxico], né. Só que nunca usei máscara nem nada", contou. Ele reclama de dores, tem acordado enjoado e vem sentindo vontade de vomitar com freqüência.
O libertado declarou ter conhecido "doutor" Gilson quando este último estivera em outra de suas terras para efetuar o pagamento dos empregados. O médico possui outras duas fazendas próximas à Santa Maria: a Berro D´Água, com mais 1 mil cabeças de gado, e a Paraíso. "A gente dormia em outra fazenda dele e ele foi lá ver o trabalho. Depois, fomos para a Santa Maria, onde ainda nem tinha alojamento. E ele nunca foi ver a nossa situação".
O MTE lavrou 31 autos de infração contra o ex-prefeito de Açailândia (MA) por conta das irregularidades encontradas. A ação foi realizada no início de setembro. Contudo, as verbas rescisórias e o valor por dano moral aos trabalhadores só foram efetivamente pagos pelo empregador em 27 de setembro, após a intervenção do Ministério Público do Trabalho (MPT). A procuradora Andrea Tertuliano de Oliveira, que participou do grupo móvel, entrou com uma ação específica para bloquear os bens do fazendeiro. Logo após a fiscalização, Gilson havia se recusado a efetuar o pagamento dos direitos trabalhistas e das indenizações, que somaram R$ 69 mil.
Por conta do risco que corriam, os trabalhadores foram imediatamente retirados do local e aguardaram o encerramento da fiscalização em um hotel na cidade. Gilson também chegou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas não cumpriu o acordo de pagar os trabalhadores. O empregador não foi localizado pela reportagem para comentar o caso.
Operação Mauritia
A equipe do grupo móvel que libertou trabalhadores da fazenda do ex-prefeito também participou da Operação Maurítia (nome científico do buriti), que teve como objetivo averiguar o funcionamento de serrarias que fazem extração ilegal de madeira da Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi e das Terras Indígenas (TIs) Arariboia, Alto Turiaçu, Caru e Awá. A blitz, que contou com o envolvimento de mais de 180 agentes públicos, foi composta pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além do MPT e do MTE.
De acordo com a auditora fiscal Márcia, diversos problemas trabalhistas foram encontrados nos pontos inspecionados, mas não houve flagrantes de trabalho escravo. "Enviamos à chefia da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Maranhão (SRTE/MA) três proposições de interdição de serrarias que colocavam em risco a segurança dos trabalhadores".
*nome fictício
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Sobre as geminadas/comentário extraído do Blog do Rigon
Muito se fala sobre as geminadas mas a verdade é uma só, quem não mora perto dessas casas não sabe o que está falando. Eu comprei a minha data de 300m2 (paguei muito caro por sinal), construi a minha casa em terreno inteiro com muito suor (gastei ferro e concreto que dava para construir umas quatro dessas casas geminadas, tive fiscalização de tudo quanto foi lado (PMM, CREA, SINDUSCON, ETC) para ter a valorização do imóvel e do bairro. A minha rua infestou de casas geminadas, ficou parecendo uma vilinha com 20 casas iguais. Quem constroi geminadas não tem comprometimento nenhum com o bairro e nem com a qualidade de vida da população local. Onde passaria um carro agora passam quatro. Onde talvez não teria nenhum cachorro latindo agora tem quatro. As calçadas que eram reservadas para os pedestres agora fica um amontoado de carros estacionados, pois para o morador respirar, tem que tirar o carro da garagem. Onde utilizei ferro 3/8 para fazer as colunas da minha casa, na maioria dessas casas se utiliza treliças e o comprador nem fica sabendo. Onde está a verdade das casas geminadas? Eu que moro próximo à muitas dessas construções e vivencio o dia-a-dia do bairro sou totalmente contra…E finalizando, essas construções não tem a menor condição de ser enquadrada como casas populares já que em sua maioria o preço gira em torno de R$200.000,00. Que pessoa de baixa renda tem condições de adquirir tal imóvel?Morador Indignado Jd Itália disse:
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O politicamente incorreto só é errado quando atinge os ricos
É deplorável quando humoristas fazem comentários ofensivos ou preconceituosos em veículos de comunicação de massa sob a justificativa de liberdade de expressão. Como bem disse Marcelo Rubens Paiva, quem conta “piadas” que ultrapassam o limite do bom gosto diz ser adepto do politicamente incorreto. Como se isso fosse hype ou cool e, portanto, justificasse tudo. Mas a provável retirada do apresentador Rafinha Bastos da bancada do programa CQC da TV Bandeirantes, anunciada pelos veículos de comunicação, após as repercussões negativas do último caso, é bastante representativa de como as coisas funcionam no Brasil.
Quando ele disse que mulher feia deveria se sentir agradecida por ser estuprada, houve protestos e manifestações de rua, além de pedidos de investigação ao Ministério Público Federal. Mas a emissora não o tirou de lá. Agora que apareceu uma piada (de péssimo gosto) contra a cantora Wanessa, esposa do empresário Marcos Buaiz, amigo do ex-jogador Ronaldo, o que envolveu até patrocinadores, houve reação.
Uns podem dizer que essa foi a gota d’água, que ele queimou a última chance ou está sendo sacado pelo conjunto da obra. Mas o caso do estupro já era forte o suficiente para repreendê-lo severamente ou retirá-lo de lá. Particularmente, acredito que a audiência é um argumento poderoso e leva à condescendência. Mais forte, porém, são relações sociais que operam redes econômicas e análises de risco apontando perdas maiores que ganhos.
Censura é uma coisa abominável. Mas não pode ser confundida com a proibição de usar meios de massa para a apologia ao crime ou à intolerância. Quando se fala de controle social dos veículos de comunicação alguém grita “censura!” no fundo da sala. Se feito com motivos políticos, preventivamente ou com a velha segunda intenção, acredito que o grito tenha razão. Mas vale a pena refletir se não é melhor termos uma instância democrática e não controlada pelo Estado para acompanhamento do que é produzido e veiculado do que torcer para uma metralhadora verbal atingir alguém fino, da mais alta classe social, amigo de alguém, para ser reajustada ou desligada.
Em tempo: Exceção e exemplo bem sucedido de mobilização social foi o caso da retirada do programa “Tardes Quentes”, do apresentador João Kleber, da Rede TV!
Em 2005, a Justiça Federal concedeu uma liminar a uma ação civil do Ministério Público Federal de São Paulo e de seis organizações da sociedade civil contra a emissora por conta das seguidas violações aos direitos humanos, em especial dos homossexuais, no programa.
Conforme relata o site da ONG Intervozes, uma das responsáveis pela ação: “a liminar suspendia imediatamente o programa e determinava a exibição de outro, em seu lugar, em caráter de contra-propaganda. A emissora não cumpriu a liminar, por isso, no dia 14 de novembro de 2005, pela primeira vez na história, uma emissora de TV comercial teve seu sinal retirado do ar por decisão da Justiça”.
Para resolver o impasse, a Rede TV! propôs um acordo com as entidades e o MPF, levando à produção (pela sociedade civil) e à exibição da série “Direitos de Resposta“, que discutiu os direitos humanos no país, sendo considerado o primeiro “direito de resposta coletivo” concedido e realizado no Brasil. Foram 30 programas que substituíram durante um mês o “Tardes Quentes” entre 12 de dezembro de 2005 e 13 de janeiro de 2006, das 17h às 18h. Do Sakamoto.
Quando ele disse que mulher feia deveria se sentir agradecida por ser estuprada, houve protestos e manifestações de rua, além de pedidos de investigação ao Ministério Público Federal. Mas a emissora não o tirou de lá. Agora que apareceu uma piada (de péssimo gosto) contra a cantora Wanessa, esposa do empresário Marcos Buaiz, amigo do ex-jogador Ronaldo, o que envolveu até patrocinadores, houve reação.
Uns podem dizer que essa foi a gota d’água, que ele queimou a última chance ou está sendo sacado pelo conjunto da obra. Mas o caso do estupro já era forte o suficiente para repreendê-lo severamente ou retirá-lo de lá. Particularmente, acredito que a audiência é um argumento poderoso e leva à condescendência. Mais forte, porém, são relações sociais que operam redes econômicas e análises de risco apontando perdas maiores que ganhos.
Censura é uma coisa abominável. Mas não pode ser confundida com a proibição de usar meios de massa para a apologia ao crime ou à intolerância. Quando se fala de controle social dos veículos de comunicação alguém grita “censura!” no fundo da sala. Se feito com motivos políticos, preventivamente ou com a velha segunda intenção, acredito que o grito tenha razão. Mas vale a pena refletir se não é melhor termos uma instância democrática e não controlada pelo Estado para acompanhamento do que é produzido e veiculado do que torcer para uma metralhadora verbal atingir alguém fino, da mais alta classe social, amigo de alguém, para ser reajustada ou desligada.
Em tempo: Exceção e exemplo bem sucedido de mobilização social foi o caso da retirada do programa “Tardes Quentes”, do apresentador João Kleber, da Rede TV!
Em 2005, a Justiça Federal concedeu uma liminar a uma ação civil do Ministério Público Federal de São Paulo e de seis organizações da sociedade civil contra a emissora por conta das seguidas violações aos direitos humanos, em especial dos homossexuais, no programa.
Conforme relata o site da ONG Intervozes, uma das responsáveis pela ação: “a liminar suspendia imediatamente o programa e determinava a exibição de outro, em seu lugar, em caráter de contra-propaganda. A emissora não cumpriu a liminar, por isso, no dia 14 de novembro de 2005, pela primeira vez na história, uma emissora de TV comercial teve seu sinal retirado do ar por decisão da Justiça”.
Para resolver o impasse, a Rede TV! propôs um acordo com as entidades e o MPF, levando à produção (pela sociedade civil) e à exibição da série “Direitos de Resposta“, que discutiu os direitos humanos no país, sendo considerado o primeiro “direito de resposta coletivo” concedido e realizado no Brasil. Foram 30 programas que substituíram durante um mês o “Tardes Quentes” entre 12 de dezembro de 2005 e 13 de janeiro de 2006, das 17h às 18h. Do Sakamoto.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Humor
Um dia, um homem, cansado de ouvir a mulher reclamar e não ser reconhecido por tudo que fazia, disse que ia na esquina comprar pão… e desapareceu.
Antes de sair falou :
- Vou ali na esquina comprar pão e já volto.
Ficou dez anos desaparecido.
De repente, reapareceu. Bateu na porta, a esposa foi abrir, e lá estava ele. Dez anos mais velho, mas era ele.
Quieto, parado à porta sem dizer uma palavra.
A esposa despejou sua revolta em cima dele:
- Seu isso! Seu aquilo! Então você diz que vai na esquina comprar pão e desaparece? Me abandona, abandona as crianças, fica dez anos sem dar notícias, me faz criar as crianças sozinha e ainda tem o desplante, a cara de pau, o acinte, a coragem de reaparecer deste jeito? Pois você vai me pagar. Fique sabendo que você vai ouvir poucas e boas. Essa eu não vou lhe perdoar nunca.
Nunca! Entre, mas prepare-se para…
Nisso, o marido deu um tapa na testa e disse:
- PUTZ! Esqueci a manteiga! Já volto!
Antes de sair falou :
- Vou ali na esquina comprar pão e já volto.
Ficou dez anos desaparecido.
De repente, reapareceu. Bateu na porta, a esposa foi abrir, e lá estava ele. Dez anos mais velho, mas era ele.
Quieto, parado à porta sem dizer uma palavra.
A esposa despejou sua revolta em cima dele:
- Seu isso! Seu aquilo! Então você diz que vai na esquina comprar pão e desaparece? Me abandona, abandona as crianças, fica dez anos sem dar notícias, me faz criar as crianças sozinha e ainda tem o desplante, a cara de pau, o acinte, a coragem de reaparecer deste jeito? Pois você vai me pagar. Fique sabendo que você vai ouvir poucas e boas. Essa eu não vou lhe perdoar nunca.
Nunca! Entre, mas prepare-se para…
Nisso, o marido deu um tapa na testa e disse:
- PUTZ! Esqueci a manteiga! Já volto!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
A sinceridade do “mercado”
A entrevista de um operador de mercados, Alessio Rastani, na BBC, está causando furor no mundo. O cidadão teve uma crise de sinceridade e disse que sonha com uma recessão para ganhar mais dinheiro.
“Não ligamos muito para como vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso”.
“Os governos não controlam o mundo. O (banco) Goldman Sachs controla o mundo. O Goldman Sachs não liga para esse resgate, nem os grandes fundos.”
“Estou confiante que esse plano (de recuperação da Grécia) não vai funcionar, independentemente de quanto dinheiro (os governos) puserem. O euro vai desabar”
“Em menos de 12 meses, ativos ( dinheiro, economias) de milhões de pessoas vão desaparecer”.
A entrevistadora da BBC agradeceu a sinceridade …
Rastani disse o que todo mundo sabe e ninguém tem coragem de dizer.
“Não ligamos muito para como vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso”.
“Os governos não controlam o mundo. O (banco) Goldman Sachs controla o mundo. O Goldman Sachs não liga para esse resgate, nem os grandes fundos.”
“Estou confiante que esse plano (de recuperação da Grécia) não vai funcionar, independentemente de quanto dinheiro (os governos) puserem. O euro vai desabar”
“Em menos de 12 meses, ativos ( dinheiro, economias) de milhões de pessoas vão desaparecer”.
A entrevistadora da BBC agradeceu a sinceridade …
Rastani disse o que todo mundo sabe e ninguém tem coragem de dizer.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer Cleveland; Ohio.
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45
lições que a vida me ensinou.
"É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
“Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna
mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno ..
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus
amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11.Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do
que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria
entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus
nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda
vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como
resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não
guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25.Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em
cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa
que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo
agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos
os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e
víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos
mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e
apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.”
Estima-se que 93% não encaminhará isto. Se você for um dos 7% que o
farão, encaminhe-o com o título 7%.
lições que a vida me ensinou.
"É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
“Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna
mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno ..
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus
amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11.Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do
que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria
entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus
nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda
vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como
resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não
guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25.Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em
cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa
que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo
agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos
os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e
víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos
mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e
apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.”
Estima-se que 93% não encaminhará isto. Se você for um dos 7% que o
farão, encaminhe-o com o título 7%.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Lula na Sorbonne
Ele chegou lá. Dia 27 agora, Lula recebe o título de doutor honoris causa na Sorbonne.
Desembarca no mesmo solo sagrado do saber que pisaram Jean-Paul Sartre, Claude Lévi-Strauss e FH.
( Ancelmo.com )
Desembarca no mesmo solo sagrado do saber que pisaram Jean-Paul Sartre, Claude Lévi-Strauss e FH.
( Ancelmo.com )
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Do Blog de José Dirceu
José Dirceu denuncia 'atividade criminosa' da VEJA
Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.
O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.
O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.
A revista não parou por aí.
O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto "documentos relevantes". Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.
Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the Word tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.
No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.
O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:
1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?
Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.
Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.
Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.
O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.
O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.
A revista não parou por aí.
O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto "documentos relevantes". Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.
Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the Word tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.
No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.
O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:
1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?
Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.
Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Joelmir Betting
"O PT é, de fato um partido interessante..
Começou com presos
politicos e vai terminar com politicos
presos.."
Começou com presos
politicos e vai terminar com politicos
presos.."
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Agora pedem pra eu me comportar?
Quando criança eu via coisas estranhas na TV !
* Batman dirigia a 320 km/h...
* O Tarzan corria pelado...
* Cinderela chegava em casa meia noite...
* Aladim era ladrão...
* Pinocchio mentia...
* Salsicha (Scooby-Do) tinha voz de maconheiro, via fantasma e
conversava com o cachorro...
* Zé Colméia e Catatau eram cleptomaníacos e roubavam cestas de pic-nic...
* Branca de Neve morava na boa com 7 homens (pequenos)...
* Olívia Palito tinha bulimia;
* Popeye fumava um matinho suspeito!!!
* Pac Man corria em uma sala escura com musica eletrônica comendo pílulas que o deixam ligadão;
* Super Homem, colocava cueca por cima da calça;
* A Margarida namorava o Pato Donald e saía com o Gastão;
Olha os exemplos que eu tive! Tarde demais!
* Batman dirigia a 320 km/h...
* O Tarzan corria pelado...
* Cinderela chegava em casa meia noite...
* Aladim era ladrão...
* Pinocchio mentia...
* Salsicha (Scooby-Do) tinha voz de maconheiro, via fantasma e
conversava com o cachorro...
* Zé Colméia e Catatau eram cleptomaníacos e roubavam cestas de pic-nic...
* Branca de Neve morava na boa com 7 homens (pequenos)...
* Olívia Palito tinha bulimia;
* Popeye fumava um matinho suspeito!!!
* Pac Man corria em uma sala escura com musica eletrônica comendo pílulas que o deixam ligadão;
* Super Homem, colocava cueca por cima da calça;
* A Margarida namorava o Pato Donald e saía com o Gastão;
Olha os exemplos que eu tive! Tarde demais!
Saber lidar com os problemas
Conta a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor.
Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo.
Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para colocar a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos: - Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei - foi a resposta.
LIÇÃO: Nossos problemas são inevitáveis, mas a duração do sofrimento que os acompanham e o modo como lidamos com os problemas somos nós que determinamos.
Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo.
Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para colocar a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos: - Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei - foi a resposta.
LIÇÃO: Nossos problemas são inevitáveis, mas a duração do sofrimento que os acompanham e o modo como lidamos com os problemas somos nós que determinamos.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Geminadas: o contraponto
Leitor que se identifica como Gabriela faz o seguinte comentário: “Acorda gente, quem ganha com casa geminada em terrenos pequenos (300m) são só os construtores, pois fazem duas casas minúsculas com garagens que só cabem um Ka, vendem as duas ganhando muuuuuito dinheiro, pois com o valor de uma delas paga o terreno e a construção das duas e ganha o valor da outra limpinho em cima da população menos favorecida, que é tão inocente que acha que está fazendo um bom negócio. Na verdade não é a população que está contra a nova lei e sim os construtores, que são uma minoria que ganha dinheiro fácil, e os partidários que são contra a atual administração.”
Meu comentário: Ouvi a mesma opinião de um construtor, interessado em construir apartamentos. Segundo eles há um grande número de especuladores do mercado de germinadas que compraram terrenos em loteamentos, muitos em nome de laranjas, e que serão os mais prejudicados caso não caia a exigência do cadastro. Analisando melhor chego a conclusão que há poucos mocinhos, no caso. O Executivo não fez pensando no bem do povo, há interesses claros, por traz, e o movimento contra não é, a bem da verdade, do povo, individualmente. Ouvi dizer que até gente da base tem interesses nas geminadas. Mas a lei aprovada pelo Executivo é absurda e não só o artigo 39 precisa cair. Como disse Mário Verri, é cheia de pegadinhas.Reproduzido do Blog do Rigon.
Meu comentário: Ouvi a mesma opinião de um construtor, interessado em construir apartamentos. Segundo eles há um grande número de especuladores do mercado de germinadas que compraram terrenos em loteamentos, muitos em nome de laranjas, e que serão os mais prejudicados caso não caia a exigência do cadastro. Analisando melhor chego a conclusão que há poucos mocinhos, no caso. O Executivo não fez pensando no bem do povo, há interesses claros, por traz, e o movimento contra não é, a bem da verdade, do povo, individualmente. Ouvi dizer que até gente da base tem interesses nas geminadas. Mas a lei aprovada pelo Executivo é absurda e não só o artigo 39 precisa cair. Como disse Mário Verri, é cheia de pegadinhas.Reproduzido do Blog do Rigon.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Visão de adulto, visão de criança...
Éramos a única família no restaurante com uma criança.
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranquilos, comendo e conversando.
De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas.
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes.
Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.
Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.
Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.
Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos.
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.
Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.
Suas mãos começaram a se mexer para saudar...
'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos:
'Que faremos?'.
Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.
O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.
Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.
Obviamente, ele estava bêbado.
Minha esposa e eu estávamos envergonhados.
Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.
Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.
Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no Estacionamento.
O velho se encontrava muito perto da porta de saída.
'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.
Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar que ele pudesse estar exalando.
Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'..
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.
Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.
O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.
Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.
Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.
Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:
'Cuide deste menino'.
De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.
Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.
Peguei meu filho e o velho homem me disse:
'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.
Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:
'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.
Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum
juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja.
Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.
Eu senti que Deus estava me perguntando:
'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade..
O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:
Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranquilos, comendo e conversando.
De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas.
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes.
Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.
Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.
Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.
Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos.
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.
Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.
Suas mãos começaram a se mexer para saudar...
'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos:
'Que faremos?'.
Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.
O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.
Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.
Obviamente, ele estava bêbado.
Minha esposa e eu estávamos envergonhados.
Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.
Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.
Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no Estacionamento.
O velho se encontrava muito perto da porta de saída.
'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.
Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar que ele pudesse estar exalando.
Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'..
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.
Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.
O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.
Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.
Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.
Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:
'Cuide deste menino'.
De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.
Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.
Peguei meu filho e o velho homem me disse:
'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.
Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:
'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.
Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum
juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja.
Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.
Eu senti que Deus estava me perguntando:
'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade..
O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:
Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).
Manhãs
"Suas manhãs chegam, uma a uma.
E você prossegue.
Sua vida, sua conduta, suas confusões.
Suas alegrias, suas tristezas, estados passageiros...
Se olhar para traz verá quantas coisas já foram vividas. Quanto já chorou, quanto já sorriu, quanto já amou, quanto já se enfureceu...
Quanto já ganhou, quanto já pareceu perder... Quanto cresceu!
E, aos poucos, em seu curso, verá que os milagres estão presentes no dia a dia.
Um pouco de amor àquele que precisa, e saberá ter o amor em seu coração.
Um pouco de compreensão àquele que necessita, e poderá compreender melhor a si próprio.
Dar é receber.
Este ciclo é o ciclo da vida, onde se aprende que crescer é compartilhar, que viver com amor é dar amor, que viver em paz é dar paz.
Desfrute dessa condição, ela foi feita para que você perceba a importância do compartilhar.
Seja como as manhãs que acolhem a sua presença, compartilhando as suas cores, os seus ares, a sua leveza, para que o seu dia seja realmente lindo!"
Autor desconhecido
E você prossegue.
Sua vida, sua conduta, suas confusões.
Suas alegrias, suas tristezas, estados passageiros...
Se olhar para traz verá quantas coisas já foram vividas. Quanto já chorou, quanto já sorriu, quanto já amou, quanto já se enfureceu...
Quanto já ganhou, quanto já pareceu perder... Quanto cresceu!
E, aos poucos, em seu curso, verá que os milagres estão presentes no dia a dia.
Um pouco de amor àquele que precisa, e saberá ter o amor em seu coração.
Um pouco de compreensão àquele que necessita, e poderá compreender melhor a si próprio.
Dar é receber.
Este ciclo é o ciclo da vida, onde se aprende que crescer é compartilhar, que viver com amor é dar amor, que viver em paz é dar paz.
Desfrute dessa condição, ela foi feita para que você perceba a importância do compartilhar.
Seja como as manhãs que acolhem a sua presença, compartilhando as suas cores, os seus ares, a sua leveza, para que o seu dia seja realmente lindo!"
Autor desconhecido
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
JOÃOZINHO.. KKK
SUSTO..
A MÃE PERGUNTA
PARA A FILHA DE 07 ANOS.
- ONDE É QUE VOCE
ESTAVA?
- NO QUARTO, BRINCANDO DE MÉDICO COM O
JOÃOZINHO
A MÃE DA UM GRITO E SALTA DA
CADEIRA:
- DE
MÉÉÉÉÉÉÉDICO?!
- CALMA MÃE. ERA MÉDICO DO SUS. ELE NEM ATENDEU.
REMARCOU PARA DAQUI UM ANO....
A MÃE PERGUNTA
PARA A FILHA DE 07 ANOS.
- ONDE É QUE VOCE
ESTAVA?
- NO QUARTO, BRINCANDO DE MÉDICO COM O
JOÃOZINHO
A MÃE DA UM GRITO E SALTA DA
CADEIRA:
- DE
MÉÉÉÉÉÉÉDICO?!
- CALMA MÃE. ERA MÉDICO DO SUS. ELE NEM ATENDEU.
REMARCOU PARA DAQUI UM ANO....
sábado, 23 de julho de 2011
Investir em imóveis: veja cuidados a tomar na hora de contratar um corretor
SÃO PAULO – A aquisição de imóveis tem se mostrado cada vez mais uma boa opção para aqueles que buscam um investimento seguro, o qual proporciona um ganho financeiro com valorização no médio e longo prazos.
Porém, assim como com qualquer tipo de investimento, é preciso tomar alguns cuidados e conhecer o ramo no qual vai aplicar seu dinheiro. Entre alguns desses cuidados, estão a postura das incorporadoras, o prazo das construtoras, os imóveis comprados na planta para serem alienados por valores vertiginosos após a conclusão da obra, a atuação das imobiliárias e a qualidade dos corretores de imóveis.
“A pessoa que procura um corretor não quer ter dores de cabeça nem nenhum contato com o processo da compra”, lembra o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto. Por isso, é importante contratar os serviços de uma pessoa de confiança.
Cuidados essenciais
A primeira dica para o consumidor contratar um bom profissional é buscar a indicação de amigos, familiares e pessoas do seu círculo de convívio. Caso ele não tenha nenhuma referência, basta acessar o site do Creci-SP e procurar o nome de um dos 82 mil profissionais ativos cadastrados lá.
De qualquer forma, é importante o consumidor conferir a carteira de regularidade do corretor emitida pela entidade. Para isso, ele precisa do nome completo do profissional ou do número referente à carteira.
Com essas informações em mãos, ele acessa o portal www.crecisp.gov.br e faz uma pesquisa sobre a situação do corretor. “Lá tem todas as informações: se a pessoa faleceu, se está suspenso ou se o vínculo foi cancelado a pedido dele ou por ordem administrativa”, esclarece Viana Neto.
Comunicabilidade e atualização
O presidente do Creci-SP avalia que uma das mais importantes características que um corretor precisa ter é a comunicabilidade. “Ele conversa com muitas pessoas, e é uma atividade que depende da confiança do cliente”, diz.
Além disso, ele ainda precisa ter um conhecimento técnico profundo e estar sempre atualizado em relação à legislação e novas metodologias.
A advogada da Lex Magister, Renata Cassiano Capuzzo, por sua vez, destaca como características essenciais do corretor a confiabilidade, responsabilidade, segurança e empatia.
“Todo bom corretor deve estudar, com muita cautela, os imóveis que serão oferecidos. Essa iniciativa, além de aumentar o número de efetivação dos negócios, transmite segurança aos clientes”, diz Renata.
Mais dicas
Assim como em qualquer ramo de atividade, no universo dos corretores existem pessoas que agem de má-fé.
Por isso, a advogada especialista em Direito Imobiliário alerta: “Inteire-se sobre o valor dos imóveis da sua região preterida e se efetivamente o reajuste de parcelas caberá no seu bolso”, aponta Renata. “Atenção também para as expectativas de rentabilidade futura, e tenha cautela, porque os preços atuais do mercado já estão bastante altos”.
Porém, assim como com qualquer tipo de investimento, é preciso tomar alguns cuidados e conhecer o ramo no qual vai aplicar seu dinheiro. Entre alguns desses cuidados, estão a postura das incorporadoras, o prazo das construtoras, os imóveis comprados na planta para serem alienados por valores vertiginosos após a conclusão da obra, a atuação das imobiliárias e a qualidade dos corretores de imóveis.
“A pessoa que procura um corretor não quer ter dores de cabeça nem nenhum contato com o processo da compra”, lembra o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto. Por isso, é importante contratar os serviços de uma pessoa de confiança.
Cuidados essenciais
A primeira dica para o consumidor contratar um bom profissional é buscar a indicação de amigos, familiares e pessoas do seu círculo de convívio. Caso ele não tenha nenhuma referência, basta acessar o site do Creci-SP e procurar o nome de um dos 82 mil profissionais ativos cadastrados lá.
De qualquer forma, é importante o consumidor conferir a carteira de regularidade do corretor emitida pela entidade. Para isso, ele precisa do nome completo do profissional ou do número referente à carteira.
Com essas informações em mãos, ele acessa o portal www.crecisp.gov.br e faz uma pesquisa sobre a situação do corretor. “Lá tem todas as informações: se a pessoa faleceu, se está suspenso ou se o vínculo foi cancelado a pedido dele ou por ordem administrativa”, esclarece Viana Neto.
Comunicabilidade e atualização
O presidente do Creci-SP avalia que uma das mais importantes características que um corretor precisa ter é a comunicabilidade. “Ele conversa com muitas pessoas, e é uma atividade que depende da confiança do cliente”, diz.
Além disso, ele ainda precisa ter um conhecimento técnico profundo e estar sempre atualizado em relação à legislação e novas metodologias.
A advogada da Lex Magister, Renata Cassiano Capuzzo, por sua vez, destaca como características essenciais do corretor a confiabilidade, responsabilidade, segurança e empatia.
“Todo bom corretor deve estudar, com muita cautela, os imóveis que serão oferecidos. Essa iniciativa, além de aumentar o número de efetivação dos negócios, transmite segurança aos clientes”, diz Renata.
Mais dicas
Assim como em qualquer ramo de atividade, no universo dos corretores existem pessoas que agem de má-fé.
Por isso, a advogada especialista em Direito Imobiliário alerta: “Inteire-se sobre o valor dos imóveis da sua região preterida e se efetivamente o reajuste de parcelas caberá no seu bolso”, aponta Renata. “Atenção também para as expectativas de rentabilidade futura, e tenha cautela, porque os preços atuais do mercado já estão bastante altos”.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Que Coincidência....
Um criador de galinhas vai até o bar da cidadezinha, senta-se ao lado
de uma mulher e pede uma taça de champagne.
A mulher comenta:
- Olha que coincidência, eu também pedi uma taça de champagne.
– Que coincidência! - Disse o criador. - Hoje é um dia muito especial
para mim, por isto estou celebrando.
– Para mim também é um dia muito especial! - Disse a mulher - Eu
também estou fazendo uma comemoração.
- Que coincidência!- Disse o homem.
Quando eles brindam o homem pergunta: E o que você está celebrando?
– Meu marido e eu vínhamos tentando ter um filho faz muito tempo e
hoje meu médico disse que estou grávida.
– Que coincidência! - Disse o homem. - Sou criador de galinhas e
durante anos minhas galinhas não eram férteis. mas, hoje, elas estão
botando ovos fertilizados. .
– Isto é maravilhoso! Disse a mulher. - O que é que você fez para que
as galinhas se tornassem férteis?
– Usei um galo diferente! Disse o criador.
A mulher, sorrindo, ergue a taça de champagne, brinda novamente e diz:
- Mas olha só que coincidência.
de uma mulher e pede uma taça de champagne.
A mulher comenta:
- Olha que coincidência, eu também pedi uma taça de champagne.
– Que coincidência! - Disse o criador. - Hoje é um dia muito especial
para mim, por isto estou celebrando.
– Para mim também é um dia muito especial! - Disse a mulher - Eu
também estou fazendo uma comemoração.
- Que coincidência!- Disse o homem.
Quando eles brindam o homem pergunta: E o que você está celebrando?
– Meu marido e eu vínhamos tentando ter um filho faz muito tempo e
hoje meu médico disse que estou grávida.
– Que coincidência! - Disse o homem. - Sou criador de galinhas e
durante anos minhas galinhas não eram férteis. mas, hoje, elas estão
botando ovos fertilizados. .
– Isto é maravilhoso! Disse a mulher. - O que é que você fez para que
as galinhas se tornassem férteis?
– Usei um galo diferente! Disse o criador.
A mulher, sorrindo, ergue a taça de champagne, brinda novamente e diz:
- Mas olha só que coincidência.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Sobre carros e lobos
Rush. Era com essa palavra inglesa que no Brasil de décadas atrás nos referíamos aos horários de pico no trânsito - o começo e o fim do dia.
O rush, naquela época, era traduzido em uma pessoa chegar 15 minutos mais tarde a algum lugar. Sim, míseros 15 minutos eram sinal de que as coisas não iam muito bem. Falar em atraso semelhante hoje equivale a dizer que (ufa, graças a Deus!) chegamos na hora, fomos pontuais.
O tempo gasto em deslocamentos nos grandes centros urbanos tem piorado ano a ano. Moradores de cidades como São Paulo, por exemplo, perdem cerca de 2 horas e 40 minutos diários dirigindo num ritmo de tartaruga. É um teste de paciência que poucos tiram de letra e com bom humor.
Não é fácil perceber-se privado da mobilidade em um ambiente em que deveria ocorrer o inverso. O automóvel, afi nal, foi inventado para transportar as pessoas com mais rapidez que um cavalo, carroça ou trem e não para imobilizá-las, como praticamente acontece hoje nas cidades mais populosas do mundo. Não é novidade o fato de que, abarrotadas de veículos, elas estão quase parando. Mas poucos percebem que junto com isso há uma transformação social que não se resolve com políticas de mobilidade urbana: as pessoas estão cada vez mais desumanas no trânsito e não dá para engatar a marcha à ré e fugir dessa realidade.
O incrível é que esse comportamento foi anunciado há tempos. Em 1950, quando o Brasil somava 426 mil veículos (hoje somente a capital paulista conta 7 milhões), a Walt Disney Company lançou o curta-metragem Motor Mania retratando como o boapraça Pateta se transformava em um "monstrorista" ao simples girar da ignição de seu carro. Bastava ele pisar no acelerador para arreganhar os dentes, eriçar os pelos e sair dirigindo como um desvairado, metendo a mão na buzina, xingando e costurando os outros motoristas (para assistir ao filme, digite "Pateta no Trânsito", no YouTube). Visionário que era, Disney não só fez uma crítica ao comportamento ao volante como também já preconizava como as relações entre os motoristas se agravariam.
Na defensiva
Essa mudança sobre rodas é reflexo do comportamento individual das pessoas, aliado ao sistema de trânsito de cada país e à eficiência (ou não) da fi scalização e punição dos infratores. "Na Suíça, os condutores param diante da faixa de pedestres ou das placas ‘Pare’ até quando não tem gente por perto", conta Patrícia Cabral, que vive mudando de país devido às transferências do marido, executivo de multinacional.
Em contrapartida, em países megapopulosos como a Índia, a situação é completamente inversa. Nova Délhi, que foi ranqueada em uma pesquisa da IBM como a quinta cidade com o trânsito mais desgastante do mundo (seguida por São Paulo), é um desafi o até para os mais destemidos. Além dos elementos básicos do trânsito - pedestres, bicicletas, motocicletas, carros, vans, carretas, ônibus e caminhões -, há riquixás, carroças, charretes, vacas, cachorros, elefantes, cavalos, camelos, cortejos fúnebres a pé e, claro, um mar de pessoas que, sem espaço nas calçadas, invade as ruas de caminho rente ao meio-fi o. Tudo isso embalado por um buzinaço incessante de enlouquecer qualquer um.
No livro Por Que Dirigimos Assim?, o jornalista norte-americano Tom Vanderbilt cita uma explicação do ex-líder de policiamento de trânsito de Nova Délhi sobre o caos nas ruas: "A presença de uma vaca em uma área urbana congestionada não representa um perigo (...), também força o motorista a desacelerar. O impacto geral é reduzir a tendência de exceder a velocidade e de um comportamento imprudente e negligente ao volante." Ao ler isso, entendi por que não vi um acidente de trânsito grave quando estive na Índia. Presenciei discussões entre motoristas (o do nosso riquixá quando ele raspou num carro novinho, por exemplo) que não resvalaram para a agressividade, ficaram só em alguns xingamentos.
Em outros países, a situação não é bem essa. Aqui mesmo, no Brasil, uma discussão mais acalorada entre condutores pode resultar em agressão física e até em tiroteio. Por que isso acontece? Não porque a sociedade ocidental ande armada até os dentes, mas porque as pessoas, principalmente quem as que dirigem carros, saem de casa com um pensamento bélico na mente. "Elas têm a sensação de que em algum momento vão ser sacaneadas enquanto estão dirigindo e já se previnem contra isso", diz Pedro Paulino, psicólogo do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Ou seja, já giramos a chave predispostos a sermos atacados e a nos defender - "e reagir contra qualquer tipo de violência é inato do ser humano", justifica Paulino.
Selva no asfalto
O resultado é um rosário de mau comportamento. Motoristas que fecham cruzamentos, que jogam farol alto no carro da frente porque ele está devagar, que aceleram tão logo o semáforo abre forçando a barra para o pedestre atravessar correndo. Sem falar nos apressados crônicos que fazem conversões proibidas, dirigem na contramão e não fi cam felizes se não sentam a mão na buzina vez ou outra. É um imbróglio tremendo que embute valores de hierarquia social e de pseudoproteção.
No artigo "A Ideologia Social do Automóvel "(publicado no livro Apocalipse Motorizado), o fi lósofo austro-francês André Gorz escreve: "Quando foi inventado, o carro tinha a fi nalidade de proporcionar a alguns burgueses muito ricos um privilégio totalmente inédito: o de circular muito mais rapidamente do que todos os demais. Ninguém até então tinha sequer sonhado com isso: a velocidade de todas as charretes era essencialmente a mesma, fosse você rico ou pobre; as carruagens dos ricos não eram muito mais velozes do que as carroças dos camponeses e os trens carregavam todos à mesma velocidade (eles não possuíam velocidades diferentes até começarem a competir com o automóvel e o avião). Assim, até a virada do século, a elite não viajava a uma velocidade diferente do povo. O automóvel iria mudar tudo isso: pela primeira vez as diferenças de classe seriam estendidas à velocidade e aos meios de transporte".
E assim criou-se a hierarquia social no trânsito ainda tão visível em países como o nosso. Sair pela cidade a bordo de um SUV (utilitário urbano), como aquele carrão da propaganda em que o motorista se gaba de "fi - car mais alto que os outros" e se sentir poderoso, dá ao condutor a falsa ideia de que ele pode mais e está mais protegido. Por "poder mais" entenda que ele se acha no direito de colar no motorista da frente porque é grande e de espremer um carro forçando a entrada em sua frente sem sequer acionar a seta de direção. Enquanto isso, quem dirige um automóvel com motor 1.0 ou com mais de cinco anos de uso é encarado como uma mosca chata zunindo ao redor da cabeça.
Você é o trânsito
"O que falta é as pessoas perceberem que cada uma é uma parte do trânsito e que as relações entre elas deve ser de colaboração", afi rma o sociólogo e consultor de trânsito Eduardo Biavati. Isso nada mais é que a metáfora da engrenagem. Cada peça com seu lugar e função e o entendimento comum de que tudo está interligado. Não dá mais para cada pessoa achar que está sozinha na rua; também não há como fechar os olhos para realidades tão simples como o espaço que os ciclistas vêm conquistando. Eles fazem parte do sistema trânsito e não é passando com o carro por cima de uma dúzia deles que a situação vai retroceder. "O ciclista tem seus deveres e direitos assegurados pelo Código Nacional de Trânsito", afi rma Thiago Benicchio, biker de carteirinha e fundador da ONG Ciclocidade.
Segundo Benicchio, o motorista atento a pontos básicos pode garantir a harmonia na sempre atribulada relação veículo-bicicleta: manter distância lateral de 1,5 metro do ciclista, não buzinar, dirigir em velocidade reduzida perto do ciclista e não ultrapassá- lo para entrar numa rua à direita ou à esquerda. "Se as pessoas não fazem isso com um caminhão, devem entender que ultrapassar um ciclista em velocidade elevada para entrar à direita na sua frente é muito mais perigoso, devido ao deslocamento de ar", explica.
O maior problema nessa equação, como dito acima, está no fato de as pessoas não se encararem como iguais. Em vez disso, parece que todos saem às ruas com uma venda nos olhos ou com os olhos voltados para o seu próprio umbigo e totalmente vulneráveis aos fatores que os fazem perder a educação. Daí a partir para o ataque basta um vacilo do motorista da frente. "Estudiosos da agressividade apontam que fatores como aglomerações, calor, barulho e poluição correlacionamse a episódios de agressão. Se pensarmos que um congestionamento pode reunir muitos desses fatores, o trânsito é potencialmente estressor, levando muitas pessoas, já expostas a outros estressores, ao seu limite emocional", explica Cláudia Aline Soares Monteiro, da Universidade Federal do Maranhão, autora de estudo sobre a agressividade do motorista brasileiro.
Segundo ela, todos reagem diante de situações que perturbam e essas reações variam. "Uma pessoa agressiva pode não reagir agressivamente diante de algo estressante por estar em uma situação em que não há possibilidade de agressão, ou por ter aprendido a reagir de forma não agressiva na resolução de seus problemas. Enquanto que alguém calmo pode ter uma reação agressiva por estar em uma situação que permite e até incentiva isso." Resumindo, o trânsito é um ambiente em que as pessoas não somente externam sua irritação e impaciência com um congestionamento, mas também se aproveitam (inconscientemente) para descarregar outros incômodos. O cenário, diga-se de passagem, é totalmente favorável, porque em geral os motoristas estão sozinhos no carro e escondidos atrás da película escura, garantindo seu anonimato.
Sem saída
Mas se simplesmente aceitarmos essa situação porque ela é assim, e ponto, onde vamos parar? Mesmo que houvesse fi scalização e punição efi cientes, só isso não seria sufi ciente. Não é a lei que ensina às pessoas valores de cordialidade e de respeito aos outros. Isso vem do berço. É com a família que aprendemos a ser educados, e nosso comportamento como motoristas é um espelho da forma como nossos pais dirigem. Afi - nal, as crianças aprendem por repetição e copiam os adultos. Fechar um cruzamento, avançar sobre um pedestre e não dar passagem não tem nada a ver com o excesso de veículos, com a enchente ou a falta de transporte público de qualidade que desanima qualquer um a trocar o carro pelo ônibus.
"Além da educação, o modo de vida que adotamos, cujos valores se pautam na competitividade, na velocidade e no consumo, nos tem feito desconsiderar as noções de convívio social, de respeito ao espaço público, de coletivo e de ética", afi rma Gislene Maia de Macedo, psicóloga da Universidade Federal de Pernambuco, que estudou a irritabilidade dos motoristas paulistanos.
No livro Fé em Deus e Pé na Tábua, o sociólogo Roberto DaMatta aponta o individualismo sobre rodas como um grande problema do trânsito. "A tão falada questão da educação não diz respeito somente a cultivar a paciência diante dos sinais e respeitá-los", escreve. "Trata-se de ensinar que o sujeito ao lado existe como cidadão. Que ele, por ser desconhecido, não pode ser tratado como um inferior ou um débil mental." A mensagem de DaMatta é que devemos olhar ao redor e observar.
Leon James, professor de psicologia da Universidade do Havaí, também defende a importância de observar o outro e a si próprio. Anos de pesquisa acerca das atitudes dos motoristas norte-americanos levaram- no a concluir que a condução colaborativa é uma boa medida para melhorar o convívio nas ruas. "É preciso que as pessoas treinem para ter uma nova visão do trânsito. A solução para sofrer menos é adotar uma atitude de tolerância em relação aos outros, baseada na conscientização de que a competição prejudica a todos", afi rma.
O professor não está pedindo para a vida ser só sorrisos nas ruas. O que ele propõe é que cada um identifi que em si os três pontos que ele batizou de Estratégia AWM (Acknowledge/ reconhecer, Witness/testemunhar, Modify/modifi car). Nessa identifi cação, James ensina que a pessoa deveria pensar: Eu reconheço que sou um motorista/ciclista/ motociclista ou pedestre agressivo e tenho que mudar para ser um cidadão e uma pessoa melhor; eu testemunho quando tenho sentimentos e pensamentos agressivos enquanto dirijo; eu modifi co minhas emoções e pensamentos enquanto dirijo. "Também é importante o motorista se colocar no lugar do pedestre, que sofre com calçadas mal conservadas, com a ausência de faixas para a travessia e com a agressividade de quem dirige", diz Eduardo Biavati. O especialista em segurança no trânsito também enfatiza que existe uma grande margem de transformação na mão das pessoas. É questão de colocar em prática.
Para exemplificar, ele cita a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança no Brasil. No começo, muitos resistiram e hoje é hábito. Com a cordialidade e a educação no trânsito pode ser igual. Quem sabe a princípio pareça meio boboca dar passagem ou não ultrapassar o carro que está mais lento, mas, com o tempo, vai que a gentileza pega de vez. É uma idéia nirvânica demais? Pode ser. Mas certamente é uma das saídas para o caos no trânsito.
Roberta De Lucca
O rush, naquela época, era traduzido em uma pessoa chegar 15 minutos mais tarde a algum lugar. Sim, míseros 15 minutos eram sinal de que as coisas não iam muito bem. Falar em atraso semelhante hoje equivale a dizer que (ufa, graças a Deus!) chegamos na hora, fomos pontuais.
O tempo gasto em deslocamentos nos grandes centros urbanos tem piorado ano a ano. Moradores de cidades como São Paulo, por exemplo, perdem cerca de 2 horas e 40 minutos diários dirigindo num ritmo de tartaruga. É um teste de paciência que poucos tiram de letra e com bom humor.
Não é fácil perceber-se privado da mobilidade em um ambiente em que deveria ocorrer o inverso. O automóvel, afi nal, foi inventado para transportar as pessoas com mais rapidez que um cavalo, carroça ou trem e não para imobilizá-las, como praticamente acontece hoje nas cidades mais populosas do mundo. Não é novidade o fato de que, abarrotadas de veículos, elas estão quase parando. Mas poucos percebem que junto com isso há uma transformação social que não se resolve com políticas de mobilidade urbana: as pessoas estão cada vez mais desumanas no trânsito e não dá para engatar a marcha à ré e fugir dessa realidade.
O incrível é que esse comportamento foi anunciado há tempos. Em 1950, quando o Brasil somava 426 mil veículos (hoje somente a capital paulista conta 7 milhões), a Walt Disney Company lançou o curta-metragem Motor Mania retratando como o boapraça Pateta se transformava em um "monstrorista" ao simples girar da ignição de seu carro. Bastava ele pisar no acelerador para arreganhar os dentes, eriçar os pelos e sair dirigindo como um desvairado, metendo a mão na buzina, xingando e costurando os outros motoristas (para assistir ao filme, digite "Pateta no Trânsito", no YouTube). Visionário que era, Disney não só fez uma crítica ao comportamento ao volante como também já preconizava como as relações entre os motoristas se agravariam.
Na defensiva
Essa mudança sobre rodas é reflexo do comportamento individual das pessoas, aliado ao sistema de trânsito de cada país e à eficiência (ou não) da fi scalização e punição dos infratores. "Na Suíça, os condutores param diante da faixa de pedestres ou das placas ‘Pare’ até quando não tem gente por perto", conta Patrícia Cabral, que vive mudando de país devido às transferências do marido, executivo de multinacional.
Em contrapartida, em países megapopulosos como a Índia, a situação é completamente inversa. Nova Délhi, que foi ranqueada em uma pesquisa da IBM como a quinta cidade com o trânsito mais desgastante do mundo (seguida por São Paulo), é um desafi o até para os mais destemidos. Além dos elementos básicos do trânsito - pedestres, bicicletas, motocicletas, carros, vans, carretas, ônibus e caminhões -, há riquixás, carroças, charretes, vacas, cachorros, elefantes, cavalos, camelos, cortejos fúnebres a pé e, claro, um mar de pessoas que, sem espaço nas calçadas, invade as ruas de caminho rente ao meio-fi o. Tudo isso embalado por um buzinaço incessante de enlouquecer qualquer um.
No livro Por Que Dirigimos Assim?, o jornalista norte-americano Tom Vanderbilt cita uma explicação do ex-líder de policiamento de trânsito de Nova Délhi sobre o caos nas ruas: "A presença de uma vaca em uma área urbana congestionada não representa um perigo (...), também força o motorista a desacelerar. O impacto geral é reduzir a tendência de exceder a velocidade e de um comportamento imprudente e negligente ao volante." Ao ler isso, entendi por que não vi um acidente de trânsito grave quando estive na Índia. Presenciei discussões entre motoristas (o do nosso riquixá quando ele raspou num carro novinho, por exemplo) que não resvalaram para a agressividade, ficaram só em alguns xingamentos.
Em outros países, a situação não é bem essa. Aqui mesmo, no Brasil, uma discussão mais acalorada entre condutores pode resultar em agressão física e até em tiroteio. Por que isso acontece? Não porque a sociedade ocidental ande armada até os dentes, mas porque as pessoas, principalmente quem as que dirigem carros, saem de casa com um pensamento bélico na mente. "Elas têm a sensação de que em algum momento vão ser sacaneadas enquanto estão dirigindo e já se previnem contra isso", diz Pedro Paulino, psicólogo do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Ou seja, já giramos a chave predispostos a sermos atacados e a nos defender - "e reagir contra qualquer tipo de violência é inato do ser humano", justifica Paulino.
Selva no asfalto
O resultado é um rosário de mau comportamento. Motoristas que fecham cruzamentos, que jogam farol alto no carro da frente porque ele está devagar, que aceleram tão logo o semáforo abre forçando a barra para o pedestre atravessar correndo. Sem falar nos apressados crônicos que fazem conversões proibidas, dirigem na contramão e não fi cam felizes se não sentam a mão na buzina vez ou outra. É um imbróglio tremendo que embute valores de hierarquia social e de pseudoproteção.
No artigo "A Ideologia Social do Automóvel "(publicado no livro Apocalipse Motorizado), o fi lósofo austro-francês André Gorz escreve: "Quando foi inventado, o carro tinha a fi nalidade de proporcionar a alguns burgueses muito ricos um privilégio totalmente inédito: o de circular muito mais rapidamente do que todos os demais. Ninguém até então tinha sequer sonhado com isso: a velocidade de todas as charretes era essencialmente a mesma, fosse você rico ou pobre; as carruagens dos ricos não eram muito mais velozes do que as carroças dos camponeses e os trens carregavam todos à mesma velocidade (eles não possuíam velocidades diferentes até começarem a competir com o automóvel e o avião). Assim, até a virada do século, a elite não viajava a uma velocidade diferente do povo. O automóvel iria mudar tudo isso: pela primeira vez as diferenças de classe seriam estendidas à velocidade e aos meios de transporte".
E assim criou-se a hierarquia social no trânsito ainda tão visível em países como o nosso. Sair pela cidade a bordo de um SUV (utilitário urbano), como aquele carrão da propaganda em que o motorista se gaba de "fi - car mais alto que os outros" e se sentir poderoso, dá ao condutor a falsa ideia de que ele pode mais e está mais protegido. Por "poder mais" entenda que ele se acha no direito de colar no motorista da frente porque é grande e de espremer um carro forçando a entrada em sua frente sem sequer acionar a seta de direção. Enquanto isso, quem dirige um automóvel com motor 1.0 ou com mais de cinco anos de uso é encarado como uma mosca chata zunindo ao redor da cabeça.
Você é o trânsito
"O que falta é as pessoas perceberem que cada uma é uma parte do trânsito e que as relações entre elas deve ser de colaboração", afi rma o sociólogo e consultor de trânsito Eduardo Biavati. Isso nada mais é que a metáfora da engrenagem. Cada peça com seu lugar e função e o entendimento comum de que tudo está interligado. Não dá mais para cada pessoa achar que está sozinha na rua; também não há como fechar os olhos para realidades tão simples como o espaço que os ciclistas vêm conquistando. Eles fazem parte do sistema trânsito e não é passando com o carro por cima de uma dúzia deles que a situação vai retroceder. "O ciclista tem seus deveres e direitos assegurados pelo Código Nacional de Trânsito", afi rma Thiago Benicchio, biker de carteirinha e fundador da ONG Ciclocidade.
Segundo Benicchio, o motorista atento a pontos básicos pode garantir a harmonia na sempre atribulada relação veículo-bicicleta: manter distância lateral de 1,5 metro do ciclista, não buzinar, dirigir em velocidade reduzida perto do ciclista e não ultrapassá- lo para entrar numa rua à direita ou à esquerda. "Se as pessoas não fazem isso com um caminhão, devem entender que ultrapassar um ciclista em velocidade elevada para entrar à direita na sua frente é muito mais perigoso, devido ao deslocamento de ar", explica.
O maior problema nessa equação, como dito acima, está no fato de as pessoas não se encararem como iguais. Em vez disso, parece que todos saem às ruas com uma venda nos olhos ou com os olhos voltados para o seu próprio umbigo e totalmente vulneráveis aos fatores que os fazem perder a educação. Daí a partir para o ataque basta um vacilo do motorista da frente. "Estudiosos da agressividade apontam que fatores como aglomerações, calor, barulho e poluição correlacionamse a episódios de agressão. Se pensarmos que um congestionamento pode reunir muitos desses fatores, o trânsito é potencialmente estressor, levando muitas pessoas, já expostas a outros estressores, ao seu limite emocional", explica Cláudia Aline Soares Monteiro, da Universidade Federal do Maranhão, autora de estudo sobre a agressividade do motorista brasileiro.
Segundo ela, todos reagem diante de situações que perturbam e essas reações variam. "Uma pessoa agressiva pode não reagir agressivamente diante de algo estressante por estar em uma situação em que não há possibilidade de agressão, ou por ter aprendido a reagir de forma não agressiva na resolução de seus problemas. Enquanto que alguém calmo pode ter uma reação agressiva por estar em uma situação que permite e até incentiva isso." Resumindo, o trânsito é um ambiente em que as pessoas não somente externam sua irritação e impaciência com um congestionamento, mas também se aproveitam (inconscientemente) para descarregar outros incômodos. O cenário, diga-se de passagem, é totalmente favorável, porque em geral os motoristas estão sozinhos no carro e escondidos atrás da película escura, garantindo seu anonimato.
Sem saída
Mas se simplesmente aceitarmos essa situação porque ela é assim, e ponto, onde vamos parar? Mesmo que houvesse fi scalização e punição efi cientes, só isso não seria sufi ciente. Não é a lei que ensina às pessoas valores de cordialidade e de respeito aos outros. Isso vem do berço. É com a família que aprendemos a ser educados, e nosso comportamento como motoristas é um espelho da forma como nossos pais dirigem. Afi - nal, as crianças aprendem por repetição e copiam os adultos. Fechar um cruzamento, avançar sobre um pedestre e não dar passagem não tem nada a ver com o excesso de veículos, com a enchente ou a falta de transporte público de qualidade que desanima qualquer um a trocar o carro pelo ônibus.
"Além da educação, o modo de vida que adotamos, cujos valores se pautam na competitividade, na velocidade e no consumo, nos tem feito desconsiderar as noções de convívio social, de respeito ao espaço público, de coletivo e de ética", afi rma Gislene Maia de Macedo, psicóloga da Universidade Federal de Pernambuco, que estudou a irritabilidade dos motoristas paulistanos.
No livro Fé em Deus e Pé na Tábua, o sociólogo Roberto DaMatta aponta o individualismo sobre rodas como um grande problema do trânsito. "A tão falada questão da educação não diz respeito somente a cultivar a paciência diante dos sinais e respeitá-los", escreve. "Trata-se de ensinar que o sujeito ao lado existe como cidadão. Que ele, por ser desconhecido, não pode ser tratado como um inferior ou um débil mental." A mensagem de DaMatta é que devemos olhar ao redor e observar.
Leon James, professor de psicologia da Universidade do Havaí, também defende a importância de observar o outro e a si próprio. Anos de pesquisa acerca das atitudes dos motoristas norte-americanos levaram- no a concluir que a condução colaborativa é uma boa medida para melhorar o convívio nas ruas. "É preciso que as pessoas treinem para ter uma nova visão do trânsito. A solução para sofrer menos é adotar uma atitude de tolerância em relação aos outros, baseada na conscientização de que a competição prejudica a todos", afi rma.
O professor não está pedindo para a vida ser só sorrisos nas ruas. O que ele propõe é que cada um identifi que em si os três pontos que ele batizou de Estratégia AWM (Acknowledge/ reconhecer, Witness/testemunhar, Modify/modifi car). Nessa identifi cação, James ensina que a pessoa deveria pensar: Eu reconheço que sou um motorista/ciclista/ motociclista ou pedestre agressivo e tenho que mudar para ser um cidadão e uma pessoa melhor; eu testemunho quando tenho sentimentos e pensamentos agressivos enquanto dirijo; eu modifi co minhas emoções e pensamentos enquanto dirijo. "Também é importante o motorista se colocar no lugar do pedestre, que sofre com calçadas mal conservadas, com a ausência de faixas para a travessia e com a agressividade de quem dirige", diz Eduardo Biavati. O especialista em segurança no trânsito também enfatiza que existe uma grande margem de transformação na mão das pessoas. É questão de colocar em prática.
Para exemplificar, ele cita a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança no Brasil. No começo, muitos resistiram e hoje é hábito. Com a cordialidade e a educação no trânsito pode ser igual. Quem sabe a princípio pareça meio boboca dar passagem ou não ultrapassar o carro que está mais lento, mas, com o tempo, vai que a gentileza pega de vez. É uma idéia nirvânica demais? Pode ser. Mas certamente é uma das saídas para o caos no trânsito.
Roberta De Lucca
TV Corinthians - Grade de Programação
06:00 - 07:00 - Pequenos furtos, Grandes negócios (apresentação Alberto
Dualibi)
07:30 - 08:00 - Tele-curso 2º Grampo (Tele aula sobre como arrombar
carros, explodir caixas, fazer gatos - apresentação Marcola) 08:00 - 08:
15 - Café com o presidente (Tudo sobre o Fielzão e - apresentação Andres
Sanches) 08:15 - 09:00 - Minha vida atrás das grades (Depoimentos reais -
documentário - narração Biro-Biro)
09:00 - 10:00 - Seção matinal : Sonho de uma noite de verão ( O ano em que
o corinthians ganhou a Libertadores - Ficção) 10:00 - 11:00 - TV Roubinho
(Infantil, aventuras infantis em locações na FEBEM do Tatuapé e em
Heliópolis)
11:00 - 12:00 - Seja um fenômeno (Dicas sobre saúde e dietas -
apresentação Ronaldo Nazário)
12:00 - 13:00 - Hora do esporte (VT do rachão na fazendinha, comentários
Chico Lang) 13:00 - 14:00 - A maravilhosa cozinha do Carandiru -
apresentação Anamaria Brega e Boca de Traíra;
14:15 - 15:30 - Vale a pena ver de novo: 1977 Corinthians x Ponte Preta
15:30 - 16:00 - Nat Geo: Minha vida de gavião
16:00 - 17:00 - Todo mundo odeia um corinthiano (Seriado sobre garoto
corinthiano que sofre bulling na escola por causa da Libertadores) 17:00 -
18:00 - Mercado Preso (Atualize-se sobre o mercado de peças receptadas)
18:00 - 19:00 - Novela das 6: Danação (O dia a dia dos jovens da
cracolândia) 19:00 -19:30 - SP TV (notícias de Sapopemba - apresentação
Dentinho) 19:30 - 20:00 - Jornal Marginal (notícias do Tatuapé e
adjacências - apresentação Gilmar Fubá) 20:00 - 21:00 - Novela das 8:
Prisione 21:00 - 22:00 - Loco Reporter (Apresentação Neto)
22:00 - 23:00 - Seção das 10: Carandirú - Drama
23:00 - 23:30 - Jornal da BANDidagem
23:30 - 00:00 - Polícia 24h (flashes da vida real)
00:00 - 01:00 - Bandido 24h - Policial (a saga de Jucka Bauer)
01:00 - 02:00 - Seção dos 318 Macumbeiros (sua hora de despacho pra tentar
ganhar a Libertadores) Apresentação: Pai Jaú 02:00 ? 06:00 ? Fora do Ar
para Manutenção das torres de transmissão danificadas pelos torcedores...
Dualibi)
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carros, explodir caixas, fazer gatos - apresentação Marcola) 08:00 - 08:
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Sanches) 08:15 - 09:00 - Minha vida atrás das grades (Depoimentos reais -
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o corinthians ganhou a Libertadores - Ficção) 10:00 - 11:00 - TV Roubinho
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Heliópolis)
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corinthiano que sofre bulling na escola por causa da Libertadores) 17:00 -
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adjacências - apresentação Gilmar Fubá) 20:00 - 21:00 - Novela das 8:
Prisione 21:00 - 22:00 - Loco Reporter (Apresentação Neto)
22:00 - 23:00 - Seção das 10: Carandirú - Drama
23:00 - 23:30 - Jornal da BANDidagem
23:30 - 00:00 - Polícia 24h (flashes da vida real)
00:00 - 01:00 - Bandido 24h - Policial (a saga de Jucka Bauer)
01:00 - 02:00 - Seção dos 318 Macumbeiros (sua hora de despacho pra tentar
ganhar a Libertadores) Apresentação: Pai Jaú 02:00 ? 06:00 ? Fora do Ar
para Manutenção das torres de transmissão danificadas pelos torcedores...
domingo, 3 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A cigarra e a formiga
Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno.
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada.Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar.Era o inverno que estava começando.
A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
- Será que você poderia cuidar da minha toca?
- E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu?
- Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
E a cigarra respondeu:
Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz.
Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris...
À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
Desejo sim, respondeu a formiguinha. Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a 'Puta Que O Pariu!'
Moral da História:
Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão.
Trabalhe, mas curta a sua vida.
Ela é unica!
Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e...
Seja feliz !
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada.Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar.Era o inverno que estava começando.
A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
- Será que você poderia cuidar da minha toca?
- E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu?
- Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
E a cigarra respondeu:
Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz.
Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris...
À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
Desejo sim, respondeu a formiguinha. Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a 'Puta Que O Pariu!'
Moral da História:
Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão.
Trabalhe, mas curta a sua vida.
Ela é unica!
Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e...
Seja feliz !
quarta-feira, 22 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Médico fofoqueiro...KKKKK]
Mineirim Zé, caipira lá di
Berlandia, entrou no
consultório e meio sem
jeito foi falando:
-
Dotô, o trem
não sobe
mais.
Já tomei de
tudo
quanto há
de pranta,
mas
não sobe mais
mêsm.
-
Ah
não, meu
amigo Zé.
Vou
te passar um
medicamento
que vai
deixar
você novo em
folha.
São
cinquenta
comprimidos,
um por
dia.
-
Mas
dotô, eu
sou um homi
simples da
roça. Só
sei
contar té dez
nos
dedo e
mais nada
uai..
-
Então você vai
numa
papelaria,
compra um
caderno de
cinquenta
folhas. Cada
folha
que você
arrancar por
dia
tome um
comprimido.
Quando
o
caderno acabar
você
já vai
estar curado.
A
receita está
aqui.
-
Brigado dotô.
Vou
agora
mesmo comprar
essi
tar di
caderno.
E
logo que saiu
do
prédio o Zé
Caipira
avistou de
fato uma
papelaria ali
perto.
Entrou,
a moça veio
atender.
-
Moça, eu
precisava de
um
caderno de
cinquenta
fôia.
-
Brochura?......
perguntou a
moça.
-
Médiquim fí da
puta....... Já
telefonô pra
espaiá
meu
pobrema!
Berlandia, entrou no
consultório e meio sem
jeito foi falando:
-
Dotô, o trem
não sobe
mais.
Já tomei de
tudo
quanto há
de pranta,
mas
não sobe mais
mêsm.
-
Ah
não, meu
amigo Zé.
Vou
te passar um
medicamento
que vai
deixar
você novo em
folha.
São
cinquenta
comprimidos,
um por
dia.
-
Mas
dotô, eu
sou um homi
simples da
roça. Só
sei
contar té dez
nos
dedo e
mais nada
uai..
-
Então você vai
numa
papelaria,
compra um
caderno de
cinquenta
folhas. Cada
folha
que você
arrancar por
dia
tome um
comprimido.
Quando
o
caderno acabar
você
já vai
estar curado.
A
receita está
aqui.
-
Brigado dotô.
Vou
agora
mesmo comprar
essi
tar di
caderno.
E
logo que saiu
do
prédio o Zé
Caipira
avistou de
fato uma
papelaria ali
perto.
Entrou,
a moça veio
atender.
-
Moça, eu
precisava de
um
caderno de
cinquenta
fôia.
-
Brochura?......
perguntou a
moça.
-
Médiquim fí da
puta....... Já
telefonô pra
espaiá
meu
pobrema!
sábado, 18 de junho de 2011
Definição de filho
“Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo!"
José Saramago
Isso mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo!"
José Saramago
Superação !
Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!
Augusto Branco
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!
Augusto Branco
sábado, 11 de junho de 2011
TAB -Transtorno Afetivo Bipolar do Humor
“Sei exatamente como é querer morrer, como dói sorrir, como você tenta se ajustar e não consegue, como você se fere por fora tentando matar o que tem dentro”. A frase, proferida por Winona Ryder no filme “Garota Interrompida”, reflete com exatidão os sentimentos de um portador de uma doença crônica e sem cura: o transtorno bipolar.
O TAB (transtorno afetivo bipolar do humor) é caracterizado pela variação brusca e extrema de temperamento, na qual uma hora a pessoa está eufórica, feliz e satisfeita, e, no momento seguinte, em depressão profunda.
Muito se engana quem acha que o distúrbio é relativamente recente. Segundo o psiquiatra José Alberto Del Porto, professor titular da Unifesp, os primeiros relatos referentes à doença bipolar remontam há muitos séculos. “Na realidade, há descrições sobre a doença desde o século I D.C., feitos por Araeteus da Capadócia, sobre a unidade da doença maníaco depressiva”, diz.
A bipolaridade é caracterizada pela ocorrência das fases maníacas, depressivas e pelos estados mistos (sintomas de mania e depressão ao mesmo tempo). As classificações oficiais incluem o transtorno bipolar do tipo I (mania plena e depressão maior) e o transtorno bipolar do tipo II (depressão maior alternada com hipomania – pequena mania -, ou mania mitigada, de menor intensidade e duração). O transtorno bipolar do tipo II é o mais prevalente na população geral, porém ainda pouco diagnosticado.
De acordo com Del Porto, a prevalência do transtorno bipolar, em suas formas típicas (I e II), chega a 1,4% da população geral3. “No entanto, ao incluir nas estatísticas as formas mais brandas da doença – o chamado ‘espectro bipolar’-, a prevalência chega a 4,5% da população geral, o que faz do transtorno bipolar um verdadeiro problema de saúde pública”, alerta.
Possuidora de uma carga genética amplamente reconhecida, a doença pode ocorrer não só na fase adulta, mas em qualquer fase na vida. “Embora se inicie geralmente no adulto jovem, o TAB pode começar também na infância e na adolescência. Nessa faixa etária, os episódios podem apresentar oscilações muito rápidas do humor, entre depressão e mania, muitas vezes no mesmo dia”.
Nesses casos, o diagnóstico deve ser realizado por psiquiatras em conjunto com psicopedagogos. “A enfermidade também acomete os idosos, motivada, na maioria das vezes, por causas orgânicas como as várias formas de demência comuns com o avanço da idade”.
A detecção do transtorno bipolar exige tempo, investigação cuidadosa e, muitas vezes, entrevistas com os familiares do paciente. O diagnóstico precoce é importante, pois pode prevenir recorrências futuras e deterioração da qualidade de vida.
“O diagnóstico não pode ser feito de forma ampla. É preciso levar em consideração uma série de critérios, como a duração dos sintomas, alteração no funcionamento do organismo, mudanças no relacionamento social, entre outros. Apesar de não ter cura, é possível prevenir os episódios com o tratamento adequado, que inclui medicamentos estabilizadores do humor e acompanhamento psicoterápico”, orienta o especialista.
Aprender a viver com uma condição crônica não é impossível. O psiquiatra ressalta a importância da adoção de alguns hábitos que os portadores de transtorno afetivo bipolar podem adotar no seu cotidiano para ajudá-los a conviver com a doença.
“É muito importante a educação do paciente e de seus familiares quanto à necessidade da adesão ao tratamento. Dormir e acordar em horários regulares e evitar os trabalhos em turnos é recomendável, uma vez que o bipolar costuma trocar o dia pela noite. Também é indicado evitar o consumo de álcool, cafeína, cigarros e drogas, como maconha e cocaína, que podem precipitar crises”, diz.
“Outra sugestão é participar de grupos de psicoeducação, que auxiliam e ensinam o paciente a lidar com a doença e prevenir suas recorrências”, conclui o médico.
Band Jornalismo
O TAB (transtorno afetivo bipolar do humor) é caracterizado pela variação brusca e extrema de temperamento, na qual uma hora a pessoa está eufórica, feliz e satisfeita, e, no momento seguinte, em depressão profunda.
Muito se engana quem acha que o distúrbio é relativamente recente. Segundo o psiquiatra José Alberto Del Porto, professor titular da Unifesp, os primeiros relatos referentes à doença bipolar remontam há muitos séculos. “Na realidade, há descrições sobre a doença desde o século I D.C., feitos por Araeteus da Capadócia, sobre a unidade da doença maníaco depressiva”, diz.
A bipolaridade é caracterizada pela ocorrência das fases maníacas, depressivas e pelos estados mistos (sintomas de mania e depressão ao mesmo tempo). As classificações oficiais incluem o transtorno bipolar do tipo I (mania plena e depressão maior) e o transtorno bipolar do tipo II (depressão maior alternada com hipomania – pequena mania -, ou mania mitigada, de menor intensidade e duração). O transtorno bipolar do tipo II é o mais prevalente na população geral, porém ainda pouco diagnosticado.
De acordo com Del Porto, a prevalência do transtorno bipolar, em suas formas típicas (I e II), chega a 1,4% da população geral3. “No entanto, ao incluir nas estatísticas as formas mais brandas da doença – o chamado ‘espectro bipolar’-, a prevalência chega a 4,5% da população geral, o que faz do transtorno bipolar um verdadeiro problema de saúde pública”, alerta.
Possuidora de uma carga genética amplamente reconhecida, a doença pode ocorrer não só na fase adulta, mas em qualquer fase na vida. “Embora se inicie geralmente no adulto jovem, o TAB pode começar também na infância e na adolescência. Nessa faixa etária, os episódios podem apresentar oscilações muito rápidas do humor, entre depressão e mania, muitas vezes no mesmo dia”.
Nesses casos, o diagnóstico deve ser realizado por psiquiatras em conjunto com psicopedagogos. “A enfermidade também acomete os idosos, motivada, na maioria das vezes, por causas orgânicas como as várias formas de demência comuns com o avanço da idade”.
A detecção do transtorno bipolar exige tempo, investigação cuidadosa e, muitas vezes, entrevistas com os familiares do paciente. O diagnóstico precoce é importante, pois pode prevenir recorrências futuras e deterioração da qualidade de vida.
“O diagnóstico não pode ser feito de forma ampla. É preciso levar em consideração uma série de critérios, como a duração dos sintomas, alteração no funcionamento do organismo, mudanças no relacionamento social, entre outros. Apesar de não ter cura, é possível prevenir os episódios com o tratamento adequado, que inclui medicamentos estabilizadores do humor e acompanhamento psicoterápico”, orienta o especialista.
Aprender a viver com uma condição crônica não é impossível. O psiquiatra ressalta a importância da adoção de alguns hábitos que os portadores de transtorno afetivo bipolar podem adotar no seu cotidiano para ajudá-los a conviver com a doença.
“É muito importante a educação do paciente e de seus familiares quanto à necessidade da adesão ao tratamento. Dormir e acordar em horários regulares e evitar os trabalhos em turnos é recomendável, uma vez que o bipolar costuma trocar o dia pela noite. Também é indicado evitar o consumo de álcool, cafeína, cigarros e drogas, como maconha e cocaína, que podem precipitar crises”, diz.
“Outra sugestão é participar de grupos de psicoeducação, que auxiliam e ensinam o paciente a lidar com a doença e prevenir suas recorrências”, conclui o médico.
Band Jornalismo
sexta-feira, 3 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
Jd.Tokyo Casa com terreno de 200mts. (44)91160109
Clique para ampliar
3comodos com opcao de aumento,cerca eletrica em toda extensao
da propriedade,ac troca por veiculos.
Vende-se casa jd. Tokyo (44 )91160109
Area construida 130m, 2q, 1switch,area de servico,edicula.terreno 200m.
sábado, 28 de maio de 2011
Mae so tem uma
A professora mandou os alunos escreverem uma redação que terminasse com: ‘Mãe… Só tem uma’.
No dia seguinte, ela chama o Guilherme para ler a sua e o garoto começa:
‘Eu estava doentinho, espirrando, tossindo, febril, não conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de noite, a mamãe esfregou Vick Vaporub no meu peitinho, me deu um leitinho quente com um comprimidinho, me cobriu, eu dormi e, no dia seguinte acordei bonzinho e feliz.’
‘Mãe… Só tem uma.’
A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, deu dez para Guilherme.
Chamou o Antonio , que já foi logo lendo a redação dele:
‘Eu tinha prova de Conhecimentos Gerais no dia seguinte, não sabia nada, não conseguia decorar nada, comecei a chorar, achando que ia tirar zero. Aí a mamãe sentou do meu lado, pegou o livro, me explicou tudo direitinho, tomou a minha lição e eu fui dormir sossegado. Quando acordei senti que sabia tudo, vim à escola. Fiz a prova e tirei 10.
‘Mãe… Só tem uma’.
A classe, emocionada, aplaudiu Antonio. A professora deu 10 para ele também.
Desta vez chamou o Wandergleidson Jacksson da Silva Júnior, vulgo micuim:
‘Cheguei no barraco, minha mãe que estava na cama com um negão, que nem conheço, diferente do cara da semana passada, gritou para mim’:
- Wandergleidson Júnior, seu neguinho filho da PUTA, vá lá na geladeira e traga duas cerveja Krill. Aí eu abri a geladeira, olhei lá dentro e gritei pra ela:
- MÃE… SÓ TEM UMA!
No dia seguinte, ela chama o Guilherme para ler a sua e o garoto começa:
‘Eu estava doentinho, espirrando, tossindo, febril, não conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de noite, a mamãe esfregou Vick Vaporub no meu peitinho, me deu um leitinho quente com um comprimidinho, me cobriu, eu dormi e, no dia seguinte acordei bonzinho e feliz.’
‘Mãe… Só tem uma.’
A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, deu dez para Guilherme.
Chamou o Antonio , que já foi logo lendo a redação dele:
‘Eu tinha prova de Conhecimentos Gerais no dia seguinte, não sabia nada, não conseguia decorar nada, comecei a chorar, achando que ia tirar zero. Aí a mamãe sentou do meu lado, pegou o livro, me explicou tudo direitinho, tomou a minha lição e eu fui dormir sossegado. Quando acordei senti que sabia tudo, vim à escola. Fiz a prova e tirei 10.
‘Mãe… Só tem uma’.
A classe, emocionada, aplaudiu Antonio. A professora deu 10 para ele também.
Desta vez chamou o Wandergleidson Jacksson da Silva Júnior, vulgo micuim:
‘Cheguei no barraco, minha mãe que estava na cama com um negão, que nem conheço, diferente do cara da semana passada, gritou para mim’:
- Wandergleidson Júnior, seu neguinho filho da PUTA, vá lá na geladeira e traga duas cerveja Krill. Aí eu abri a geladeira, olhei lá dentro e gritei pra ela:
- MÃE… SÓ TEM UMA!
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