Num País onde a expressão *sabe com quem está falando*? é um dado
cultural típico,é possível obter licões de cidadania onde menos se espera.
contratados para auxiliar nos servicos de portaria do Superior Tribunal de
Justica,funcionários com síndrome de Down são fiéis cumpridores de suas obrigacões
e tem uma incrivel capacidade de ignorar apelos dessa natureza,indecorosos e
inconvenientes.Depois de sua chegada ao STJ,a acão dos atravessadores da igualdade
social foi reduzida a um índice próximo de zero.
deu na Epoca
quarta-feira, 26 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Só Rindo
Um fiscal do Ibama recebe uma denúncia e vai verificar:
Dirige-se para o sítio de um minerim. Chegando no local sem se identificar, vai logo travando um diálogo:
Fiscal: - Bom dia!
Mineiro: - Bom dia, moço…
Fiscal: - Como vai a luta?
Mineiro: - Difici.
Fiscal: - Tem caçado muito?
Mineiro: - Uai sô, a semana passada matei 20 piriquitim.
Fiscal: - Vinte?
Mineiro: - Fio, pega as cabeça dos piriquitim pro o homem vê.
Fiscal: - E paca, tem caçado muito?
Mineiro: - Nossinhora, Só uma nessa semana. Fio, traiz a cabeça da paca.
Fiscal: - E outros animais silvestres, tem caçado muito?
Mineiro: - Um monte deles. Fio, traiz as cabeça dos otros bicho pro homem aquerditá.
Fiscal: - Não tem passado por aqui nenhum fiscal do Ibama?
Mineiro - Craro, moço, semana passada! Fio, traiz a cabeça do fiscal pro homem vê.
Fiscal: - Bom, tô indo embora… Obrigado pela atenção…
Mineiro: - Temdequê não… Vorte sempre!
do largado
Dirige-se para o sítio de um minerim. Chegando no local sem se identificar, vai logo travando um diálogo:
Fiscal: - Bom dia!
Mineiro: - Bom dia, moço…
Fiscal: - Como vai a luta?
Mineiro: - Difici.
Fiscal: - Tem caçado muito?
Mineiro: - Uai sô, a semana passada matei 20 piriquitim.
Fiscal: - Vinte?
Mineiro: - Fio, pega as cabeça dos piriquitim pro o homem vê.
Fiscal: - E paca, tem caçado muito?
Mineiro: - Nossinhora, Só uma nessa semana. Fio, traiz a cabeça da paca.
Fiscal: - E outros animais silvestres, tem caçado muito?
Mineiro: - Um monte deles. Fio, traiz as cabeça dos otros bicho pro homem aquerditá.
Fiscal: - Não tem passado por aqui nenhum fiscal do Ibama?
Mineiro - Craro, moço, semana passada! Fio, traiz a cabeça do fiscal pro homem vê.
Fiscal: - Bom, tô indo embora… Obrigado pela atenção…
Mineiro: - Temdequê não… Vorte sempre!
do largado
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Como andarão dois juntos se não estiver de acordo?
Quando duas pessoas não estão de acordo, o melhor é que cada um se safe para o seu lado. De longe, a sangue frio, trata-se tudo melhor. Cara a cara, palavra puxa palavra, vai tudo por água abaixo… Eça de Queirós
terça-feira, 4 de maio de 2010
Corretor de imóveis, aprenda a falar com seu cachorro e venda mais…
Muita gente concorda que vender é técnica. Mas, do que adianta toda a técnica se você não entende o seu cliente?
Segundo o dicionário da língua portuguesa, cliente é:
cli.en.te, sm (lat cliente) 1 Indivíduo que confia os seus interesses a um advogado, procurador ou tabelião etc…
E o que é a confiança?
con.fi.an.ça, sf (de confiar) 1 Ação de confiar. 2 Segurança íntima com que se procede. 3 Crédito, fé. 4 Boa fama. 5 Segurança e bom conceito. 6 Esperança firme. 7 Familiaridade.
Isto quer dizer que, para você vender, além da técnica, precipuamente, você está condicionado a adquirir a confiança do seu cliente, pois para vender bem, a confiança no profissional é uma condição “sine qua non”.
Sendo você um profissional corretor de imóveis, não ache que basta o seu cliente confiar na sua pessoa, pois quem procura um corretor de imóveis, procura um profissional ético, qualificado, interagido com o mercado e com profundo conhecimento jurídico na área
Ora, nossos clientes são também chamados de investidores e o investidor tem a consciência de que o seu dinheiro não é lixo. É por isso que nunca ache que seus investidores não entendem nada sobre o assunto. Entendem tanto que para ter mais segurança nos seus negócios imobiliários ele procura um “profissional” e não só um amigo vendedor sem consciência da responsabilidade de sua profissão.
Contudo, se você é corretor de imóveis, tem toda esta instrução., conhece o mercado, domina facilmente os aspectos jurídicos mas não entende por que mesmo assim ainda não vende? Então o que está faltando é apenas você aprender a falar com seu cachorro.
O que você precisa entender para aprender a falar com o seu cachorro:
a) Imagine que o seu cachorro é o seu melhor cliente e por isso deve ser bem tratado, pois basta tratá-lo bem para que ele queira sempre estar do seu lado;
b) Sempre que seu cachorro estiver do seu lado, saiba que ele quer a sua atenção especial, e isto o deixa muito feliz. Quando assim você procede ele até balança o rabo para você como resposta à sua atenção a ele dispensada;
c) Alimente sempre o seu cachorro, pois quando você o chamar para perto, ele vai ter a certeza de que você vai oferecer o melhor pra ele;
d) Quando você adquire a confiança do seu cachorro, não se preocupe se alguém falar mal de você ou quiser atacá-lo, seu cachorro sempre vai estar do seu lado para lhe defender;
Conforme professor Marins, muitas empresas se especializam tanto na sua política interna que seus funcionários se preocupam mais com o que pensa o seu chefe do que pensa os seus clientes. Tratam seus superiores como verdadeiros soberanos, mas esquecem-se de que quem paga realmente os seus salários ou comissões são simplesmente os clientes.
Pense nisso. Cliente é tudo.
Sucesso.
Prof. Fernando de Queiroz
segunda-feira, 3 de maio de 2010
A historia das tres peneiras
Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para fazer
média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva.
Disseram que ele…
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.
Mas eu acho que…
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe – diz Olavo, assustado.
- Então, – continua o chefe – sua historia vazou a segunda peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – fala Olavo, surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE – BONDADE – NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.
Autor Desconhecido
média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva.
Disseram que ele…
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.
Mas eu acho que…
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe – diz Olavo, assustado.
- Então, – continua o chefe – sua historia vazou a segunda peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – fala Olavo, surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE – BONDADE – NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.
Autor Desconhecido
sábado, 1 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Dilma e Serra
De leitor da folha, desta sexta-feira. Por motivos óbvios, a carta não foi publicada na edição impressa.
"Dilma é terrorista por ter combatido a ditadura militar, esta sim, que matou milhares no Brasil, sendo muitos desaparecidos até hoje?
Se hoje vivemos num país livre é por causa de pessoas como ela, e mesmo o Serra, que combateram os militares da maneira que acharam melhor. Agora, chamar alguém de despreparada uma pessoa que chefiou a Casa Civil do governo mais bem sucedido da história do Brasil em termos econômicos e sociais, é ridículo e desespero.
Do PAC ao Bolsa Família, do Luz para Todos ao Prouni, entre muitas outras ações bem sucedidas, tudo passa pela Casa Civil. Dilma é a gerente do governo Lula e tão ou mais preparada que qualquer outro candidato. Serra foi ministro de FHC, um dos piores governos que o Brasil teve em termos sociais e econômicos, e é governador de SP, onde temos pedágios abusivos e educação de péssima qualidade, e o PSDB já governa São Paulo há 15 anos." Da Casa do Noca.
"Dilma é terrorista por ter combatido a ditadura militar, esta sim, que matou milhares no Brasil, sendo muitos desaparecidos até hoje?
Se hoje vivemos num país livre é por causa de pessoas como ela, e mesmo o Serra, que combateram os militares da maneira que acharam melhor. Agora, chamar alguém de despreparada uma pessoa que chefiou a Casa Civil do governo mais bem sucedido da história do Brasil em termos econômicos e sociais, é ridículo e desespero.
Do PAC ao Bolsa Família, do Luz para Todos ao Prouni, entre muitas outras ações bem sucedidas, tudo passa pela Casa Civil. Dilma é a gerente do governo Lula e tão ou mais preparada que qualquer outro candidato. Serra foi ministro de FHC, um dos piores governos que o Brasil teve em termos sociais e econômicos, e é governador de SP, onde temos pedágios abusivos e educação de péssima qualidade, e o PSDB já governa São Paulo há 15 anos." Da Casa do Noca.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Socialismo e Capitalismo - Adrian Rogers, 1931
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Fonte : AmigosdoFreud.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Fonte : AmigosdoFreud.
terça-feira, 20 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Rui Barbosa
"A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça."
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
A cobra e o vaga-lume
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume que só vivia para brilhar. Ele fugia rapidamente, com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada… No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
– Posso fazer-lhe três perguntas?
– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou comer você mesmo, pode perguntar…
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Te fiz alguma coisa?
– Não.
– Então, por que você quer me comer?
– Porque não suporto ver você brilhar…
Parábolas extraídas do livro As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada… No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
– Posso fazer-lhe três perguntas?
– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou comer você mesmo, pode perguntar…
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Te fiz alguma coisa?
– Não.
– Então, por que você quer me comer?
– Porque não suporto ver você brilhar…
Parábolas extraídas do livro As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos
terça-feira, 6 de abril de 2010
Foco
Na hora da venda o melhor cliente é o que
voce está atendendo.quem chega e quem sai
é outro papo.
voce está atendendo.quem chega e quem sai
é outro papo.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Max Gehringer
“Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.”
quarta-feira, 31 de março de 2010
DEPUTADO ROMANELLI DESTACA LEGADO
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, voltou a destacar nesta quarta-feira (31) as ações empreendidas do Governo de Roberto Requião que se transformaram em legado ao povo paranaense. Romanelli destacou as áreas sociais – os programas como o Luz Fraterna, Tarifa Social da Água e o Leite das Crianças –, as obras de infraestrutura (educação, saúde e transporte) e as políticas fiscais que induziram o novo ciclo de desenvolvimento do Estado nos últimos sete anos.
“O Governo Requião significou uma mudança radical em relação aos velhos métodos, uma mudança de conteúdo político-cultural. Foi um governo que ousou servir aos mais carentes e confrontar os privilégios de uma minoria. E provou, ao contrário do que afirma o pensamento econômico ortodoxo, que é possível o desenvolvimento econômico com distribuição de renda e avanços sociais”, reafirmou Romanelli ao participar da prestação de contas do governador no Teatro Guaíra.
RETOMADA - O deputado lembrou ainda que Requião assumiu o Estado com déficit financeiro e uma estrutura sucateada. “Perdemos o Banestado, numa negociata que até hoje prejudica o Paraná, e por pouco a Copel, a Sanepar, o Porto de Paranaguá e a Ferroeste não foram entregues definitivamente. Os salários dos servidores ficaram congelados por oito anos. Não havia concursos públicos. A educação e a saúde públicas, sem investimentos, caminhavam para uma privatização cada vez maior”, disse.
Segundo Romanelli, a marca do Governo Requião foram os programas sociais que beneficiaram milhares de famílias em todo Paraná. O fim das privatizações, assim como a recuperação das empresas estatais, foram outros pontos tratados pela administração estadual. Além disso, ele ressaltou a criação de empregos na era Requião: “O governo anterior havia criado 37 mil empregos, em oito anos. O governo Requião já superou a marca de 673 mil”.
POLÍTICA FISCAL - Romanelli explicou que a geração de empregos é resultado de medidas simples, tais como a redução ou mesmo isenção de impostos para as pequenas e microempresas, a concessão de benefícios fiscais tendo como contrapartida a manutenção e ampliação dos postos de trabalho, os incentivos para quem investe nas regiões mais carentes.
Outro destaque dos sete anos do governo Requião, segundo Romanelli, é a política salarial dos servidores públicos. Todas as categorias que compreendem o serviço público estadual tiveram aumentos salariais e planos de carreira definidos em lei. Mais recentemente, Requião sancionou a reestruturação da Polícia Militar, que possibilitará salários mais altos a toda corporação.
“Porém, o que me parece mais marcante é a transformação dos costumes. Atualmente, valoriza-se no Paraná o trabalho, o esforço, o mérito. Se é correto falar em política de resultados, podemos afirmar que o que hoje dá resultado em nosso estado é uma política séria, de compromisso com a coisa pública, de prioridade para quem mais precisa do governo, de honestidade e firmeza”, concluiu.
Assembleia Legislativa do Paraná
Liderança de Governo
Deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB)
www.luizromanelli.com.br – www.twitter.com/romanelli_
Mirella Ferreira/Francisco Vitelli
h2foz@hotmail.com
(41)9241-2401/(41)3350-4191
“O Governo Requião significou uma mudança radical em relação aos velhos métodos, uma mudança de conteúdo político-cultural. Foi um governo que ousou servir aos mais carentes e confrontar os privilégios de uma minoria. E provou, ao contrário do que afirma o pensamento econômico ortodoxo, que é possível o desenvolvimento econômico com distribuição de renda e avanços sociais”, reafirmou Romanelli ao participar da prestação de contas do governador no Teatro Guaíra.
RETOMADA - O deputado lembrou ainda que Requião assumiu o Estado com déficit financeiro e uma estrutura sucateada. “Perdemos o Banestado, numa negociata que até hoje prejudica o Paraná, e por pouco a Copel, a Sanepar, o Porto de Paranaguá e a Ferroeste não foram entregues definitivamente. Os salários dos servidores ficaram congelados por oito anos. Não havia concursos públicos. A educação e a saúde públicas, sem investimentos, caminhavam para uma privatização cada vez maior”, disse.
Segundo Romanelli, a marca do Governo Requião foram os programas sociais que beneficiaram milhares de famílias em todo Paraná. O fim das privatizações, assim como a recuperação das empresas estatais, foram outros pontos tratados pela administração estadual. Além disso, ele ressaltou a criação de empregos na era Requião: “O governo anterior havia criado 37 mil empregos, em oito anos. O governo Requião já superou a marca de 673 mil”.
POLÍTICA FISCAL - Romanelli explicou que a geração de empregos é resultado de medidas simples, tais como a redução ou mesmo isenção de impostos para as pequenas e microempresas, a concessão de benefícios fiscais tendo como contrapartida a manutenção e ampliação dos postos de trabalho, os incentivos para quem investe nas regiões mais carentes.
Outro destaque dos sete anos do governo Requião, segundo Romanelli, é a política salarial dos servidores públicos. Todas as categorias que compreendem o serviço público estadual tiveram aumentos salariais e planos de carreira definidos em lei. Mais recentemente, Requião sancionou a reestruturação da Polícia Militar, que possibilitará salários mais altos a toda corporação.
“Porém, o que me parece mais marcante é a transformação dos costumes. Atualmente, valoriza-se no Paraná o trabalho, o esforço, o mérito. Se é correto falar em política de resultados, podemos afirmar que o que hoje dá resultado em nosso estado é uma política séria, de compromisso com a coisa pública, de prioridade para quem mais precisa do governo, de honestidade e firmeza”, concluiu.
Assembleia Legislativa do Paraná
Liderança de Governo
Deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB)
www.luizromanelli.com.br – www.twitter.com/romanelli_
Mirella Ferreira/Francisco Vitelli
h2foz@hotmail.com
(41)9241-2401/(41)3350-4191
Hospital Regional de Ponta Grossa vai inovar com pesquisas acadêmicos-cientificos
Inaugurado nesta quarta-feira (31), o Hospital Regional de Ponta Grossa deve inovar ao integrar pesquisas acadêmicos-cientificos ao aspecto da inclusão da social. Com capacidade de atendimento para 500 pacientes por dia e 150 leitos disponíveis, a unidade vai atender no bairro Campos Uvaranas, situado na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa).
A inauguração desta quarta-feira contou com a presença do governador Roberto Requião, do vice-governador Orlando Pessuti, dos deputados: federal Wilson Picler e estadual Jocelito Canto, entre outras autoridades.
Para o deputado federal Wilson Picler a construção do Hospital representa um grande avanço na qualificação do sistema de saúde da região dos Campos Gerais, que integra 28 municípios. “Estamos ainda lutando para a liberação de mais R$ 13 milhões para a compra de equipamentos da unidade. A liberação da verba depende agora de uma análise técnica final”, explicou.
Construção
O total de recursos investidos no Hospital Regional chegou à ordem de 40 milhões, provenientes do Governo do Estado.
A unidade vai funcionar com base no Humaniza/SUS. Este sistema busca tratar os pacientes de maneira personalizada e humanizada. Além disso, o Hospital deve contribuir significativamente para o fim das filas de espera por cirurgias eletivas. Também vai absorver a demanda de pacientes que aguardam por um leito de internação no pronto-socorro municipal de Ponta Grossa.
O governador Roberto Requião ressaltou o caráter democrático e social da unidade. “Construímos um hospital moderno, vinculado a UEPG, público, gratuito, que vai atender tanto pobres quanto ricos da mesma forma”.
Para o vice-governador Orlando Pessuti o Hospital já é referência no Estado e marca um momento histórico no município. “Estamos em um processo de transformação e mudança da nossa saúde e, por isso, devemos festejar este momento”.
Economia
No aspecto de inclusão social econômica, o Hospital de Ponta Grossa manterá um corpo funcional de 700 funcionários, entre os quais 132 médicos. A construção vai gerar cerca de 1500 empregos, que apontam para uma folha de pagamento de R$ 2 a 3 milhões.
A finalização da obra é considerada pelo deputado Jocelito Canto uma resposta direta as pessoas que desacreditam o projeto. “Essa solenidade é uma homenagem a quem não acreditou que poderíamos construir o hospital e atender a uma reivindicação de mais de 40 anos da comunidade”, finaliza.
Assessoria de Comunicação
Pedro Lichtnow
(45) 8806-6751
A inauguração desta quarta-feira contou com a presença do governador Roberto Requião, do vice-governador Orlando Pessuti, dos deputados: federal Wilson Picler e estadual Jocelito Canto, entre outras autoridades.
Para o deputado federal Wilson Picler a construção do Hospital representa um grande avanço na qualificação do sistema de saúde da região dos Campos Gerais, que integra 28 municípios. “Estamos ainda lutando para a liberação de mais R$ 13 milhões para a compra de equipamentos da unidade. A liberação da verba depende agora de uma análise técnica final”, explicou.
Construção
O total de recursos investidos no Hospital Regional chegou à ordem de 40 milhões, provenientes do Governo do Estado.
A unidade vai funcionar com base no Humaniza/SUS. Este sistema busca tratar os pacientes de maneira personalizada e humanizada. Além disso, o Hospital deve contribuir significativamente para o fim das filas de espera por cirurgias eletivas. Também vai absorver a demanda de pacientes que aguardam por um leito de internação no pronto-socorro municipal de Ponta Grossa.
O governador Roberto Requião ressaltou o caráter democrático e social da unidade. “Construímos um hospital moderno, vinculado a UEPG, público, gratuito, que vai atender tanto pobres quanto ricos da mesma forma”.
Para o vice-governador Orlando Pessuti o Hospital já é referência no Estado e marca um momento histórico no município. “Estamos em um processo de transformação e mudança da nossa saúde e, por isso, devemos festejar este momento”.
Economia
No aspecto de inclusão social econômica, o Hospital de Ponta Grossa manterá um corpo funcional de 700 funcionários, entre os quais 132 médicos. A construção vai gerar cerca de 1500 empregos, que apontam para uma folha de pagamento de R$ 2 a 3 milhões.
A finalização da obra é considerada pelo deputado Jocelito Canto uma resposta direta as pessoas que desacreditam o projeto. “Essa solenidade é uma homenagem a quem não acreditou que poderíamos construir o hospital e atender a uma reivindicação de mais de 40 anos da comunidade”, finaliza.
Assessoria de Comunicação
Pedro Lichtnow
(45) 8806-6751
domingo, 28 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Morre ator Fess Parker, que representou Daniel Boone

O ator Fess Parker, conhecido principalmente por ter representado os heróis folclóricos americanos Davy Crockett e Daniel Boone, morreu aos 85 anos de idade, informou na quinta-feira uma porta-voz de sua família.
Getty Images
O ator e construtor Fess Parker
Parker, que depois de aposentar-se de Hollywood nos anos 1970 tornou-se construtor imobiliário e proprietário de vinícola, morreu em sua casa em Santa Barbara, Califórnia, de causas naturais, segundo a porta-voz.
"Ele faleceu esta manhã", disse à Reuters a porta-voz, Sao Anash. "Seu corpo simplesmente desligou, por assim dizer. Ele tinha passado os últimos meses em casa, cuidado por enfermeiros."
Anash disse que os filhos de Parker, Eli e Ashley, estavam a seu lado.
Parker aposentou-se de seu trabalho de ator para focar seus empreendimentos comerciais. Acabou por abrir um hotel de luxo de frente para o mar em Santa Barbara e uma vinícola que recebeu seu nome.
O homem com o chapéu de guaxinim
Fess esteve em vários filmes da época áurea do western, como "O Rifle Springfield" (1952), "Homens em Revolta" (1952) e "Torrentes de Vingança" (1953).
Divulgação
Fess Parker como Daniel Boone
Nos anos 60, viveu outro explorador americano, Daniel Boone, em uma série homônima gravada entre 1964 e 1970. Centrada na vida dos pioneiros norte-americanos que viviam no leste do país durante o século 18, a série contava com curioso o índio cherokee Mingo, o "bom selvagem" que havia sido educado e chegou a cantar ópera em um dos seus 165 epidódios.
Apesar do teor familiar, a série ignorou fatos importantes da vida do verdadeiro Daniel Boone, o personagem histórico norte-americano que foi responsável pela exploração de florestas ocupadas por nativos indígenas.
Em 1991, o ator foi nomeado Lenda da Disney pelos estúdios.
* com Reuters e EFE
quarta-feira, 17 de março de 2010
Uma de várias Falcatruas
Assembléia Legislativa do Paraná. Investigação revela contratação de laranjas.
Imóveis
Trabalhadores poderão usar FGTS em consórcio imobiliário a partir de amanhã
Kelly Oliveira
da Agência Brasil
Brasília - Trabalhadores poderão usar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para liquidar e pagar parte das prestações de consórcios imobiliários, a partir de amanhã (18). A medida foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no final do ano passado e regulamentada pela Caixa Econômica Federal esta semana.
A instituição lembra que o trabalhador já pode usar o saldo da conta vinculada para complementar a carta de crédito e para composição de lance. Para essas modalidades, as regras são as mesmas.
Segundo a Caixa, o trabalhador interessado em usar o saldo da conta vinculada deve procurar a administradora de seu consórcio, que tomará as providências necessárias.
O novo serviço estará disponível para trabalhadores inscritos em consórcios que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Para ter direito ao benefício, é preciso observar algumas regras. É necessário que o imóvel adquirido seja localizado onde o trabalhador exerça ocupação principal ou resida há mais de um ano (incluídos os municípios vizinhos ou da mesma região metropolitana).
Outra regra é que o trabalhador não pode ser proprietário de imóvel no local onde exerça ocupação principal, nem ser detentor de financiamento ativo do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em qualquer parte do território nacional, na data de aquisição. O imóvel e a cota de consórcio devem estar em nome do trabalhador titular da conta vinculada.
Além disso, o imóvel tem que ser residencial urbano e deve ter sido adquirido com os recursos da carta de crédito do consórcio. O valor avaliado para o bem, na data da aquisição, deve respeitar o limite estipulado pelo SFH, atualmente de R$ 500 mil reais.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), mais de 65 mil consorciados foram contemplados em 2009. No primeiro mês de 2010, esse número chegou a 5,2 mil.
A Caixa disponibiliza um manual com informações sobre o uso do FGTS para a compra de imóveis.
Kelly Oliveira
da Agência Brasil
Brasília - Trabalhadores poderão usar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para liquidar e pagar parte das prestações de consórcios imobiliários, a partir de amanhã (18). A medida foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no final do ano passado e regulamentada pela Caixa Econômica Federal esta semana.
A instituição lembra que o trabalhador já pode usar o saldo da conta vinculada para complementar a carta de crédito e para composição de lance. Para essas modalidades, as regras são as mesmas.
Segundo a Caixa, o trabalhador interessado em usar o saldo da conta vinculada deve procurar a administradora de seu consórcio, que tomará as providências necessárias.
O novo serviço estará disponível para trabalhadores inscritos em consórcios que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Para ter direito ao benefício, é preciso observar algumas regras. É necessário que o imóvel adquirido seja localizado onde o trabalhador exerça ocupação principal ou resida há mais de um ano (incluídos os municípios vizinhos ou da mesma região metropolitana).
Outra regra é que o trabalhador não pode ser proprietário de imóvel no local onde exerça ocupação principal, nem ser detentor de financiamento ativo do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em qualquer parte do território nacional, na data de aquisição. O imóvel e a cota de consórcio devem estar em nome do trabalhador titular da conta vinculada.
Além disso, o imóvel tem que ser residencial urbano e deve ter sido adquirido com os recursos da carta de crédito do consórcio. O valor avaliado para o bem, na data da aquisição, deve respeitar o limite estipulado pelo SFH, atualmente de R$ 500 mil reais.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), mais de 65 mil consorciados foram contemplados em 2009. No primeiro mês de 2010, esse número chegou a 5,2 mil.
A Caixa disponibiliza um manual com informações sobre o uso do FGTS para a compra de imóveis.
sábado, 13 de março de 2010
Energia realizadora
O chefe não deve contentar-se com tomar uma decisão; é necessário que essa decisão "se inspire na realidade". O que conta não é a ordem que se dá, mas a ordem que se executa.
Um chefe sem energia não saberia ser chefe. Não se trata, porém, duma energia brutal; antes duma energia realizadora que, proporcionando o seu esforço ao efeito que deseja obter, reserva sempre possibilidades para não ficar sem fôlego no momento de subir a encosta.
O chefe deve ser firme e não se deixar deter pelo primeiro obstáculo; conhece a divisa; ao "coração forte nada é impossível", e, segundo a fórmula do General Clement-Grandcourt, "o verdadeiro chefe, civil ou militar, espiritual ou temporal, sabe fazer o possível com o impossível"; é mesmo nisso que se reconhecerá o chefe.
Nada se obtém sem esforço, e o homem de acção não deve admirar-se de encontrar dificuldades. Podem provir de si próprio - e não são as mais fáceis de resolver. Podem vir da parte dos subordinados, ou mais ainda da parte daqueles que deveriam servir, para ele, de sustentáculo e apoio. Podem ter origem também nas circunstâncias e na própria natureza das coisas. O verdadeiro chefe aceita sempre o irreparável, e, como dizia Lyautey, "arranja-se".
O chefe conta com as dificuldades, mas não se deixa dominar por elas. Previstas ou imprevistas, fazem parte do programa.
As dificuldades existem para ser vencidas. Para um chefe, não constituem barreiras que o detenham, mas trampolins que lhe dão ocasião de se elevar, obrigando-o a vencê-las.
Um chefe, hábil e realista, não deve mudar muitas vezes de direcção. As mudanças muito frequentes inquietam os subordinados e tiram-lhes a confiança.
O êxito depende mais ainda da perseverança e da tenacidade na execução do que da habilidade na concepção.
O dom do chefe é o dom da energia. Mas, como dizia Foch, "por alma forte entende-se não a que conhece apenas as fortes emoções, mas antes aquela cujas fortes emoções não perturbam o equilíbrio".
Não há acção sem risco; mas aquele que nada arrisca nada tem. Torna-se necessário sopesar o risco, tentar diminuí-lo, mas, conforme os termos do regulamento da Marinha, "há que aceitá-lo com vontade firme e resoluta".
O esforço é a única fonte certa de liberdade e de ideal contra a anarquia interior do instinto e dos apetites egoístas. Quem salva o esforço, salva a personalidade, e pelo mesmo facto, a comunidade.
Seja o que for que façais na vida, fazei-o com o maior vigor possível. (Lyautey)
Só é verdadeiro chefe aquele que sabe triunfar dos obstáculos excepcionais; e não os vencerá, se não der prova duma vontade também excepcional. Ora nada exige mais alto grau de vontade, nada tem mais influência nas suas faculdades do que o domínio das próprias paixões, dos desejos veementes, das suas atitudes exteriores, reprimindo todos os gestos inúteis ou excessivos de alegria, de sofrimento, de espanto, de entusiasmo, de terror; o domínio da sua fisionomia que sabe ficar impassível nas piores angústias. Tudo isto faz parte do auto-domínio, tudo isto imprime na face traços austeros, e dá-lhe certo ar a um tempo firme e inexorável que convida à obediência; com efeito, quem não poupa as suas próprias fraquezas possui autoridade para não poupar as de outrem. Quem sabe dominar-se saberá afrontar a resistência de seus subordinados. Numa palavra, o perfeito auto-domínio prepara a autoridade. (J. Toulemmonde, L' Art de Commander)
Qualquer resultado, por mais pequeno que seja, exige certa firmeza e certa tenacidade.
E a inteligência? Há que possuí-la, com certeza. Todavia, antes de tudo, a vontade: uma vontade firme que não se disperse. Tudo está nisto: querer... Mesmo com uma inteligência mediana, aquele que fixa toda a sua vontade num determinado objectivo, e persevera, mantendo preso o espírito, tem a certeza de triunfar. Tomai uma ideia, fixai-a como estrela polar, caminhai com os olhos postos nela. Ninguém triunfa senão por um trabalho aturado e bem dirigido. (Foch)
Só os audazes realizam. Só os organizadores triunfam. O que muitas vezes pode parecer "sorte" ou "acaso" não é senão fruto de longo trabalho preparatório e da vontade de chegar ao fim.
A acção não é outra coisa senão uma adaptação incessante de si mesmo e das circunstâncias da vida a um fim claramente entrevisto, e obstinadamente desejado.
Qualquer que seja o ideal que anima um chefe, há horas em que o labor quotidiano lhe pode parecer pesado. Basta ser homem para sentir-se tomado por certa lassidão à qual vem juntar-se um pouco de amargura, dado que as condições de trabalho são por vezes ingratas. Mas que se lembre de que nenhum esforço se perde, nenhuma derrota se torna definitiva.
Que se sinta que o chefe apenas se decide por motivos muito nobres: o dever, o bem comum, esquecendo-se de si próprio, mas para isso, terá de permanecer senhor de si, da sua emoção, do seu capricho ou da sua cólera. Não deve nunca perturbar-se, deixar-se surpreender, desconcertar-se. Mas que se sinta também, uma vez tomada a decisão, que nada poderá dobrar a sua vontade, e que, se possui alma grande para reconhecer seus erros e corrigir seus pontos de vista, possui também alma muito grande para não tergiversar perante os deveres necessários, mesmo com risco da sua tranquilidade. (Bessières)
Todo o chefe deve contar com vida dura, física e moralmente. Conhecerá talvez mais derrotas que vitórias, mais decepções do que alegrias, mais incompreensões do que recompensas, mais ingratidões do que encorajamentos, mais dificuldades do que oportunidades de triunfar. Mas o verdadeiro chefe não se deixa deter por esta perspectiva, porque tem outra em seu coração: a da faculdade invisível da acção desinteressada que transcende as aparências. Nesta fé encontrará a fonte oculta das suas melhores energias.(Aldeia)
Um chefe sem energia não saberia ser chefe. Não se trata, porém, duma energia brutal; antes duma energia realizadora que, proporcionando o seu esforço ao efeito que deseja obter, reserva sempre possibilidades para não ficar sem fôlego no momento de subir a encosta.
O chefe deve ser firme e não se deixar deter pelo primeiro obstáculo; conhece a divisa; ao "coração forte nada é impossível", e, segundo a fórmula do General Clement-Grandcourt, "o verdadeiro chefe, civil ou militar, espiritual ou temporal, sabe fazer o possível com o impossível"; é mesmo nisso que se reconhecerá o chefe.
Nada se obtém sem esforço, e o homem de acção não deve admirar-se de encontrar dificuldades. Podem provir de si próprio - e não são as mais fáceis de resolver. Podem vir da parte dos subordinados, ou mais ainda da parte daqueles que deveriam servir, para ele, de sustentáculo e apoio. Podem ter origem também nas circunstâncias e na própria natureza das coisas. O verdadeiro chefe aceita sempre o irreparável, e, como dizia Lyautey, "arranja-se".
O chefe conta com as dificuldades, mas não se deixa dominar por elas. Previstas ou imprevistas, fazem parte do programa.
As dificuldades existem para ser vencidas. Para um chefe, não constituem barreiras que o detenham, mas trampolins que lhe dão ocasião de se elevar, obrigando-o a vencê-las.
Um chefe, hábil e realista, não deve mudar muitas vezes de direcção. As mudanças muito frequentes inquietam os subordinados e tiram-lhes a confiança.
O êxito depende mais ainda da perseverança e da tenacidade na execução do que da habilidade na concepção.
O dom do chefe é o dom da energia. Mas, como dizia Foch, "por alma forte entende-se não a que conhece apenas as fortes emoções, mas antes aquela cujas fortes emoções não perturbam o equilíbrio".
Não há acção sem risco; mas aquele que nada arrisca nada tem. Torna-se necessário sopesar o risco, tentar diminuí-lo, mas, conforme os termos do regulamento da Marinha, "há que aceitá-lo com vontade firme e resoluta".
O esforço é a única fonte certa de liberdade e de ideal contra a anarquia interior do instinto e dos apetites egoístas. Quem salva o esforço, salva a personalidade, e pelo mesmo facto, a comunidade.
Seja o que for que façais na vida, fazei-o com o maior vigor possível. (Lyautey)
Só é verdadeiro chefe aquele que sabe triunfar dos obstáculos excepcionais; e não os vencerá, se não der prova duma vontade também excepcional. Ora nada exige mais alto grau de vontade, nada tem mais influência nas suas faculdades do que o domínio das próprias paixões, dos desejos veementes, das suas atitudes exteriores, reprimindo todos os gestos inúteis ou excessivos de alegria, de sofrimento, de espanto, de entusiasmo, de terror; o domínio da sua fisionomia que sabe ficar impassível nas piores angústias. Tudo isto faz parte do auto-domínio, tudo isto imprime na face traços austeros, e dá-lhe certo ar a um tempo firme e inexorável que convida à obediência; com efeito, quem não poupa as suas próprias fraquezas possui autoridade para não poupar as de outrem. Quem sabe dominar-se saberá afrontar a resistência de seus subordinados. Numa palavra, o perfeito auto-domínio prepara a autoridade. (J. Toulemmonde, L' Art de Commander)
Qualquer resultado, por mais pequeno que seja, exige certa firmeza e certa tenacidade.
E a inteligência? Há que possuí-la, com certeza. Todavia, antes de tudo, a vontade: uma vontade firme que não se disperse. Tudo está nisto: querer... Mesmo com uma inteligência mediana, aquele que fixa toda a sua vontade num determinado objectivo, e persevera, mantendo preso o espírito, tem a certeza de triunfar. Tomai uma ideia, fixai-a como estrela polar, caminhai com os olhos postos nela. Ninguém triunfa senão por um trabalho aturado e bem dirigido. (Foch)
Só os audazes realizam. Só os organizadores triunfam. O que muitas vezes pode parecer "sorte" ou "acaso" não é senão fruto de longo trabalho preparatório e da vontade de chegar ao fim.
A acção não é outra coisa senão uma adaptação incessante de si mesmo e das circunstâncias da vida a um fim claramente entrevisto, e obstinadamente desejado.
Qualquer que seja o ideal que anima um chefe, há horas em que o labor quotidiano lhe pode parecer pesado. Basta ser homem para sentir-se tomado por certa lassidão à qual vem juntar-se um pouco de amargura, dado que as condições de trabalho são por vezes ingratas. Mas que se lembre de que nenhum esforço se perde, nenhuma derrota se torna definitiva.
Que se sinta que o chefe apenas se decide por motivos muito nobres: o dever, o bem comum, esquecendo-se de si próprio, mas para isso, terá de permanecer senhor de si, da sua emoção, do seu capricho ou da sua cólera. Não deve nunca perturbar-se, deixar-se surpreender, desconcertar-se. Mas que se sinta também, uma vez tomada a decisão, que nada poderá dobrar a sua vontade, e que, se possui alma grande para reconhecer seus erros e corrigir seus pontos de vista, possui também alma muito grande para não tergiversar perante os deveres necessários, mesmo com risco da sua tranquilidade. (Bessières)
Todo o chefe deve contar com vida dura, física e moralmente. Conhecerá talvez mais derrotas que vitórias, mais decepções do que alegrias, mais incompreensões do que recompensas, mais ingratidões do que encorajamentos, mais dificuldades do que oportunidades de triunfar. Mas o verdadeiro chefe não se deixa deter por esta perspectiva, porque tem outra em seu coração: a da faculdade invisível da acção desinteressada que transcende as aparências. Nesta fé encontrará a fonte oculta das suas melhores energias.(Aldeia)
Riqueza
O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza. [ Carlos Drummond de Andrade ]
(Glauco) O cartunista Glauco, em foto de 2002 (Foto: Raphael Falavigna/Folha Imagem)
quinta-feira, 11 de março de 2010
SIMPLESMENTE SENSACIONAL !!!
Dê só uma olhadela na apresentação da Guarda Real Norueguesa! É de uma precisão indescritível!
Clique e veja
Clique e veja
Só Rindo
Quando
Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem decidiu dar-lhes apenas duas virtudes.
Assim:
- Aos Suíços os fez estudiosos e respeitadores da lei.
- Aos Ingleses, organizados e pontuais..
- Aos argentinos, chatos e arrogantes.
- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.
- Aos Italianos, alegres e românticos.
- Aos Franceses, cultos e finos.
- Aos Brasileiros, inteligentes, honestos e petistas.
O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:
- Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos brasileiros foram dadas três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da terra?
- Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor.
- Isto é verdade!
- Façamos então uma correção!
De agora em diante, os brasileiros, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os demais povos!
- Assim, o que for petista e honesto, não pode ser inteligente.
- O que for petista e inteligente , não pode ser honesto.
- E o que for inteligente e honesto, não pode ser petista.!!!!!!
Palavras do Senhor !!!.
Nota de esclarecimento
Fico triste quando usam a Internet para espalhar informações que não procedem! Enviaram-me hoje um e-mail dizendo que o sangue do nosso presidente é do tipo A-peritivo, e o dos que votaram nele dele é do tipo O-tário.
É muita sacanagem e falta de ética passar esse tipo de coisa... Temos que divulgar informações corretas! O sangue do presidente é do tipo B-bum e o dos eleitores AB-estalhados.
Não esqueça:
A mentira tem perna curta, língua presa, barba branca e um dedo a menos...
NÃO VOTEI NO "CARA" E NÃO VOU VOTAR NA "COROA".
Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem decidiu dar-lhes apenas duas virtudes.
Assim:
- Aos Suíços os fez estudiosos e respeitadores da lei.
- Aos Ingleses, organizados e pontuais..
- Aos argentinos, chatos e arrogantes.
- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.
- Aos Italianos, alegres e românticos.
- Aos Franceses, cultos e finos.
- Aos Brasileiros, inteligentes, honestos e petistas.
O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:
- Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos brasileiros foram dadas três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da terra?
- Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor.
- Isto é verdade!
- Façamos então uma correção!
De agora em diante, os brasileiros, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os demais povos!
- Assim, o que for petista e honesto, não pode ser inteligente.
- O que for petista e inteligente , não pode ser honesto.
- E o que for inteligente e honesto, não pode ser petista.!!!!!!
Palavras do Senhor !!!.
Nota de esclarecimento
Fico triste quando usam a Internet para espalhar informações que não procedem! Enviaram-me hoje um e-mail dizendo que o sangue do nosso presidente é do tipo A-peritivo, e o dos que votaram nele dele é do tipo O-tário.
É muita sacanagem e falta de ética passar esse tipo de coisa... Temos que divulgar informações corretas! O sangue do presidente é do tipo B-bum e o dos eleitores AB-estalhados.
Não esqueça:
A mentira tem perna curta, língua presa, barba branca e um dedo a menos...
NÃO VOTEI NO "CARA" E NÃO VOU VOTAR NA "COROA".
quarta-feira, 10 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
As cidades e as pessoas
Luiz Claudio Romanelli
Nos dias de hoje, com o intenso corre-corre do trabalho, a atenção à família e outros afazeres, às vezes perdemos a noção do tempo e do olhar mais atento à cidade, às pessoas e à própria vida. A vida e seus enigmas compõem a trajetória histórica da humanidade. Já cidades, pessoas e cidadania são desafios do nosso tempo.
Recentemente, li uma definição sobre cidade de que gostei e a transcrevo: cidades são espaços de trocas culturais, afetivas e econômicas que potencializam as nossas possibilidades de sobrevivência, crescimento e felicidade. Elas aceleram, multiplicam e diversificam essas trocas, alargando os horizontes dos cidadãos. São fundamentais e plenamente viáveis.
Cidade é também um caminho sem volta. É impossível imaginar um planeta sem cidades, com pessoas isoladas em pontos distantes. Agora, é possível e de vital importância intervir nas cidades, de forma consciente, usando as experiências que a humanidade acumulou em diversas áreas - da sabedoria popular ao conhecimento acadêmico.
Cidades e a vida das pessoas, hoje, têm uma ligação mais do que intrínseca. E entre os desafios está o de garantir qualidade de vida e de cidadania. Isso significa trabalho, moradia, transporte e acesso digno à educação, saúde, água, esgoto, energia elétrica, telefone, internet, ao lazer e aos espaços social e ambientalmente saudáveis.
Esse desafio faz frente ao conceito de não-cidade. Aquela visão dita modernista ultrapassada, embora atual, que prioriza os automóveis em detrimento das pessoas, que ampliou a verticalização, as torres isoladas, as vias expressas, os shoppings só acessíveis por automóvel, que fez vicejar a especulação imobiliária, que empurrou milhares de famílias para viver em áreas de riscos, que separou usos e costumes e que produz exclusão e segregação social.
Na contramão dessa visão desumana, temos de ampliar a participação popular nas decisões e na fiscalização do poder público - que é um instrumento poderoso para eliminar a corrupção e o desperdício. Há uma série de experiências em curso no mundo atual, tendentes a ampliar o grau de transparência administrativa a partir do envolvimento dos cidadãos.
Em Seul, por exemplo, os munícipes podem participar das decisões por meio de seus computadores. No estado indiano de Gujarat, os cidadãos monitoram com seus computadores a qualidade de água. Em Zâmbia, as prefeituras utilizam ônibus como clínicas para levar saúde básica à periferia. Em Antígua e Barbuda, no Caribe, os ônibus servem como salas de aulas de computação para crianças das áreas mais carentes.
Essas e outras experiências, como tantas realizadas nas cidades paranaenses, serão debatidas em Curitiba na I Conferência Internacional sobre Cidades Inovadoras, de 10 a 13 de março.
Precisamos garantir que a cidade informal, aquela das ocupações e construções irregulares, se integre à formal, dotando-a de infraestrutura básica, criando normas para a construção e, principalmente, regularizando as propriedades do ponto de vista tanto urbanístico quanto fundiário.
No meu imaginário e no de muitas pessoas que conheço, a cidade ideal pode ser até densa, mas tem bairros de usos mistos - moradia, comércio, equipamentos culturais, lazer, escritórios e atividades de produção não poluentes - e é feita na escala do pedestre, com calçadas generosas bem povoadas e um bom transporte público e de massas, com um uso restrito do automóvel.
Uma cidade intensamente arborizada e ajardinada - inclusive com fachadas e telhados verdes que contribuam na produção de energia. Uma cidade onde coexistam construções de épocas diferentes, onde se preserve o patrimônio, mas se permita a renovação, onde haja um “mix” social e não uma segregação espacial e, sobretudo, uma cidade segura, onde as crianças e os idosos voltem a se apropriar do espaço público.
Essa é a cidade ideal, do sonho de muitos como eu. Tornar esse sonho realidade é o nosso desafio.
Luiz Claudio Romanelli, 51, advogado, especialista em gestão urbana, deputado e vice-presidente do PMDB do Paraná – www.luizromanelli.com.br – luiz.romanelli@uol.com.br – www.twitter.com/romanelli_
Nos dias de hoje, com o intenso corre-corre do trabalho, a atenção à família e outros afazeres, às vezes perdemos a noção do tempo e do olhar mais atento à cidade, às pessoas e à própria vida. A vida e seus enigmas compõem a trajetória histórica da humanidade. Já cidades, pessoas e cidadania são desafios do nosso tempo.
Recentemente, li uma definição sobre cidade de que gostei e a transcrevo: cidades são espaços de trocas culturais, afetivas e econômicas que potencializam as nossas possibilidades de sobrevivência, crescimento e felicidade. Elas aceleram, multiplicam e diversificam essas trocas, alargando os horizontes dos cidadãos. São fundamentais e plenamente viáveis.
Cidade é também um caminho sem volta. É impossível imaginar um planeta sem cidades, com pessoas isoladas em pontos distantes. Agora, é possível e de vital importância intervir nas cidades, de forma consciente, usando as experiências que a humanidade acumulou em diversas áreas - da sabedoria popular ao conhecimento acadêmico.
Cidades e a vida das pessoas, hoje, têm uma ligação mais do que intrínseca. E entre os desafios está o de garantir qualidade de vida e de cidadania. Isso significa trabalho, moradia, transporte e acesso digno à educação, saúde, água, esgoto, energia elétrica, telefone, internet, ao lazer e aos espaços social e ambientalmente saudáveis.
Esse desafio faz frente ao conceito de não-cidade. Aquela visão dita modernista ultrapassada, embora atual, que prioriza os automóveis em detrimento das pessoas, que ampliou a verticalização, as torres isoladas, as vias expressas, os shoppings só acessíveis por automóvel, que fez vicejar a especulação imobiliária, que empurrou milhares de famílias para viver em áreas de riscos, que separou usos e costumes e que produz exclusão e segregação social.
Na contramão dessa visão desumana, temos de ampliar a participação popular nas decisões e na fiscalização do poder público - que é um instrumento poderoso para eliminar a corrupção e o desperdício. Há uma série de experiências em curso no mundo atual, tendentes a ampliar o grau de transparência administrativa a partir do envolvimento dos cidadãos.
Em Seul, por exemplo, os munícipes podem participar das decisões por meio de seus computadores. No estado indiano de Gujarat, os cidadãos monitoram com seus computadores a qualidade de água. Em Zâmbia, as prefeituras utilizam ônibus como clínicas para levar saúde básica à periferia. Em Antígua e Barbuda, no Caribe, os ônibus servem como salas de aulas de computação para crianças das áreas mais carentes.
Essas e outras experiências, como tantas realizadas nas cidades paranaenses, serão debatidas em Curitiba na I Conferência Internacional sobre Cidades Inovadoras, de 10 a 13 de março.
Precisamos garantir que a cidade informal, aquela das ocupações e construções irregulares, se integre à formal, dotando-a de infraestrutura básica, criando normas para a construção e, principalmente, regularizando as propriedades do ponto de vista tanto urbanístico quanto fundiário.
No meu imaginário e no de muitas pessoas que conheço, a cidade ideal pode ser até densa, mas tem bairros de usos mistos - moradia, comércio, equipamentos culturais, lazer, escritórios e atividades de produção não poluentes - e é feita na escala do pedestre, com calçadas generosas bem povoadas e um bom transporte público e de massas, com um uso restrito do automóvel.
Uma cidade intensamente arborizada e ajardinada - inclusive com fachadas e telhados verdes que contribuam na produção de energia. Uma cidade onde coexistam construções de épocas diferentes, onde se preserve o patrimônio, mas se permita a renovação, onde haja um “mix” social e não uma segregação espacial e, sobretudo, uma cidade segura, onde as crianças e os idosos voltem a se apropriar do espaço público.
Essa é a cidade ideal, do sonho de muitos como eu. Tornar esse sonho realidade é o nosso desafio.
Luiz Claudio Romanelli, 51, advogado, especialista em gestão urbana, deputado e vice-presidente do PMDB do Paraná – www.luizromanelli.com.br – luiz.romanelli@uol.com.br – www.twitter.com/romanelli_
Passeata
Sugestão de Pauta
Militares fazem passeata em comemoração à aprovação da PEC 446
Nesta manhã, uma comitiva de militares fará uma passeata no Aeroporto Afonso Pena, às 11 horas, em comemoração à aprovação da PEC 446, que institui um piso salarial aos policiais e bombeiros de todo o Brasil. O deputado federal Wilson Picler (PDT-PR), será recepcionado com faixas de agradecimento pelo apoio do parlamentar.
A emenda foi aprovada nesta terça-feira (02), em primeiro turno, no plenário da Câmara Federal, depois de vários meses de debates sobre o tema e uma forte mobilização dos militares brasileiros. Do aeroporto, os policiais seguem em carreata pelas ruas de Curitiba, passando por delegacias e quartéis espalhados pela cidade. A carreata, segundo fontes militares, deve reunir centenas de pessoas.
Militares fazem passeata em comemoração à aprovação da PEC 446
Nesta manhã, uma comitiva de militares fará uma passeata no Aeroporto Afonso Pena, às 11 horas, em comemoração à aprovação da PEC 446, que institui um piso salarial aos policiais e bombeiros de todo o Brasil. O deputado federal Wilson Picler (PDT-PR), será recepcionado com faixas de agradecimento pelo apoio do parlamentar.
A emenda foi aprovada nesta terça-feira (02), em primeiro turno, no plenário da Câmara Federal, depois de vários meses de debates sobre o tema e uma forte mobilização dos militares brasileiros. Do aeroporto, os policiais seguem em carreata pelas ruas de Curitiba, passando por delegacias e quartéis espalhados pela cidade. A carreata, segundo fontes militares, deve reunir centenas de pessoas.
Pianista e compositor Johnny Alf morre aos 80 anos
Morreu na tarde desta quinta-feira o pianista e compositor Johnny Alf, após longa luta contra um câncer na próstata, segundo informou seu assessor Nelson Valença. Tinha 80 anos. Autor de clássicos da música brasileira como "Eu e a Brisa", "Ilusão à Toa" e "Rapaz de Bem", tinha um jeito todo seu de tocar piano, com espaço para o samba, a bossa nova, o jazz e a música pop.
Alf estava internado no hospital Mário Covas, em Santo André, no ABC paulista. A informação inicial é de que seu corpo será velado amanhã, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo informou a produtora teatral Lulu Librandi, o sepultamento será no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, cidade que adotou a partir da metade dos anos 1950.
Nascido Alfredo José da Silva, na Vila Isabel (zona norte do Rio), no dia 19 de maio de 1929, Johnny Alf perdeu o pai, o cabo do Exército Antônio José de Almeida, quando tinha três anos. A mãe, a dona de casa Inês Maria da Conceição, passou então, por necessidades financeiras, a trabalhar como empregada doméstica. Fonte: Agência Estado
Alf estava internado no hospital Mário Covas, em Santo André, no ABC paulista. A informação inicial é de que seu corpo será velado amanhã, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo informou a produtora teatral Lulu Librandi, o sepultamento será no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, cidade que adotou a partir da metade dos anos 1950.
Nascido Alfredo José da Silva, na Vila Isabel (zona norte do Rio), no dia 19 de maio de 1929, Johnny Alf perdeu o pai, o cabo do Exército Antônio José de Almeida, quando tinha três anos. A mãe, a dona de casa Inês Maria da Conceição, passou então, por necessidades financeiras, a trabalhar como empregada doméstica. Fonte: Agência Estado
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Igpm
FGV: IGP-M registra a maior taxa desde julho de 2008
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que registrou alta de 1,18% em fevereiro, teve no segundo mês do ano a maior taxa desde julho de 2008, quando apurou avanço de 1,76%. A informação é baseada em tabela contendo a série histórica do indicador, disponibilizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em seu portal na internet.
Pela mesma tabela, é possível notar que Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) de fevereiro, que registrou alta de 1,42%, teve também o maior resultado nesse tipo de indicador desde julho de 2008, quando subiu 2,2%. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) de fevereiro, que registrou alta de 0,88%, assumiu trajetória oposta e registrou a menor taxa desde dezembro do ano passado, quando o índice subiu 0,20%. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M), que teve aumento 0,35% em fevereiro, também apresentou a maior taxa desde dezembro de 2009, quando teve alta de 0,20%.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que registrou alta de 1,18% em fevereiro, teve no segundo mês do ano a maior taxa desde julho de 2008, quando apurou avanço de 1,76%. A informação é baseada em tabela contendo a série histórica do indicador, disponibilizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em seu portal na internet.
Pela mesma tabela, é possível notar que Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) de fevereiro, que registrou alta de 1,42%, teve também o maior resultado nesse tipo de indicador desde julho de 2008, quando subiu 2,2%. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) de fevereiro, que registrou alta de 0,88%, assumiu trajetória oposta e registrou a menor taxa desde dezembro do ano passado, quando o índice subiu 0,20%. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M), que teve aumento 0,35% em fevereiro, também apresentou a maior taxa desde dezembro de 2009, quando teve alta de 0,20%.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Vírgula

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Professores de castigo (Públicado na revista época)
Camila Guimarães
Como a cidade de Nova York e seu secretário de Educação, Joel Klein, lidam com maus professores – que, por lei, não podem ser demitidos
O que fazer com professores incompetentes a quem a lei garante estabilidade de emprego? Esse é um problema enfrentado por quase todos os sistemas de ensino público, incluindo o brasileiro. A cidade de Nova York, cuja rede de ensino é a maior dos Estados Unidos (são 1,1 milhão de estudantes e 80 mil professores), adotou uma solução drástica: colocar os maus professores de castigo. Quase 700 deles são pagos para não dar aulas. Eles passam os dias de trabalho confinados em salas vazias, dentro de complexos chamados de Centros de Recolocação Temporária. Esses centros existem há anos para afastar professores suspeitos de alcoolismo, agressão física contra alunos e assédio moral ou sexual. Desde 2002, o governo municipal usa o mesmo sistema para afastar também os incompetentes. E agora começa a colher resultados.
As salas desses centros foram apelidadas de rubber rooms (quartos “emborrachados”, em referência a quartos de hospício). Não são exatamente locais aconchegantes. Tirando as carteiras típicas, nada lembra uma sala de aula. Não há livros, mapas pendurados na parede nem computadores. Algumas nem sequer têm janelas. Os professores são vigiados por dois seguranças e dois supervisores da Secretaria de Educação, têm horário para chegar e ir embora (o período corresponde ao dia de trabalho normal, das 8 às 15 horas) e não podem acessar a internet nem falar ao celular. Em resumo, fazem quase nada o dia inteiro. E isso pode durar anos. Quando um professor é denunciado pelo diretor da escola, é afastado imediatamente. Em seguida, um árbitro indicado pelo sindicato dos professores começa a investigar s se a acusação procede. Em caso positivo, o profissional é demitido. Em caso negativo, ele é reintegrado. Mas, por exigência do sindicato, os árbitros só trabalham nos casos cinco dias por mês. Isso faz com que, na média, cada investigação demore três anos para ser concluída.
As salas de castigo estão longe de ser uma solução ideal. Primeiro, porque são caras: enquanto estão no limbo, os professores continuam a receber seus salários e a contar tempo de serviço para garantir benefícios, como aposentadoria. Hoje, a cidade de Nova York gasta cerca de US$ 50 milhões por ano com os integrantes dos centros. Além disso, elas suscitam reclamações de professores que se sentem injustiçados. Em dezembro, um grupo deles entrou com um processo contra a prefeitura, alegando que o secretário municipal de Educação, Joel Klein, tem como objetivo “acabar com o direito à estabilidade de emprego”. Ao fazer de seu cotidiano profissional algo “insuportável” e “humilhante”, ele estaria forçando professores a pedir demissão.
Klein afirma que as salas de castigo funcionam principalmente para evitar que professores incompetentes deem aulas. Em Nova York, o contrato que rege as leis trabalhistas dos professores – inclusive a que determina o castigo remunerado – é assinado com o poderoso sindicato dos professores. Para a prefeitura, o prejuízo dos centros é considerado menor perto da alternativa, que seria deixar professores ruins influenciar milhares de crianças. “É o único jeito de mantê-los afastados da responsabilidade de educar crianças e jovens”, diz Ann Forte, porta-voz da Secretaria de Educação de Nova York.
A solução, radical, é explicada pela dificuldade das autoridades de educação de mexer com direitos adquiridos dos professores. O Estado de São Paulo, por exemplo, decidiu implantar um sistema de meritocracia, mas enfrenta ações judiciais do sindicato dos professores. O plano é mais suave que as salas de castigo. Em vez de punir maus professores, trata-se de premiar os melhores. A cada ano, o Estado aplicará uma prova para diretores, professores, coordenadores e supervisores. Os 20% mais bem avaliados receberão aumentos de 25% do salário. Os dois sindicatos mais representativos dos professores dizem que esse tipo de promoção fere a isonomia de classe.
“Não é incomum aparecer conflitos entre os direitos legais dos funcionários públicos e o direito da criança ao acesso à boa educação”, diz Ilona Becskeházy, diretora da Fundação Lemann, uma organização voltada para a melhora da educação no Brasil. Achar o equilíbrio entre esses dois pontos vem sendo a principal estratégia de Klein, que há sete anos deu início a uma radical reforma no sistema público de ensino da cidade. Seu lema: os pilares de qualquer ensino público – estabilidade de emprego, promoção por tempo de serviço e um sistema de remuneração hierárquico – beneficiam mais os funcionários e os políticos de plantão do que os alunos. Com isso, ele bateu de frente com uma classe de profissionais que não está acostumada a ser avaliada e cobrada. “No geral, professores não admitem que precisam de ajuda”, diz Patrícia Motta Guedes, pesquisadora do Instituto Fernand Braudel.
A principal medida de Klein foi dar mais autonomia aos diretores de escolas. Antes, eles não podiam contratar ou demitir sua própria equipe. Os professores é que escolhiam onde lecionar, de acordo com o tempo de serviço. Hoje, os diretores têm liberdade de contratação, gerência sobre o orçamento da escola e autonomia para decidir, por exemplo, pagar um salário maior para um professor que tenha melhor desempenho. Eles só não podem, ainda, demitir professores estáveis.
Junto com a autonomia, veio a cobrança. Assim que assume uma escola, o diretor assina um contrato dizendo quais são suas metas pedagógicas e orçamentárias. Se não cumpri-las no prazo determinado, é demitido, e a escola fecha. Desde 2002, 90 escolas desapareceram. A maioria dos diretores não aguentou. Cerca de 70% se aposentaram ou pediram demissão, de acordo com dados oficiais.
Embora ainda tenha muito trabalho pela frente, Klein conseguiu mostrar avanços no ensino. Entre 2005 e 2008, a taxa de conclusão do ensino médio aumentou de 47% para 61%. No mesmo período, a taxa de desistência caiu de 22% para 14%. Entre 2006 e 2009, a porcentagem de estudantes que atingiram os padrões adequados de aprendizagem para sua idade saltou de 57% para 82%, e a diferença entre o desempenho dos alunos negros em relação ao dos brancos diminuiu de 31% para 17%.
Além dos diretores, professores e alunos também passam por avaliações de desempenho periodicamente. As avaliações anuais, por um lado, determinam a demissão do diretor ou o afastamento de um professor. Por outro, são a base para o pagamento de bônus – em 2009 foram distribuídos US$ 5 milhões. O sistema pode até dar margem a alguns erros, mas em sua essência é muito simples: os professores que não ensinam são afastados, os que ensinam bem ganham bônus e são promovidos. Quem pode ser contra?

O que fazer com professores incompetentes a quem a lei garante estabilidade de emprego? Esse é um problema enfrentado por quase todos os sistemas de ensino público, incluindo o brasileiro. A cidade de Nova York, cuja rede de ensino é a maior dos Estados Unidos (são 1,1 milhão de estudantes e 80 mil professores), adotou uma solução drástica: colocar os maus professores de castigo. Quase 700 deles são pagos para não dar aulas. Eles passam os dias de trabalho confinados em salas vazias, dentro de complexos chamados de Centros de Recolocação Temporária. Esses centros existem há anos para afastar professores suspeitos de alcoolismo, agressão física contra alunos e assédio moral ou sexual. Desde 2002, o governo municipal usa o mesmo sistema para afastar também os incompetentes. E agora começa a colher resultados.
As salas desses centros foram apelidadas de rubber rooms (quartos “emborrachados”, em referência a quartos de hospício). Não são exatamente locais aconchegantes. Tirando as carteiras típicas, nada lembra uma sala de aula. Não há livros, mapas pendurados na parede nem computadores. Algumas nem sequer têm janelas. Os professores são vigiados por dois seguranças e dois supervisores da Secretaria de Educação, têm horário para chegar e ir embora (o período corresponde ao dia de trabalho normal, das 8 às 15 horas) e não podem acessar a internet nem falar ao celular. Em resumo, fazem quase nada o dia inteiro. E isso pode durar anos. Quando um professor é denunciado pelo diretor da escola, é afastado imediatamente. Em seguida, um árbitro indicado pelo sindicato dos professores começa a investigar s se a acusação procede. Em caso positivo, o profissional é demitido. Em caso negativo, ele é reintegrado. Mas, por exigência do sindicato, os árbitros só trabalham nos casos cinco dias por mês. Isso faz com que, na média, cada investigação demore três anos para ser concluída.
As salas de castigo estão longe de ser uma solução ideal. Primeiro, porque são caras: enquanto estão no limbo, os professores continuam a receber seus salários e a contar tempo de serviço para garantir benefícios, como aposentadoria. Hoje, a cidade de Nova York gasta cerca de US$ 50 milhões por ano com os integrantes dos centros. Além disso, elas suscitam reclamações de professores que se sentem injustiçados. Em dezembro, um grupo deles entrou com um processo contra a prefeitura, alegando que o secretário municipal de Educação, Joel Klein, tem como objetivo “acabar com o direito à estabilidade de emprego”. Ao fazer de seu cotidiano profissional algo “insuportável” e “humilhante”, ele estaria forçando professores a pedir demissão.
Klein afirma que as salas de castigo funcionam principalmente para evitar que professores incompetentes deem aulas. Em Nova York, o contrato que rege as leis trabalhistas dos professores – inclusive a que determina o castigo remunerado – é assinado com o poderoso sindicato dos professores. Para a prefeitura, o prejuízo dos centros é considerado menor perto da alternativa, que seria deixar professores ruins influenciar milhares de crianças. “É o único jeito de mantê-los afastados da responsabilidade de educar crianças e jovens”, diz Ann Forte, porta-voz da Secretaria de Educação de Nova York.
A solução, radical, é explicada pela dificuldade das autoridades de educação de mexer com direitos adquiridos dos professores. O Estado de São Paulo, por exemplo, decidiu implantar um sistema de meritocracia, mas enfrenta ações judiciais do sindicato dos professores. O plano é mais suave que as salas de castigo. Em vez de punir maus professores, trata-se de premiar os melhores. A cada ano, o Estado aplicará uma prova para diretores, professores, coordenadores e supervisores. Os 20% mais bem avaliados receberão aumentos de 25% do salário. Os dois sindicatos mais representativos dos professores dizem que esse tipo de promoção fere a isonomia de classe.
“Não é incomum aparecer conflitos entre os direitos legais dos funcionários públicos e o direito da criança ao acesso à boa educação”, diz Ilona Becskeházy, diretora da Fundação Lemann, uma organização voltada para a melhora da educação no Brasil. Achar o equilíbrio entre esses dois pontos vem sendo a principal estratégia de Klein, que há sete anos deu início a uma radical reforma no sistema público de ensino da cidade. Seu lema: os pilares de qualquer ensino público – estabilidade de emprego, promoção por tempo de serviço e um sistema de remuneração hierárquico – beneficiam mais os funcionários e os políticos de plantão do que os alunos. Com isso, ele bateu de frente com uma classe de profissionais que não está acostumada a ser avaliada e cobrada. “No geral, professores não admitem que precisam de ajuda”, diz Patrícia Motta Guedes, pesquisadora do Instituto Fernand Braudel.
A principal medida de Klein foi dar mais autonomia aos diretores de escolas. Antes, eles não podiam contratar ou demitir sua própria equipe. Os professores é que escolhiam onde lecionar, de acordo com o tempo de serviço. Hoje, os diretores têm liberdade de contratação, gerência sobre o orçamento da escola e autonomia para decidir, por exemplo, pagar um salário maior para um professor que tenha melhor desempenho. Eles só não podem, ainda, demitir professores estáveis.
Junto com a autonomia, veio a cobrança. Assim que assume uma escola, o diretor assina um contrato dizendo quais são suas metas pedagógicas e orçamentárias. Se não cumpri-las no prazo determinado, é demitido, e a escola fecha. Desde 2002, 90 escolas desapareceram. A maioria dos diretores não aguentou. Cerca de 70% se aposentaram ou pediram demissão, de acordo com dados oficiais.
Embora ainda tenha muito trabalho pela frente, Klein conseguiu mostrar avanços no ensino. Entre 2005 e 2008, a taxa de conclusão do ensino médio aumentou de 47% para 61%. No mesmo período, a taxa de desistência caiu de 22% para 14%. Entre 2006 e 2009, a porcentagem de estudantes que atingiram os padrões adequados de aprendizagem para sua idade saltou de 57% para 82%, e a diferença entre o desempenho dos alunos negros em relação ao dos brancos diminuiu de 31% para 17%.
Além dos diretores, professores e alunos também passam por avaliações de desempenho periodicamente. As avaliações anuais, por um lado, determinam a demissão do diretor ou o afastamento de um professor. Por outro, são a base para o pagamento de bônus – em 2009 foram distribuídos US$ 5 milhões. O sistema pode até dar margem a alguns erros, mas em sua essência é muito simples: os professores que não ensinam são afastados, os que ensinam bem ganham bônus e são promovidos. Quem pode ser contra?
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Albert Einstein
*O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer*.
A pior desgraça que o demonio lançou na terra
se possível fale com seus filhos todos os dias.
campanha do Ministério da Saúde
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Só Rindo
BORRACHINHA
Na fila do ônibus estavam um pai e seus 6 filhos.
Junto a eles, um senhor de meia-idade, com uma das pernas de pau.
O ônibus chegou, a criançada entrou primeiro e ocupou os bancos que estavam disponíveis. Os dois senhores entraram e ficaram em pé.
Na arrancada, o senhor da perna de pau, com a visível dificuldade, desequilibrou-se para trás, e o barulho foi inconfundível.
TOC... TOC...TOC...TOC...
Quando o ônibus freiou,novamente aquele barulho.
TOC... TOC.... TOC...TOC...
Na arrancada, novamente.
TOC... TOC... TOC...TOC...
E assim foi, várias vezes...
Num determinado momento, já incomodado com o barulho e ao mesmo tempo tentando ser gentil, o pai das 6 crianças disse ao perneta:
- Perdão, senhor, gostaria de fazer uma sugestão.
Por que o senhor não coloca uma borrachinha na ponta do pau?
Com certeza vai diminuir o barulho e incomodar menos as pessoas...
De imediato, o cavalheiro da perna de pau respondeu:
- Agradeço a sugestão, mas se o senhor tivesse colocado uma borrachinha na ponta do SEU, há alguns anos atrás, estaríamos todos sentados agora!
MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:- USE ''BORRACHINHA''
Na fila do ônibus estavam um pai e seus 6 filhos.
Junto a eles, um senhor de meia-idade, com uma das pernas de pau.
O ônibus chegou, a criançada entrou primeiro e ocupou os bancos que estavam disponíveis. Os dois senhores entraram e ficaram em pé.
Na arrancada, o senhor da perna de pau, com a visível dificuldade, desequilibrou-se para trás, e o barulho foi inconfundível.
TOC... TOC...TOC...TOC...
Quando o ônibus freiou,novamente aquele barulho.
TOC... TOC.... TOC...TOC...
Na arrancada, novamente.
TOC... TOC... TOC...TOC...
E assim foi, várias vezes...
Num determinado momento, já incomodado com o barulho e ao mesmo tempo tentando ser gentil, o pai das 6 crianças disse ao perneta:
- Perdão, senhor, gostaria de fazer uma sugestão.
Por que o senhor não coloca uma borrachinha na ponta do pau?
Com certeza vai diminuir o barulho e incomodar menos as pessoas...
De imediato, o cavalheiro da perna de pau respondeu:
- Agradeço a sugestão, mas se o senhor tivesse colocado uma borrachinha na ponta do SEU, há alguns anos atrás, estaríamos todos sentados agora!
MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:- USE ''BORRACHINHA''
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Íntegra do discurso do presidente Lula, lido por Celso Amorim em Davos
Por favor leiam até o final.
Em repouso após passar por uma crise de hipertensão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, leu o discurso de Lula na cerimônia de entrega do prêmio "Estadista Global". O discurso descreve os avanços obtidos pelo Brasil nos últimos anos em várias áreas.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, recebe das mãos do ex-secretário geral das Nações Unidas Kofi Annan o prêmio de "Estadista Global" conferido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça
Leia abaixo a íntegra do discurso.
"Minhas senhoras e meus senhores,
Em primeiro lugar, agradeço o prêmio "Estadista Global" que vocês estão me concedendo.
Nos últimos meses, tenho recebido alguns dos prêmios e títulos mais importantes da minha vida.
Com toda sinceridade, sei que não é exatamente a mim que estão premiando - mas ao Brasil e ao esforço do povo brasileiro. Isso me deixa ainda mais feliz e honrado.
Recebo este prêmio, portanto, em nome do Brasil e do povo do meu país. Este prêmio nos alegra, mas, especialmente, nos alerta para a grande responsabilidade que temos.
Ele aumenta minha responsabilidade como governante, e a responsabilidade do meu país como ator cada vez mais ativo e presente no cenário mundial.
Tenho visto, em várias publicações internacionais, que o Brasil está na moda. Permitam-me dizer que se trata de um termo simpático, porém inapropriado.
O modismo é coisa fugaz, passageira. E o Brasil quer e será ator permanente no cenário do novo mundo.
O Brasil, porém, não quer ser um destaque novo em um mundo velho. A voz brasileira quer proclamar, em alto e bom som, que é possível construir um mundo novo.
O Brasil quer ajudar a construir este novo mundo, que todos nós sabemos, não apenas é possível, mas dramaticamente necessário, como ficou claro, na recente crise financeira internacional – mesmo para os que não gostam de mudanças.
Meus senhores e minhas senhoras,
O olhar do mundo hoje, para o Brasil, é muito diferente daquele, de sete anos atrás, quando estive pela primeira vez em Davos.
Naquela época, sentíamos que o mundo nos olhava mais com dúvida do que esperança. O mundo temia pelo futuro do Brasil, porque não sabia o rumo exato que nosso país tomaria sob a liderança de um operário, sem diploma universitário, nascido politicamente no seio da esquerda sindical.
Meu olhar para o mundo, na época, era o contrário do que o mundo tinha para o Brasil. Eu acreditava, que assim como o Brasil estava mudando, o mundo também pudesse mudar.
No meu discurso de 2003, eu disse, aqui em Davos, que o Brasil iria trabalhar para reduzir as disparidades econômicas e sociais, aprofundar a democracia política, garantir as liberdades públicas e promover, ativamente, os direitos humanos.
Iria, ao mesmo tempo, lutar para acabar sua dependência das instituições internacionais de crédito e buscar uma inserção mais ativa e soberana na comunidade das nações.
Frisei, entre outras coisas, a necessidade de construção de uma nova ordem econômica internacional, mais justa e democrática.
E comentei que a construção desta nova ordem não seria apenas um ato de generosidade, mas, principalmente, uma atitude de inteligência política.
Ponderei ainda que a paz não era só um objetivo moral, mas um imperativo de racionalidade. E que não bastava apenas proclamar os valores do humanismo. Era necessário fazer com que eles prevalecessem, verdadeiramente, nas relações entre os países e os povos.
Sete anos depois, eu posso olhar nos olhos de cada um de vocês – e, mais que isso, nos olhos do meu povo – e dizer que o Brasil, mesmo com todas as dificuldades, fez a sua parte. Fez o que prometeu.
Neste período, 31 milhões de brasileiros entraram na classe média e 20 milhões saíram do estágio de pobreza absoluta. Pagamos toda nossa dívida externa e hoje, em lugar de sermos devedores, somos credores do FMI.
Nossas reservas internacionais pularam de 38 bilhões para cerca de 240 bilhões de dólares. Temos fronteiras com 10 países e não nos envolvemos em um só conflito com nossos vizinhos. Diminuímos, consideravelmente, as agressões ao meio ambiente. Temos e estamos consolidando uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, e estamos caminhando para nos tornar a quinta economia mundial.
Posso dizer, com humildade e realismo, que ainda precisamos avançar muito. Mas ninguém pode negar que o Brasil melhorou.
O fato é que Brasil não apenas venceu o desafio de crescer economicamente e incluir socialmente, como provou, aos céticos, que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza.
Historicamente, quase todos governantes brasileiros governaram apenas para um terço da população. Para eles, o resto era peso, estorvo, carga.
Falavam em arrumar a casa. Mas como é possível arrumar um país deixando dois terços de sua população fora dos benefícios do progresso e da civilização?
Alguma casa fica de pé, se o pai e a mãe relegam ao abandono os filhos mais fracos, e concentram toda atenção nos filhos mais fortes e mais bem aquinhoados pela sorte?
É claro que não. Uma casa assim será uma casa frágil, dividida pelo ressentimento e pela insegurança, onde os irmãos se vêem como inimigos e não como membros da mesma família.
Nós concluímos o contrário: que só havia sentido em governar, se fosse governar para todos. E mostramos que aquilo que, tradicionalmente, era considerado estorvo, era, na verdade, força, reserva, energia para crescer.
Incorporar os mais fracos e os mais necessitados à economia e às políticas públicas não era apenas algo moralmente correto. Era, também, politicamente indispensável e economicamente acertado. Porque só arrumam a casa, o pai e a mãe que olham para todos, não deixam que os mais fortes esbulhem os mais fracos, nem aceitam que os mais fracos conformem-se com a submissão e com a injustiça. Uma casa só é forte quando é de todos – e nela todos encontram abrigo, oportunidades e esperanças.
Por isso, apostamos na ampliação do mercado interno e no aproveitamento de todas as nossas potencialidades. Hoje, há mais Brasil para mais brasileiros. Com isso, fortalecemos a economia, ampliamos a qualidade de vida do nosso povo, reforçamos a democracia, aumentamos nossa auto-estima e amplificamos nossa voz no mundo.
Minhas senhoras e meus senhores,
O que aconteceu com o mundo nos últimos sete anos? Podemos dizer que o mundo, igual ao Brasil, também melhorou?
Não faço esta pergunta com soberba. Nem para provocar comparações vantajosas em favor do Brasil.
Faço esta pergunta com humildade, como cidadão do mundo, que tem sua parcela de responsabilidade no que sucedeu – e no que possa vir a suceder com a humanidade e com o nosso planeta.
Pergunto: podemos dizer que, nos últimos sete anos, o mundo caminhou no rumo da diminuição das desigualdades, das guerras, dos conflitos, das tragédias e da pobreza?
Podemos dizer que caminhou, mais vigorosamente, em direção a um modelo de respeito ao ser humano e ao meio ambiente?
Podemos dizer que interrompeu a marcha da insensatez, que tantas vezes parece nos encaminhar para o abismo social, para o abismo ambiental, para o abismo político e para o abismo moral?
Posso imaginar a resposta sincera que sai do coração de cada um de vocês, porque sinto a mesma perplexidade e a mesma frustração com o mundo em que vivemos.
E nós todos, sem exceção, temos uma parcela de responsabilidade nisso tudo.
Nos últimos anos, continuamos sacudidos por guerras absurdas. Continuamos destruindo o meio-ambiente. Continuamos assistindo, com compaixão hipócrita, a miséria e a morte assumirem proporções dantescas na África. Continuamos vendo, passivamente, aumentar os campos de refugiados pelo mundo afora.
E vimos, com susto e medo, mas sem que a lição tenha sido corretamente aprendida, para onde a especulação financeira pode nos levar.
Sim, porque continuam muitos dos terríveis efeitos da crise financeira internacional, e não vemos nenhum sinal, mais concreto, de que esta crise tenha servido para que repensássemos a ordem econômica mundial, seus métodos, sua pobre ética e seus processos anacrônicos.
Pergunto: quantas crises serão necessárias para mudarmos de atitude? Quantas hecatombes financeiras teremos condições de suportar até que decidamos fazer o óbvio e o mais correto?
Quantos graus de aquecimento global, quanto degelo, quanto desmatamento e desequilíbrios ecológicos serão necessários para que tomemos a firme decisão de salvar o planeta?
Meus senhores e minhas senhoras,
Vendo os efeitos pavorosos da tragédia do Haiti, também pergunto: quantos Haitis serão necessários para que deixemos de buscar remédios tardios e soluções improvisadas, ao calor do remorso?
Todos nós sabemos que a tragédia do Haiti foi causada por dois tipos de terremotos: o que sacudiu Porto Príncipe, no início deste mês, com a força de 30 bombas atômicas, e o outro, lento e silencioso, que vem corroendo suas entranhas há alguns séculos.
Para este outro terremoto, o mundo fechou os olhos e os ouvidos. Como continua de olhos e ouvidos fechados para o terremoto silencioso que destrói comunidades inteiras na África, na Ásia, na Europa Oriental e nos países mais pobres das Américas.
Será necessário que o terremoto social traga seu epicentro para as grandes metrópoles européias e norte-americanas para que possamos tomar soluções mais definitivas?
Um antigo presidente brasileiro dizia, do alto de sua aristocrática arrogância, que a questão social era uma questão de polícia.
Será que não é isso que, de forma sutil e sofisticada, muitos países ricos dizem até hoje, quando perseguem, reprimem e discriminam os imigrantes, quando insistem num jogo em que tantos perdem e só poucos ganham?
Por que não fazermos um jogo em que todos possam ganhar, mesmo que em quantidades diversas, mas que ninguém perca no essencial
O que existe de impossível nisso? Por que não caminharmos nessa direção, de forma consciente e deliberada e não empurrados por crises, por guerras e por tragédias? Será que a humanidade só pode aprender pelo caminho do sofrimento e do rugir de forças descontroladas?
Outro mundo e outro caminho são possíveis. Basta que queiramos. E precisamos fazer isso enquanto é tempo.
Meus senhores e minhas senhoras,
Gostaria de repetir que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Esta também é uma das melhores receitas para a paz. E aprendemos, no ano passado, que é também um poderoso escudo contra crise.
Esta lição que o Brasil aprendeu, vale para qualquer parte do mundo, rica ou pobre.
Isso significa ampliar oportunidades, aumentar a produtividade, ampliar mercado e fortalecer a economia. Isso significa mudar as mentalidades e as relações. Isso significa criar fábricas de emprego e de cidadania.
Só fomos bem sucedidos nessas tarefas porque recuperamos o papel do Estado como indutor do desenvolvimento e não nos deixamos aprisionar em armadilhas teóricas – ou políticas – equivocadas sobre o verdadeiro papel do estado.
Nos últimos sete anos, o Brasil criou quase 12 milhões de empregos formais. Em 2009, quando a maioria dos países viu diminuir os postos de trabalhos, tivemos um saldo positivo de cerca de um milhão de novos empregos.
O Brasil foi um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros a sair. Por que? Porque tínhamos reorganizado a economia com fundamentos sólidos, com base no crescimento, na estabilidade, na produtividade, num sistema financeiro saudável, no acesso ao crédito e na inclusão social.
E quando os efeitos da crise começaram a nos alcançar, reforçamos, sem titubear, os fundamentos do nosso modelo e demos ênfase à ampliação do crédito, à redução de impostos e ao estímulo do consumo.
Na crise ficou provado, mais uma vez, que são os pequenos que estão construindo a economia de gigante do Brasil.
Este talvez seja o principal motivo do sucesso do Brasil: acreditar e apoiar o povo, os mais fracos e os pequenos. Na verdade, não estamos inventando a roda. Foi com esta força motriz que Roosevelt recuperou a economia americana depois da grande crise de 1929. E foi com ela que o Brasil venceu preventivamente a última crise internacional.
Mas, nos últimos sete anos, nunca agimos de forma improvisada. A gente sabia para onde queria caminhar. Organizamos a economia sem bravatas e sem sustos, mas com um foco muito claro: crescer com estabilidade e com inclusão.
Implantamos o maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família, que hoje beneficia mais de 12 milhões de famílias. E lançamos, ao mesmo tempo, o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, maior conjunto de obras simultâneas nas áreas de infra-estrutura e logística da história do país, no qual já foram investidos 213 bilhões de dólares e que alcançará, no final do ano de 2010, um montante de 343 bilhões.
Volto ao ponto central: estivemos sempre atentos às politicas macro-econômicas, mas jamais nos limitamos às grandes linhas. Tivemos a obsessão de destravar a máquina da economia, sempre olhando para os mais necessitados, aumentando o poder de compra e o acesso ao crédito da maioria dos brasileiros.
Criamos, por exemplo, grandes programas de infra-estrutura social voltados exclusivamente para as camadas mais pobres. É o caso do programa Luz para Todos, que levou energia elétrica, no campo, para 12 milhões de pessoas e se mostrou um grande propulsor de bem estar e um forte ativador da economia.
Por exemplo: para levar energia elétrica a 2 milhões e 200 mil residências rurais, utilizamos 906 mil quilômetros de cabo, o suficiente para dar 21 voltas em torno do planeta Terra. Em contrapartida, estas famílias que passaram a ter energia elétrica em suas casas, compraram 1,5 milhão de televisores, 1,4 milhão de geladeiras e quantidades enormes de outros equipamentos.
As diversas linhas de microcrédito que criamos, seja para a produção, seja para o consumo, tiveram igualmente grande efeito multiplicador. E ensinaram aos capitalistas brasileiros que não existe capitalismo sem crédito.
Para que vocês tenham uma idéia, apenas com a modalidade de "crédito consignado", que tem como garantia o contracheque dos trabalhadores e aposentados, chegamos a fazer girar na economia mais 100 bilhões de reais por mês. As pessoas tomam empréstimos de 50 dólares, 80 dólares para comprar roupas, material escolar, etc, e isto ajuda ativar profundamente a economia.
Minhas senhoras e meus senhores,
Os desafios enfrentados, agora, pelo mundo são muito maiores do que os enfrentados pelo Brasil.
Com mudanças de prioridades e rearranjos de modelos, o governo brasileiro está conseguindo impor um novo ritmo de desenvolvimento ao nosso país.
O mundo, porém, necessita de mudanças mais profundas e mais complexas. E elas ficarão ainda mais difíceis quanto mais tempo deixarmos passar e quanto mais oportunidades jogarmos fora.
O encontro do clima, em Copenhague, é um exemplo disso. Ali a humanidade perdeu uma grande oportunidade de avançar, com rapidez, em defesa do meio-ambiente.
Por isso cobramos que cheguemos com o espírito desarmado, no próximo encontro, no México, e que encontremos saídas concretas para o grave problema do aquecimento global.
A crise financeira também mostrou que é preciso uma mudança profunda na ordem econômica, que privilegie a produção e não a especulação.
Um modelo, como todos sabem, onde o sistema financeiro esteja a serviço do setor produtivo e onde haja regulações claras para evitar riscos absurdos e excessivos.
Mas tudo isso são sintomas de uma crise mais profunda, e da necessidade de o mundo encontrar um novo caminho, livre dos velhos modelos e das velhas ideologias.
É hora de re-inventarmos o mundo e suas instituições. Por que ficarmos atrelados a modelos gestados em tempos e realidades tão diversas das que vivemos? O mundo tem que recuperar sua capacidade de criar e de sonhar.
Não podemos retardar soluções que apontam para uma melhor governança mundial, onde governos e nações trabalhem em favor de toda a humanidade.
Precisamos de um novo papel para os governos. E digo que, paradoxalmente, este novo papel é o mais antigo deles: é a recuperação do papel de governar.
Nós fomos eleitos para governar e temos que governar. Mas temos que governar com criatividade e justiça. E fazer isso já, antes que seja tarde.
Não sou apocalíptico, nem estou anunciando o fim do mundo. Estou lançando um brado de otimismo. E dizendo que, mais que nunca, temos nossos destinos em nossas mãos.
E toda vez que mãos humanas misturam sonho, criatividade, amor, coragem e justiça elas conseguem realizar a tarefa divina de construir um novo mundo e uma nova humanidade.
Muito obrigado."
Em repouso após passar por uma crise de hipertensão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, leu o discurso de Lula na cerimônia de entrega do prêmio "Estadista Global". O discurso descreve os avanços obtidos pelo Brasil nos últimos anos em várias áreas.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, recebe das mãos do ex-secretário geral das Nações Unidas Kofi Annan o prêmio de "Estadista Global" conferido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça
Leia abaixo a íntegra do discurso.
"Minhas senhoras e meus senhores,
Em primeiro lugar, agradeço o prêmio "Estadista Global" que vocês estão me concedendo.
Nos últimos meses, tenho recebido alguns dos prêmios e títulos mais importantes da minha vida.
Com toda sinceridade, sei que não é exatamente a mim que estão premiando - mas ao Brasil e ao esforço do povo brasileiro. Isso me deixa ainda mais feliz e honrado.
Recebo este prêmio, portanto, em nome do Brasil e do povo do meu país. Este prêmio nos alegra, mas, especialmente, nos alerta para a grande responsabilidade que temos.
Ele aumenta minha responsabilidade como governante, e a responsabilidade do meu país como ator cada vez mais ativo e presente no cenário mundial.
Tenho visto, em várias publicações internacionais, que o Brasil está na moda. Permitam-me dizer que se trata de um termo simpático, porém inapropriado.
O modismo é coisa fugaz, passageira. E o Brasil quer e será ator permanente no cenário do novo mundo.
O Brasil, porém, não quer ser um destaque novo em um mundo velho. A voz brasileira quer proclamar, em alto e bom som, que é possível construir um mundo novo.
O Brasil quer ajudar a construir este novo mundo, que todos nós sabemos, não apenas é possível, mas dramaticamente necessário, como ficou claro, na recente crise financeira internacional – mesmo para os que não gostam de mudanças.
Meus senhores e minhas senhoras,
O olhar do mundo hoje, para o Brasil, é muito diferente daquele, de sete anos atrás, quando estive pela primeira vez em Davos.
Naquela época, sentíamos que o mundo nos olhava mais com dúvida do que esperança. O mundo temia pelo futuro do Brasil, porque não sabia o rumo exato que nosso país tomaria sob a liderança de um operário, sem diploma universitário, nascido politicamente no seio da esquerda sindical.
Meu olhar para o mundo, na época, era o contrário do que o mundo tinha para o Brasil. Eu acreditava, que assim como o Brasil estava mudando, o mundo também pudesse mudar.
No meu discurso de 2003, eu disse, aqui em Davos, que o Brasil iria trabalhar para reduzir as disparidades econômicas e sociais, aprofundar a democracia política, garantir as liberdades públicas e promover, ativamente, os direitos humanos.
Iria, ao mesmo tempo, lutar para acabar sua dependência das instituições internacionais de crédito e buscar uma inserção mais ativa e soberana na comunidade das nações.
Frisei, entre outras coisas, a necessidade de construção de uma nova ordem econômica internacional, mais justa e democrática.
E comentei que a construção desta nova ordem não seria apenas um ato de generosidade, mas, principalmente, uma atitude de inteligência política.
Ponderei ainda que a paz não era só um objetivo moral, mas um imperativo de racionalidade. E que não bastava apenas proclamar os valores do humanismo. Era necessário fazer com que eles prevalecessem, verdadeiramente, nas relações entre os países e os povos.
Sete anos depois, eu posso olhar nos olhos de cada um de vocês – e, mais que isso, nos olhos do meu povo – e dizer que o Brasil, mesmo com todas as dificuldades, fez a sua parte. Fez o que prometeu.
Neste período, 31 milhões de brasileiros entraram na classe média e 20 milhões saíram do estágio de pobreza absoluta. Pagamos toda nossa dívida externa e hoje, em lugar de sermos devedores, somos credores do FMI.
Nossas reservas internacionais pularam de 38 bilhões para cerca de 240 bilhões de dólares. Temos fronteiras com 10 países e não nos envolvemos em um só conflito com nossos vizinhos. Diminuímos, consideravelmente, as agressões ao meio ambiente. Temos e estamos consolidando uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, e estamos caminhando para nos tornar a quinta economia mundial.
Posso dizer, com humildade e realismo, que ainda precisamos avançar muito. Mas ninguém pode negar que o Brasil melhorou.
O fato é que Brasil não apenas venceu o desafio de crescer economicamente e incluir socialmente, como provou, aos céticos, que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza.
Historicamente, quase todos governantes brasileiros governaram apenas para um terço da população. Para eles, o resto era peso, estorvo, carga.
Falavam em arrumar a casa. Mas como é possível arrumar um país deixando dois terços de sua população fora dos benefícios do progresso e da civilização?
Alguma casa fica de pé, se o pai e a mãe relegam ao abandono os filhos mais fracos, e concentram toda atenção nos filhos mais fortes e mais bem aquinhoados pela sorte?
É claro que não. Uma casa assim será uma casa frágil, dividida pelo ressentimento e pela insegurança, onde os irmãos se vêem como inimigos e não como membros da mesma família.
Nós concluímos o contrário: que só havia sentido em governar, se fosse governar para todos. E mostramos que aquilo que, tradicionalmente, era considerado estorvo, era, na verdade, força, reserva, energia para crescer.
Incorporar os mais fracos e os mais necessitados à economia e às políticas públicas não era apenas algo moralmente correto. Era, também, politicamente indispensável e economicamente acertado. Porque só arrumam a casa, o pai e a mãe que olham para todos, não deixam que os mais fortes esbulhem os mais fracos, nem aceitam que os mais fracos conformem-se com a submissão e com a injustiça. Uma casa só é forte quando é de todos – e nela todos encontram abrigo, oportunidades e esperanças.
Por isso, apostamos na ampliação do mercado interno e no aproveitamento de todas as nossas potencialidades. Hoje, há mais Brasil para mais brasileiros. Com isso, fortalecemos a economia, ampliamos a qualidade de vida do nosso povo, reforçamos a democracia, aumentamos nossa auto-estima e amplificamos nossa voz no mundo.
Minhas senhoras e meus senhores,
O que aconteceu com o mundo nos últimos sete anos? Podemos dizer que o mundo, igual ao Brasil, também melhorou?
Não faço esta pergunta com soberba. Nem para provocar comparações vantajosas em favor do Brasil.
Faço esta pergunta com humildade, como cidadão do mundo, que tem sua parcela de responsabilidade no que sucedeu – e no que possa vir a suceder com a humanidade e com o nosso planeta.
Pergunto: podemos dizer que, nos últimos sete anos, o mundo caminhou no rumo da diminuição das desigualdades, das guerras, dos conflitos, das tragédias e da pobreza?
Podemos dizer que caminhou, mais vigorosamente, em direção a um modelo de respeito ao ser humano e ao meio ambiente?
Podemos dizer que interrompeu a marcha da insensatez, que tantas vezes parece nos encaminhar para o abismo social, para o abismo ambiental, para o abismo político e para o abismo moral?
Posso imaginar a resposta sincera que sai do coração de cada um de vocês, porque sinto a mesma perplexidade e a mesma frustração com o mundo em que vivemos.
E nós todos, sem exceção, temos uma parcela de responsabilidade nisso tudo.
Nos últimos anos, continuamos sacudidos por guerras absurdas. Continuamos destruindo o meio-ambiente. Continuamos assistindo, com compaixão hipócrita, a miséria e a morte assumirem proporções dantescas na África. Continuamos vendo, passivamente, aumentar os campos de refugiados pelo mundo afora.
E vimos, com susto e medo, mas sem que a lição tenha sido corretamente aprendida, para onde a especulação financeira pode nos levar.
Sim, porque continuam muitos dos terríveis efeitos da crise financeira internacional, e não vemos nenhum sinal, mais concreto, de que esta crise tenha servido para que repensássemos a ordem econômica mundial, seus métodos, sua pobre ética e seus processos anacrônicos.
Pergunto: quantas crises serão necessárias para mudarmos de atitude? Quantas hecatombes financeiras teremos condições de suportar até que decidamos fazer o óbvio e o mais correto?
Quantos graus de aquecimento global, quanto degelo, quanto desmatamento e desequilíbrios ecológicos serão necessários para que tomemos a firme decisão de salvar o planeta?
Meus senhores e minhas senhoras,
Vendo os efeitos pavorosos da tragédia do Haiti, também pergunto: quantos Haitis serão necessários para que deixemos de buscar remédios tardios e soluções improvisadas, ao calor do remorso?
Todos nós sabemos que a tragédia do Haiti foi causada por dois tipos de terremotos: o que sacudiu Porto Príncipe, no início deste mês, com a força de 30 bombas atômicas, e o outro, lento e silencioso, que vem corroendo suas entranhas há alguns séculos.
Para este outro terremoto, o mundo fechou os olhos e os ouvidos. Como continua de olhos e ouvidos fechados para o terremoto silencioso que destrói comunidades inteiras na África, na Ásia, na Europa Oriental e nos países mais pobres das Américas.
Será necessário que o terremoto social traga seu epicentro para as grandes metrópoles européias e norte-americanas para que possamos tomar soluções mais definitivas?
Um antigo presidente brasileiro dizia, do alto de sua aristocrática arrogância, que a questão social era uma questão de polícia.
Será que não é isso que, de forma sutil e sofisticada, muitos países ricos dizem até hoje, quando perseguem, reprimem e discriminam os imigrantes, quando insistem num jogo em que tantos perdem e só poucos ganham?
Por que não fazermos um jogo em que todos possam ganhar, mesmo que em quantidades diversas, mas que ninguém perca no essencial
O que existe de impossível nisso? Por que não caminharmos nessa direção, de forma consciente e deliberada e não empurrados por crises, por guerras e por tragédias? Será que a humanidade só pode aprender pelo caminho do sofrimento e do rugir de forças descontroladas?
Outro mundo e outro caminho são possíveis. Basta que queiramos. E precisamos fazer isso enquanto é tempo.
Meus senhores e minhas senhoras,
Gostaria de repetir que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Esta também é uma das melhores receitas para a paz. E aprendemos, no ano passado, que é também um poderoso escudo contra crise.
Esta lição que o Brasil aprendeu, vale para qualquer parte do mundo, rica ou pobre.
Isso significa ampliar oportunidades, aumentar a produtividade, ampliar mercado e fortalecer a economia. Isso significa mudar as mentalidades e as relações. Isso significa criar fábricas de emprego e de cidadania.
Só fomos bem sucedidos nessas tarefas porque recuperamos o papel do Estado como indutor do desenvolvimento e não nos deixamos aprisionar em armadilhas teóricas – ou políticas – equivocadas sobre o verdadeiro papel do estado.
Nos últimos sete anos, o Brasil criou quase 12 milhões de empregos formais. Em 2009, quando a maioria dos países viu diminuir os postos de trabalhos, tivemos um saldo positivo de cerca de um milhão de novos empregos.
O Brasil foi um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros a sair. Por que? Porque tínhamos reorganizado a economia com fundamentos sólidos, com base no crescimento, na estabilidade, na produtividade, num sistema financeiro saudável, no acesso ao crédito e na inclusão social.
E quando os efeitos da crise começaram a nos alcançar, reforçamos, sem titubear, os fundamentos do nosso modelo e demos ênfase à ampliação do crédito, à redução de impostos e ao estímulo do consumo.
Na crise ficou provado, mais uma vez, que são os pequenos que estão construindo a economia de gigante do Brasil.
Este talvez seja o principal motivo do sucesso do Brasil: acreditar e apoiar o povo, os mais fracos e os pequenos. Na verdade, não estamos inventando a roda. Foi com esta força motriz que Roosevelt recuperou a economia americana depois da grande crise de 1929. E foi com ela que o Brasil venceu preventivamente a última crise internacional.
Mas, nos últimos sete anos, nunca agimos de forma improvisada. A gente sabia para onde queria caminhar. Organizamos a economia sem bravatas e sem sustos, mas com um foco muito claro: crescer com estabilidade e com inclusão.
Implantamos o maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família, que hoje beneficia mais de 12 milhões de famílias. E lançamos, ao mesmo tempo, o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, maior conjunto de obras simultâneas nas áreas de infra-estrutura e logística da história do país, no qual já foram investidos 213 bilhões de dólares e que alcançará, no final do ano de 2010, um montante de 343 bilhões.
Volto ao ponto central: estivemos sempre atentos às politicas macro-econômicas, mas jamais nos limitamos às grandes linhas. Tivemos a obsessão de destravar a máquina da economia, sempre olhando para os mais necessitados, aumentando o poder de compra e o acesso ao crédito da maioria dos brasileiros.
Criamos, por exemplo, grandes programas de infra-estrutura social voltados exclusivamente para as camadas mais pobres. É o caso do programa Luz para Todos, que levou energia elétrica, no campo, para 12 milhões de pessoas e se mostrou um grande propulsor de bem estar e um forte ativador da economia.
Por exemplo: para levar energia elétrica a 2 milhões e 200 mil residências rurais, utilizamos 906 mil quilômetros de cabo, o suficiente para dar 21 voltas em torno do planeta Terra. Em contrapartida, estas famílias que passaram a ter energia elétrica em suas casas, compraram 1,5 milhão de televisores, 1,4 milhão de geladeiras e quantidades enormes de outros equipamentos.
As diversas linhas de microcrédito que criamos, seja para a produção, seja para o consumo, tiveram igualmente grande efeito multiplicador. E ensinaram aos capitalistas brasileiros que não existe capitalismo sem crédito.
Para que vocês tenham uma idéia, apenas com a modalidade de "crédito consignado", que tem como garantia o contracheque dos trabalhadores e aposentados, chegamos a fazer girar na economia mais 100 bilhões de reais por mês. As pessoas tomam empréstimos de 50 dólares, 80 dólares para comprar roupas, material escolar, etc, e isto ajuda ativar profundamente a economia.
Minhas senhoras e meus senhores,
Os desafios enfrentados, agora, pelo mundo são muito maiores do que os enfrentados pelo Brasil.
Com mudanças de prioridades e rearranjos de modelos, o governo brasileiro está conseguindo impor um novo ritmo de desenvolvimento ao nosso país.
O mundo, porém, necessita de mudanças mais profundas e mais complexas. E elas ficarão ainda mais difíceis quanto mais tempo deixarmos passar e quanto mais oportunidades jogarmos fora.
O encontro do clima, em Copenhague, é um exemplo disso. Ali a humanidade perdeu uma grande oportunidade de avançar, com rapidez, em defesa do meio-ambiente.
Por isso cobramos que cheguemos com o espírito desarmado, no próximo encontro, no México, e que encontremos saídas concretas para o grave problema do aquecimento global.
A crise financeira também mostrou que é preciso uma mudança profunda na ordem econômica, que privilegie a produção e não a especulação.
Um modelo, como todos sabem, onde o sistema financeiro esteja a serviço do setor produtivo e onde haja regulações claras para evitar riscos absurdos e excessivos.
Mas tudo isso são sintomas de uma crise mais profunda, e da necessidade de o mundo encontrar um novo caminho, livre dos velhos modelos e das velhas ideologias.
É hora de re-inventarmos o mundo e suas instituições. Por que ficarmos atrelados a modelos gestados em tempos e realidades tão diversas das que vivemos? O mundo tem que recuperar sua capacidade de criar e de sonhar.
Não podemos retardar soluções que apontam para uma melhor governança mundial, onde governos e nações trabalhem em favor de toda a humanidade.
Precisamos de um novo papel para os governos. E digo que, paradoxalmente, este novo papel é o mais antigo deles: é a recuperação do papel de governar.
Nós fomos eleitos para governar e temos que governar. Mas temos que governar com criatividade e justiça. E fazer isso já, antes que seja tarde.
Não sou apocalíptico, nem estou anunciando o fim do mundo. Estou lançando um brado de otimismo. E dizendo que, mais que nunca, temos nossos destinos em nossas mãos.
E toda vez que mãos humanas misturam sonho, criatividade, amor, coragem e justiça elas conseguem realizar a tarefa divina de construir um novo mundo e uma nova humanidade.
Muito obrigado."
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Cura do Cancer
Um médico italiano descobriu algo simples que considera a causa do câncer. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o Câncer quando apresentou sua terapia.
O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos – Candida albicans. Esse médico achou muito estranho que todos os tipos de câncer tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores, mas têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente.
Então, pode estar ocorrendo o contrário – pensou ele. A causa do câncer pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio. Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas metodicamente controlado sobre os tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer.
Tumores de pulmão, próstata e intestino desapareciam como num passe de mágica, junto com as Aftas. Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e hoje comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do tratamento. Lá estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonado de sódio sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados com esse tratamento simples e barato.
Parece brincadeira, né? Mas foi notícia nos EUA e nunca chegou por aqui. Bem que o livro de homeopatia recomenda tratar tumores com bórax,que é o remédio homeopático para aftas.Afinal, uma boa notícia em meio a tantas ruins.
De novo, a pergunta que não quer calar: por que a grande imprensa não dá a menor cobertura a isso? Nem na TV, nem nas rádios, nem nos grandes jornais... Absolutamente nada. Quem os proíbe de noticiar? O médico teve que construir um site, para divulgar o seu trabalho de curar o câncer (ou, pelo menos, várias das suas formas), usando apenas solução de bicarbonato de sódio a 20%. Imaginem! Bicarbonato de sódio, coisa que a gente encontra até no boteco da esquina...
Veja aqui o vídeo onde o médico italiano mostra a evolução do tratamento até a completa cura em 4 casos. Para mudar o idioma do site, clique nas bandeirinhas no alto da página.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Cofeci
Entrevista concedida pelo paranaense João Teodoro
da Silva a Daliane Nogueira da gazeta do povo,ele
disse que o Cofeci propõe a inclusão de imóveis
usados no programa minha cada minha vida.disse também
que atualmente há 220 mil corretores inscritos,mas
estima-se que apenas 140 mil exerçam a função.
Sobre o aquecimento do mercado imobiliário acredita
que estamos chegando no limite,nota uma conscientização
por parte dos construtores.
da Silva a Daliane Nogueira da gazeta do povo,ele
disse que o Cofeci propõe a inclusão de imóveis
usados no programa minha cada minha vida.disse também
que atualmente há 220 mil corretores inscritos,mas
estima-se que apenas 140 mil exerçam a função.
Sobre o aquecimento do mercado imobiliário acredita
que estamos chegando no limite,nota uma conscientização
por parte dos construtores.
Médico com agenda cheia
Dr. Paulo Ubiratan, de Porto Alegre, RS, em entrevista a uma TV local, foi questionado sobre vários conselhos que sempre nos são dados...
Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?
Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de vezes e só... não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo gasta-se eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver mais: isso é como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro dirigindo mais depressa. Quer viver mais? Tire uma soneca !!!
P: Devo cortar a carne vermelha e comer mais frutas e vegetais?
R: Você precisa entender a logística da eficiência... .O que a vaca come? Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então um bife nada mais é do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema. Precisa de grãos? Coma frango.
P: Devo reduzir o consumo de álcool?
R: De jeito nenhum. Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho destilado, o que significa que, eles tiram a água da fruta de modo que vc tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Pode entornar!
P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?
R: Minha filosofia é: Se não tem dor...tá bom!
P: Frituras são prejudiciais?
R: VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO!!! ... Hoje em dia a comida é frita em óleo vegetal. Na verdade ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode mais vegetal ser prejudicial para você?
P: Flexões ajudam a reduzir a gordura?
R: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele aumente de tamanho.
P: Chocolate faz mal?
R: Tá maluco? !!!! Cacau!!!! Outro vegetal!! É uma comida boa pra se ficar feliz !!!
E lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado. Melhor enfiar o pé na jaca - Cerveja em uma mão - tira gosto na outra - muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: VALEU !!! QUE VIAGEM!!!
P S.: SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!
BALEIA NADA O DIA INTEIRO, SÓ COME PEIXE, SÓ BEBE ÁGUA E É GORDA....!
LEMBRANDO:
COELHO CORRE, PULA E VIVE 15 ANOS, TARTARUGA NÃO CORRE NÃO FAZ NADA E VIVE 450 ANOS
Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?
Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de vezes e só... não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo gasta-se eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver mais: isso é como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro dirigindo mais depressa. Quer viver mais? Tire uma soneca !!!
P: Devo cortar a carne vermelha e comer mais frutas e vegetais?
R: Você precisa entender a logística da eficiência... .O que a vaca come? Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então um bife nada mais é do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema. Precisa de grãos? Coma frango.
P: Devo reduzir o consumo de álcool?
R: De jeito nenhum. Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho destilado, o que significa que, eles tiram a água da fruta de modo que vc tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Pode entornar!
P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?
R: Minha filosofia é: Se não tem dor...tá bom!
P: Frituras são prejudiciais?
R: VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO!!! ... Hoje em dia a comida é frita em óleo vegetal. Na verdade ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode mais vegetal ser prejudicial para você?
P: Flexões ajudam a reduzir a gordura?
R: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele aumente de tamanho.
P: Chocolate faz mal?
R: Tá maluco? !!!! Cacau!!!! Outro vegetal!! É uma comida boa pra se ficar feliz !!!
E lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado. Melhor enfiar o pé na jaca - Cerveja em uma mão - tira gosto na outra - muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: VALEU !!! QUE VIAGEM!!!
P S.: SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!
BALEIA NADA O DIA INTEIRO, SÓ COME PEIXE, SÓ BEBE ÁGUA E É GORDA....!
LEMBRANDO:
COELHO CORRE, PULA E VIVE 15 ANOS, TARTARUGA NÃO CORRE NÃO FAZ NADA E VIVE 450 ANOS
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Estudo aponta causas do fracasso das pequenas empresas
OK, você resolveu abrir um negócio e conquistar sua independência. Parabéns. Além de todo o empenho necessário para tirar a sua empresa do papel, é importante preparar-se também para o desafio de mantê-la aberta. Isso porque um grande número de micro e pequenas empresas encerram suas atividades antes de completarem um ano de vida, resultado de uma série de erros comuns, que quando somados, podem acarretar o fechamento definitivo do empreendimento e transformar em pesadelo o sonho de ser dono do próprio negócio. Durante dez anos, o Observatório das MPEs do Sebrae-SP monitorou a mortalidade das empresas e descobriu seis conjuntos de fatores contribuintes para o encerramento prematuro de empresas, que vão desde a falta de conhecimento sobre o investimento mínimo necessário até a ausência de planejamento adequado e as dificuldades na administração do caixa.
O fim das atividades destas empresas tem uma repercussão negativa não só no mercado, mas também na vida do empresário, em consequência das perdas financeiras e problemas de auto-estima. O estudo aponta que cerca de 78% dos empreendedores que são forçados a encerrar o seu negócio perderam parte ou tudo o que foi investido, e somente 23% deles recuperam tudo o perderam. Veja a seguir com mais detalhes quais são os fatores mais comuns que acarretam o fechamento das micro e pequenas empresas.
Seis fatores
1) Ausência de um comportamento empreendedor
As características empreendedoras (conhecimentos, habilidades e atitudes do empresário) apresentaram uma pequena melhora de acordo com o estudo, mas ainda precisam ser melhor trabalhadas. A participação em cursos sobre empreendedorismo é uma das recomendações que podem fazer toda a diferença na hora de administrar o próprio negócio.
2) Ausência de um planejamento prévio adequado
Falta de planejamento antes da abertura do negócio é um dos fatores mais decisivos no sucesso ou fracasso de micro e pequenas empresas. A participação em cursos é também importante neste quesito. Mais tempo e maior profundidade na realização do planejamento também foram ações recomendadas pelo estudo.
3) Deficiências no processo de gestão empresarial
Ações eficientes de gestão ainda estão em baixa na rotina das micro e pequenas empresas brasileiras. O aperfeiçoamento de produtos, fluxo de caixa, investimento em propaganda e divulgação, gestão de custos e busca de apoio são algumas delas.
4) Insuficiência de políticas públicas de apoio aos pequenos negócios
O estudo aponta que as políticas de apoio evoluíram positivamente nos últimos 10 anos, mas recomenda que sejam aperfeiçoadas. Redução do peso dos impostos e da burocracia, ampliação do crédito para a produção e maior acesso às compras governamentais são alguns exemplos de melhorias esperadas para os próximos anos.
5) Dificuldades decorrentes da conjuntura econômica
A conjuntura econômica melhorou para o empreendedorismo, mas é preciso haver continuidade no crescimento da economia, na estabilidade de preços e planos econômicos, e na recuperação do poder aquisitivo dos trabalhadores.
6) Impacto dos problemas pessoais sobre o negócio
Os problemas pessoais de proprietários e seus sócios continuam afetando as pequenas empresas. Os mais comuns são problemas de saúde, particulares e com sócios; sucessão empresarial e vítimas de criminalidade. Mais profissionalismo, melhor divisão de tarefas, maior delegação de responsabilidades e separação da vida pessoal dos negócios podem reduzir o impacto desses problemas na empresa.
Fonte:Rpegn.
O fim das atividades destas empresas tem uma repercussão negativa não só no mercado, mas também na vida do empresário, em consequência das perdas financeiras e problemas de auto-estima. O estudo aponta que cerca de 78% dos empreendedores que são forçados a encerrar o seu negócio perderam parte ou tudo o que foi investido, e somente 23% deles recuperam tudo o perderam. Veja a seguir com mais detalhes quais são os fatores mais comuns que acarretam o fechamento das micro e pequenas empresas.
Seis fatores
1) Ausência de um comportamento empreendedor
As características empreendedoras (conhecimentos, habilidades e atitudes do empresário) apresentaram uma pequena melhora de acordo com o estudo, mas ainda precisam ser melhor trabalhadas. A participação em cursos sobre empreendedorismo é uma das recomendações que podem fazer toda a diferença na hora de administrar o próprio negócio.
2) Ausência de um planejamento prévio adequado
Falta de planejamento antes da abertura do negócio é um dos fatores mais decisivos no sucesso ou fracasso de micro e pequenas empresas. A participação em cursos é também importante neste quesito. Mais tempo e maior profundidade na realização do planejamento também foram ações recomendadas pelo estudo.
3) Deficiências no processo de gestão empresarial
Ações eficientes de gestão ainda estão em baixa na rotina das micro e pequenas empresas brasileiras. O aperfeiçoamento de produtos, fluxo de caixa, investimento em propaganda e divulgação, gestão de custos e busca de apoio são algumas delas.
4) Insuficiência de políticas públicas de apoio aos pequenos negócios
O estudo aponta que as políticas de apoio evoluíram positivamente nos últimos 10 anos, mas recomenda que sejam aperfeiçoadas. Redução do peso dos impostos e da burocracia, ampliação do crédito para a produção e maior acesso às compras governamentais são alguns exemplos de melhorias esperadas para os próximos anos.
5) Dificuldades decorrentes da conjuntura econômica
A conjuntura econômica melhorou para o empreendedorismo, mas é preciso haver continuidade no crescimento da economia, na estabilidade de preços e planos econômicos, e na recuperação do poder aquisitivo dos trabalhadores.
6) Impacto dos problemas pessoais sobre o negócio
Os problemas pessoais de proprietários e seus sócios continuam afetando as pequenas empresas. Os mais comuns são problemas de saúde, particulares e com sócios; sucessão empresarial e vítimas de criminalidade. Mais profissionalismo, melhor divisão de tarefas, maior delegação de responsabilidades e separação da vida pessoal dos negócios podem reduzir o impacto desses problemas na empresa.
Fonte:Rpegn.
domingo, 17 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Você é inútil ?
"Se quiserem sobreviver nesse mundo, sejam completamente inúteis.
Nesse caso, ninguém irá machucar vocês. Se forem retos e alinhados,serão "cortados". Se forem belos, serão vendidos, se tornarão objetos.
Mas se forem inúteis, ninguém irá lhes fazer mal. E vocês poderão
crescer, tornando-se grandes e vastos, e milhares de pessoas poderão encontrar uma sombra ao lado de vocês."
Lao- tsé
Nesse caso, ninguém irá machucar vocês. Se forem retos e alinhados,serão "cortados". Se forem belos, serão vendidos, se tornarão objetos.
Mas se forem inúteis, ninguém irá lhes fazer mal. E vocês poderão
crescer, tornando-se grandes e vastos, e milhares de pessoas poderão encontrar uma sombra ao lado de vocês."
Lao- tsé
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Imprensa Marrom
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Só Rindo
Um pastor de ovelhas estava cuidando de seu rebanho, quando surgiu pelo inóspito caminho uma Pajero 4×4 toda equipada.
Parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos, terno preto, camisa branca Hugo Boss, gravata italiana, sapatos moderníssimos bicolores, que disse:
- Senhor, se eu adivinhar quantas ovelhas o senhor tem, o senhor me dá uma?
- Sim, respondeu o velhinho meio desconfiado.
Então o cara volta pra Pajero, pega um notebook, se conecta, via celular, à internet, baixa uma base de dados, entra no site da NASA, identifica a área do rebanho por satélite, calcula a
média histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixa uma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, e depois de três horas, diz ao velho:
- O senhor tem 1.324 ovelhas, e quatro podem estar grávidas.
O velhinho admitiu que sim, estava certo, e como havia prometido, poderia levar a ovelha.
O cara pegou o bicho e carregou na sua Pajero.
Quando estava saindo, o velho perguntou:
- Desculpe, mas se eu adivinhar sua profissão, o senhor me devolve a ovelha?
Duvidando que acertasse, o cara concorda.
- O senhor é advogado ?!?! diz o velhinho…
- Incrível! Como adivinhou?
- Quatro razões:
- Primeiro, pela frescura;
- Segundo, veio sem que eu o chamasse;
- Terceiro, me cobrou para dizer algo que já sei.
- E quarto, nota-se que não entende porcaria nenhuma do que está falando: Devolva já o meu cachorro!
Parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos, terno preto, camisa branca Hugo Boss, gravata italiana, sapatos moderníssimos bicolores, que disse:
- Senhor, se eu adivinhar quantas ovelhas o senhor tem, o senhor me dá uma?
- Sim, respondeu o velhinho meio desconfiado.
Então o cara volta pra Pajero, pega um notebook, se conecta, via celular, à internet, baixa uma base de dados, entra no site da NASA, identifica a área do rebanho por satélite, calcula a
média histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixa uma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, e depois de três horas, diz ao velho:
- O senhor tem 1.324 ovelhas, e quatro podem estar grávidas.
O velhinho admitiu que sim, estava certo, e como havia prometido, poderia levar a ovelha.
O cara pegou o bicho e carregou na sua Pajero.
Quando estava saindo, o velho perguntou:
- Desculpe, mas se eu adivinhar sua profissão, o senhor me devolve a ovelha?
Duvidando que acertasse, o cara concorda.
- O senhor é advogado ?!?! diz o velhinho…
- Incrível! Como adivinhou?
- Quatro razões:
- Primeiro, pela frescura;
- Segundo, veio sem que eu o chamasse;
- Terceiro, me cobrou para dizer algo que já sei.
- E quarto, nota-se que não entende porcaria nenhuma do que está falando: Devolva já o meu cachorro!
Assinar:
Postagens (Atom)