quarta-feira, 31 de março de 2010

DEPUTADO ROMANELLI DESTACA LEGADO

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, voltou a destacar nesta quarta-feira (31) as ações empreendidas do Governo de Roberto Requião que se transformaram em legado ao povo paranaense. Romanelli destacou as áreas sociais – os programas como o Luz Fraterna, Tarifa Social da Água e o Leite das Crianças –, as obras de infraestrutura (educação, saúde e transporte) e as políticas fiscais que induziram o novo ciclo de desenvolvimento do Estado nos últimos sete anos.

“O Governo Requião significou uma mudança radical em relação aos velhos métodos, uma mudança de conteúdo político-cultural. Foi um governo que ousou servir aos mais carentes e confrontar os privilégios de uma minoria. E provou, ao contrário do que afirma o pensamento econômico ortodoxo, que é possível o desenvolvimento econômico com distribuição de renda e avanços sociais”, reafirmou Romanelli ao participar da prestação de contas do governador no Teatro Guaíra.

RETOMADA - O deputado lembrou ainda que Requião assumiu o Estado com déficit financeiro e uma estrutura sucateada. “Perdemos o Banestado, numa negociata que até hoje prejudica o Paraná, e por pouco a Copel, a Sanepar, o Porto de Paranaguá e a Ferroeste não foram entregues definitivamente. Os salários dos servidores ficaram congelados por oito anos. Não havia concursos públicos. A educação e a saúde públicas, sem investimentos, caminhavam para uma privatização cada vez maior”, disse.

Segundo Romanelli, a marca do Governo Requião foram os programas sociais que beneficiaram milhares de famílias em todo Paraná. O fim das privatizações, assim como a recuperação das empresas estatais, foram outros pontos tratados pela administração estadual. Além disso, ele ressaltou a criação de empregos na era Requião: “O governo anterior havia criado 37 mil empregos, em oito anos. O governo Requião já superou a marca de 673 mil”.

POLÍTICA FISCAL - Romanelli explicou que a geração de empregos é resultado de medidas simples, tais como a redução ou mesmo isenção de impostos para as pequenas e microempresas, a concessão de benefícios fiscais tendo como contrapartida a manutenção e ampliação dos postos de trabalho, os incentivos para quem investe nas regiões mais carentes.

Outro destaque dos sete anos do governo Requião, segundo Romanelli, é a política salarial dos servidores públicos. Todas as categorias que compreendem o serviço público estadual tiveram aumentos salariais e planos de carreira definidos em lei. Mais recentemente, Requião sancionou a reestruturação da Polícia Militar, que possibilitará salários mais altos a toda corporação.

“Porém, o que me parece mais marcante é a transformação dos costumes. Atualmente, valoriza-se no Paraná o trabalho, o esforço, o mérito. Se é correto falar em política de resultados, podemos afirmar que o que hoje dá resultado em nosso estado é uma política séria, de compromisso com a coisa pública, de prioridade para quem mais precisa do governo, de honestidade e firmeza”, concluiu.

Assembleia Legislativa do Paraná
Liderança de Governo
Deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB)
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Mirella Ferreira/Francisco Vitelli
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Aluno nota 10

Hospital Regional de Ponta Grossa vai inovar com pesquisas acadêmicos-cientificos

Inaugurado nesta quarta-feira (31), o Hospital Regional de Ponta Grossa deve inovar ao integrar pesquisas acadêmicos-cientificos ao aspecto da inclusão da social. Com capacidade de atendimento para 500 pacientes por dia e 150 leitos disponíveis, a unidade vai atender no bairro Campos Uvaranas, situado na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa).

A inauguração desta quarta-feira contou com a presença do governador Roberto Requião, do vice-governador Orlando Pessuti, dos deputados: federal Wilson Picler e estadual Jocelito Canto, entre outras autoridades.

Para o deputado federal Wilson Picler a construção do Hospital representa um grande avanço na qualificação do sistema de saúde da região dos Campos Gerais, que integra 28 municípios. “Estamos ainda lutando para a liberação de mais R$ 13 milhões para a compra de equipamentos da unidade. A liberação da verba depende agora de uma análise técnica final”, explicou.

Construção

O total de recursos investidos no Hospital Regional chegou à ordem de 40 milhões, provenientes do Governo do Estado.

A unidade vai funcionar com base no Humaniza/SUS. Este sistema busca tratar os pacientes de maneira personalizada e humanizada. Além disso, o Hospital deve contribuir significativamente para o fim das filas de espera por cirurgias eletivas. Também vai absorver a demanda de pacientes que aguardam por um leito de internação no pronto-socorro municipal de Ponta Grossa.

O governador Roberto Requião ressaltou o caráter democrático e social da unidade. “Construímos um hospital moderno, vinculado a UEPG, público, gratuito, que vai atender tanto pobres quanto ricos da mesma forma”.

Para o vice-governador Orlando Pessuti o Hospital já é referência no Estado e marca um momento histórico no município. “Estamos em um processo de transformação e mudança da nossa saúde e, por isso, devemos festejar este momento”.

Economia
No aspecto de inclusão social econômica, o Hospital de Ponta Grossa manterá um corpo funcional de 700 funcionários, entre os quais 132 médicos. A construção vai gerar cerca de 1500 empregos, que apontam para uma folha de pagamento de R$ 2 a 3 milhões.

A finalização da obra é considerada pelo deputado Jocelito Canto uma resposta direta as pessoas que desacreditam o projeto. “Essa solenidade é uma homenagem a quem não acreditou que poderíamos construir o hospital e atender a uma reivindicação de mais de 40 anos da comunidade”, finaliza.

Assessoria de Comunicação
Pedro Lichtnow
(45) 8806-6751

Entardecer no Ivaí


quinta-feira, 18 de março de 2010

Morre ator Fess Parker, que representou Daniel Boone


O ator Fess Parker, conhecido principalmente por ter representado os heróis folclóricos americanos Davy Crockett e Daniel Boone, morreu aos 85 anos de idade, informou na quinta-feira uma porta-voz de sua família.

Getty Images

O ator e construtor Fess Parker

Parker, que depois de aposentar-se de Hollywood nos anos 1970 tornou-se construtor imobiliário e proprietário de vinícola, morreu em sua casa em Santa Barbara, Califórnia, de causas naturais, segundo a porta-voz.

"Ele faleceu esta manhã", disse à Reuters a porta-voz, Sao Anash. "Seu corpo simplesmente desligou, por assim dizer. Ele tinha passado os últimos meses em casa, cuidado por enfermeiros."

Anash disse que os filhos de Parker, Eli e Ashley, estavam a seu lado.

Parker aposentou-se de seu trabalho de ator para focar seus empreendimentos comerciais. Acabou por abrir um hotel de luxo de frente para o mar em Santa Barbara e uma vinícola que recebeu seu nome.

O homem com o chapéu de guaxinim

Fess esteve em vários filmes da época áurea do western, como "O Rifle Springfield" (1952), "Homens em Revolta" (1952) e "Torrentes de Vingança" (1953).

Divulgação

Fess Parker como Daniel Boone

Nos anos 60, viveu outro explorador americano, Daniel Boone, em uma série homônima gravada entre 1964 e 1970. Centrada na vida dos pioneiros norte-americanos que viviam no leste do país durante o século 18, a série contava com curioso o índio cherokee Mingo, o "bom selvagem" que havia sido educado e chegou a cantar ópera em um dos seus 165 epidódios.

Apesar do teor familiar, a série ignorou fatos importantes da vida do verdadeiro Daniel Boone, o personagem histórico norte-americano que foi responsável pela exploração de florestas ocupadas por nativos indígenas.

Em 1991, o ator foi nomeado Lenda da Disney pelos estúdios.

* com Reuters e EFE

quarta-feira, 17 de março de 2010

Os diários secretos da Assembleia Legislativa do Paraná

Uma de várias Falcatruas

Assembléia Legislativa do Paraná. Investigação revela contratação de laranjas.

Imóveis

Trabalhadores poderão usar FGTS em consórcio imobiliário a partir de amanhã
Kelly Oliveira
da Agência Brasil
Brasília - Trabalhadores poderão usar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para liquidar e pagar parte das prestações de consórcios imobiliários, a partir de amanhã (18). A medida foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no final do ano passado e regulamentada pela Caixa Econômica Federal esta semana.

A instituição lembra que o trabalhador já pode usar o saldo da conta vinculada para complementar a carta de crédito e para composição de lance. Para essas modalidades, as regras são as mesmas.

Segundo a Caixa, o trabalhador interessado em usar o saldo da conta vinculada deve procurar a administradora de seu consórcio, que tomará as providências necessárias.

O novo serviço estará disponível para trabalhadores inscritos em consórcios que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Para ter direito ao benefício, é preciso observar algumas regras. É necessário que o imóvel adquirido seja localizado onde o trabalhador exerça ocupação principal ou resida há mais de um ano (incluídos os municípios vizinhos ou da mesma região metropolitana).

Outra regra é que o trabalhador não pode ser proprietário de imóvel no local onde exerça ocupação principal, nem ser detentor de financiamento ativo do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em qualquer parte do território nacional, na data de aquisição. O imóvel e a cota de consórcio devem estar em nome do trabalhador titular da conta vinculada.

Além disso, o imóvel tem que ser residencial urbano e deve ter sido adquirido com os recursos da carta de crédito do consórcio. O valor avaliado para o bem, na data da aquisição, deve respeitar o limite estipulado pelo SFH, atualmente de R$ 500 mil reais.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), mais de 65 mil consorciados foram contemplados em 2009. No primeiro mês de 2010, esse número chegou a 5,2 mil.

A Caixa disponibiliza um manual com informações sobre o uso do FGTS para a compra de imóveis.

sábado, 13 de março de 2010

Energia realizadora

O chefe não deve contentar-se com tomar uma decisão; é necessário que essa decisão "se inspire na realidade". O que conta não é a ordem que se dá, mas a ordem que se executa.

Um chefe sem energia não saberia ser chefe. Não se trata, porém, duma energia brutal; antes duma energia realizadora que, proporcionando o seu esforço ao efeito que deseja obter, reserva sempre possibilidades para não ficar sem fôlego no momento de subir a encosta.

O chefe deve ser firme e não se deixar deter pelo primeiro obstáculo; conhece a divisa; ao "coração forte nada é impossível", e, segundo a fórmula do General Clement-Grandcourt, "o verdadeiro chefe, civil ou militar, espiritual ou temporal, sabe fazer o possível com o impossível"; é mesmo nisso que se reconhecerá o chefe.

Nada se obtém sem esforço, e o homem de acção não deve admirar-se de encontrar dificuldades. Podem provir de si próprio - e não são as mais fáceis de resolver. Podem vir da parte dos subordinados, ou mais ainda da parte daqueles que deveriam servir, para ele, de sustentáculo e apoio. Podem ter origem também nas circunstâncias e na própria natureza das coisas. O verdadeiro chefe aceita sempre o irreparável, e, como dizia Lyautey, "arranja-se".

O chefe conta com as dificuldades, mas não se deixa dominar por elas. Previstas ou imprevistas, fazem parte do programa.

As dificuldades existem para ser vencidas. Para um chefe, não constituem barreiras que o detenham, mas trampolins que lhe dão ocasião de se elevar, obrigando-o a vencê-las.

Um chefe, hábil e realista, não deve mudar muitas vezes de direcção. As mudanças muito frequentes inquietam os subordinados e tiram-lhes a confiança.

O êxito depende mais ainda da perseverança e da tenacidade na execução do que da habilidade na concepção.

O dom do chefe é o dom da energia. Mas, como dizia Foch, "por alma forte entende-se não a que conhece apenas as fortes emoções, mas antes aquela cujas fortes emoções não perturbam o equilíbrio".

Não há acção sem risco; mas aquele que nada arrisca nada tem. Torna-se necessário sopesar o risco, tentar diminuí-lo, mas, conforme os termos do regulamento da Marinha, "há que aceitá-lo com vontade firme e resoluta".

O esforço é a única fonte certa de liberdade e de ideal contra a anarquia interior do instinto e dos apetites egoístas. Quem salva o esforço, salva a personalidade, e pelo mesmo facto, a comunidade.

Seja o que for que façais na vida, fazei-o com o maior vigor possível. (Lyautey)

Só é verdadeiro chefe aquele que sabe triunfar dos obstáculos excepcionais; e não os vencerá, se não der prova duma vontade também excepcional. Ora nada exige mais alto grau de vontade, nada tem mais influência nas suas faculdades do que o domínio das próprias paixões, dos desejos veementes, das suas atitudes exteriores, reprimindo todos os gestos inúteis ou excessivos de alegria, de sofrimento, de espanto, de entusiasmo, de terror; o domínio da sua fisionomia que sabe ficar impassível nas piores angústias. Tudo isto faz parte do auto-domínio, tudo isto imprime na face traços austeros, e dá-lhe certo ar a um tempo firme e inexorável que convida à obediência; com efeito, quem não poupa as suas próprias fraquezas possui autoridade para não poupar as de outrem. Quem sabe dominar-se saberá afrontar a resistência de seus subordinados. Numa palavra, o perfeito auto-domínio prepara a autoridade. (J. Toulemmonde, L' Art de Commander)

Qualquer resultado, por mais pequeno que seja, exige certa firmeza e certa tenacidade.

E a inteligência? Há que possuí-la, com certeza. Todavia, antes de tudo, a vontade: uma vontade firme que não se disperse. Tudo está nisto: querer... Mesmo com uma inteligência mediana, aquele que fixa toda a sua vontade num determinado objectivo, e persevera, mantendo preso o espírito, tem a certeza de triunfar. Tomai uma ideia, fixai-a como estrela polar, caminhai com os olhos postos nela. Ninguém triunfa senão por um trabalho aturado e bem dirigido. (Foch)

Só os audazes realizam. Só os organizadores triunfam. O que muitas vezes pode parecer "sorte" ou "acaso" não é senão fruto de longo trabalho preparatório e da vontade de chegar ao fim.

A acção não é outra coisa senão uma adaptação incessante de si mesmo e das circunstâncias da vida a um fim claramente entrevisto, e obstinadamente desejado.

Qualquer que seja o ideal que anima um chefe, há horas em que o labor quotidiano lhe pode parecer pesado. Basta ser homem para sentir-se tomado por certa lassidão à qual vem juntar-se um pouco de amargura, dado que as condições de trabalho são por vezes ingratas. Mas que se lembre de que nenhum esforço se perde, nenhuma derrota se torna definitiva.

Que se sinta que o chefe apenas se decide por motivos muito nobres: o dever, o bem comum, esquecendo-se de si próprio, mas para isso, terá de permanecer senhor de si, da sua emoção, do seu capricho ou da sua cólera. Não deve nunca perturbar-se, deixar-se surpreender, desconcertar-se. Mas que se sinta também, uma vez tomada a decisão, que nada poderá dobrar a sua vontade, e que, se possui alma grande para reconhecer seus erros e corrigir seus pontos de vista, possui também alma muito grande para não tergiversar perante os deveres necessários, mesmo com risco da sua tranquilidade. (Bessières)

Todo o chefe deve contar com vida dura, física e moralmente. Conhecerá talvez mais derrotas que vitórias, mais decepções do que alegrias, mais incompreensões do que recompensas, mais ingratidões do que encorajamentos, mais dificuldades do que oportunidades de triunfar. Mas o verdadeiro chefe não se deixa deter por esta perspectiva, porque tem outra em seu coração: a da faculdade invisível da acção desinteressada que transcende as aparências. Nesta fé encontrará a fonte oculta das suas melhores energias.(Aldeia)

Riqueza

O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza. [ Carlos Drummond de Andrade ]

(Glauco) O cartunista Glauco, em foto de 2002 (Foto: Raphael Falavigna/Folha Imagem)


Talvez tem alguém que pergunta,quem é o Glauco?viu milhares de tiras mas não leu o nome
hoje soube quem ele é e lamenta essa tragédia.

quinta-feira, 11 de março de 2010

SIMPLESMENTE SENSACIONAL !!!

Dê só uma olhadela na apresentação da Guarda Real Norueguesa! É de uma precisão indescritível!

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Só Rindo

Quando
Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem decidiu dar-lhes apenas duas virtudes.
Assim:
- Aos Suíços os fez estudiosos e respeitadores da lei.

- Aos Ingleses, organizados e pontuais..

- Aos argentinos, chatos e arrogantes.

- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.

- Aos Italianos, alegres e românticos.

- Aos Franceses, cultos e finos.

- Aos Brasileiros, inteligentes, honestos e petistas.

O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:

- Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos brasileiros foram dadas três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da terra?

- Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor.
- Isto é verdade!
- Façamos então uma correção!
De agora em diante, os brasileiros, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os demais povos!
- Assim, o que for petista e honesto, não pode ser inteligente.
- O que for petista e inteligente , não pode ser honesto.
- E o que for inteligente e honesto, não pode ser petista.!!!!!!

Palavras do Senhor !!!.

Nota de esclarecimento
Fico triste quando usam a Internet para espalhar informações que não procedem! Enviaram-me hoje um e-mail dizendo que o sangue do nosso presidente é do tipo A-peritivo, e o dos que votaram nele dele é do tipo O-tário.
É muita sacanagem e falta de ética passar esse tipo de coisa... Temos que divulgar informações corretas! O sangue do presidente é do tipo B-bum e o dos eleitores AB-estalhados.

Não esqueça:
A mentira tem perna curta, língua presa, barba branca e um dedo a menos...

NÃO VOTEI NO "CARA" E NÃO VOU VOTAR NA "COROA".

(Intervalo) Jessé - Campo Minado

quinta-feira, 4 de março de 2010

As cidades e as pessoas

Luiz Claudio Romanelli



Nos dias de hoje, com o intenso corre-corre do trabalho, a atenção à família e outros afazeres, às vezes perdemos a noção do tempo e do olhar mais atento à cidade, às pessoas e à própria vida. A vida e seus enigmas compõem a trajetória histórica da humanidade. Já cidades, pessoas e cidadania são desafios do nosso tempo.

Recentemente, li uma definição sobre cidade de que gostei e a transcrevo: cidades são espaços de trocas culturais, afetivas e econômicas que potencializam as nossas possibilidades de sobrevivência, crescimento e felicidade. Elas aceleram, multiplicam e diversificam essas trocas, alargando os horizontes dos cidadãos. São fundamentais e plenamente viáveis.

Cidade é também um caminho sem volta. É impossível imaginar um planeta sem cidades, com pessoas isoladas em pontos distantes. Agora, é possível e de vital importância intervir nas cidades, de forma consciente, usando as experiências que a humanidade acumulou em diversas áreas - da sabedoria popular ao conhecimento acadêmico.

Cidades e a vida das pessoas, hoje, têm uma ligação mais do que intrínseca. E entre os desafios está o de garantir qualidade de vida e de cidadania. Isso significa trabalho, moradia, transporte e acesso digno à educação, saúde, água, esgoto, energia elétrica, telefone, internet, ao lazer e aos espaços social e ambientalmente saudáveis.

Esse desafio faz frente ao conceito de não-cidade. Aquela visão dita modernista ultrapassada, embora atual, que prioriza os automóveis em detrimento das pessoas, que ampliou a verticalização, as torres isoladas, as vias expressas, os shoppings só acessíveis por automóvel, que fez vicejar a especulação imobiliária, que empurrou milhares de famílias para viver em áreas de riscos, que separou usos e costumes e que produz exclusão e segregação social.

Na contramão dessa visão desumana, temos de ampliar a participação popular nas decisões e na fiscalização do poder público - que é um instrumento poderoso para eliminar a corrupção e o desperdício. Há uma série de experiências em curso no mundo atual, tendentes a ampliar o grau de transparência administrativa a partir do envolvimento dos cidadãos.

Em Seul, por exemplo, os munícipes podem participar das decisões por meio de seus computadores. No estado indiano de Gujarat, os cidadãos monitoram com seus computadores a qualidade de água. Em Zâmbia, as prefeituras utilizam ônibus como clínicas para levar saúde básica à periferia. Em Antígua e Barbuda, no Caribe, os ônibus servem como salas de aulas de computação para crianças das áreas mais carentes.

Essas e outras experiências, como tantas realizadas nas cidades paranaenses, serão debatidas em Curitiba na I Conferência Internacional sobre Cidades Inovadoras, de 10 a 13 de março.

Precisamos garantir que a cidade informal, aquela das ocupações e construções irregulares, se integre à formal, dotando-a de infraestrutura básica, criando normas para a construção e, principalmente, regularizando as propriedades do ponto de vista tanto urbanístico quanto fundiário.

No meu imaginário e no de muitas pessoas que conheço, a cidade ideal pode ser até densa, mas tem bairros de usos mistos - moradia, comércio, equipamentos culturais, lazer, escritórios e atividades de produção não poluentes - e é feita na escala do pedestre, com calçadas generosas bem povoadas e um bom transporte público e de massas, com um uso restrito do automóvel.

Uma cidade intensamente arborizada e ajardinada - inclusive com fachadas e telhados verdes que contribuam na produção de energia. Uma cidade onde coexistam construções de épocas diferentes, onde se preserve o patrimônio, mas se permita a renovação, onde haja um “mix” social e não uma segregação espacial e, sobretudo, uma cidade segura, onde as crianças e os idosos voltem a se apropriar do espaço público.

Essa é a cidade ideal, do sonho de muitos como eu. Tornar esse sonho realidade é o nosso desafio.


Luiz Claudio Romanelli, 51, advogado, especialista em gestão urbana, deputado e vice-presidente do PMDB do Paraná – www.luizromanelli.com.br – luiz.romanelli@uol.com.br – www.twitter.com/romanelli_

Passeata

Sugestão de Pauta

Militares fazem passeata em comemoração à aprovação da PEC 446
Nesta manhã, uma comitiva de militares fará uma passeata no Aeroporto Afonso Pena, às 11 horas, em comemoração à aprovação da PEC 446, que institui um piso salarial aos policiais e bombeiros de todo o Brasil. O deputado federal Wilson Picler (PDT-PR), será recepcionado com faixas de agradecimento pelo apoio do parlamentar.

A emenda foi aprovada nesta terça-feira (02), em primeiro turno, no plenário da Câmara Federal, depois de vários meses de debates sobre o tema e uma forte mobilização dos militares brasileiros. Do aeroporto, os policiais seguem em carreata pelas ruas de Curitiba, passando por delegacias e quartéis espalhados pela cidade. A carreata, segundo fontes militares, deve reunir centenas de pessoas.

Pianista e compositor Johnny Alf morre aos 80 anos

Morreu na tarde desta quinta-feira o pianista e compositor Johnny Alf, após longa luta contra um câncer na próstata, segundo informou seu assessor Nelson Valença. Tinha 80 anos. Autor de clássicos da música brasileira como "Eu e a Brisa", "Ilusão à Toa" e "Rapaz de Bem", tinha um jeito todo seu de tocar piano, com espaço para o samba, a bossa nova, o jazz e a música pop.

Alf estava internado no hospital Mário Covas, em Santo André, no ABC paulista. A informação inicial é de que seu corpo será velado amanhã, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo informou a produtora teatral Lulu Librandi, o sepultamento será no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, cidade que adotou a partir da metade dos anos 1950.

Nascido Alfredo José da Silva, na Vila Isabel (zona norte do Rio), no dia 19 de maio de 1929, Johnny Alf perdeu o pai, o cabo do Exército Antônio José de Almeida, quando tinha três anos. A mãe, a dona de casa Inês Maria da Conceição, passou então, por necessidades financeiras, a trabalhar como empregada doméstica. Fonte: Agência Estado