segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Crianças e adultos colhem fumo em condições de escravidão
Entre os 23 libertados que colhiam fumo em fazendas de Rio Negrinho (SC), 11 tinham menos de 16 anos de idade. Vítimas enfrentavam precariedade e jornada exaustiva, além de sérios riscos de contaminação por agrotóxicos
Por Bianca Pyl
Dispostos a verificar o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em dezembro de 2009, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Santa Catarina (SRTE/SC) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) acabaram flagrarando 23 pessoas, incluindo 11 adolescentes com idades entre 12 e 16 anos, em condições análogas à escravidão. "O quadro encontrado desta vez é muito pior do que o anterior, que constatou algumas irregularidades", disse Guilherme Kirtschig, procurador do trabalho que integrou a equipe fiscal. Os trabalhadores colhiam fumo em duas propriedades arrendadas por Wilson Zemann. As fazendas têm cerca de 20 hectares, no total, e estão localizadas em Rio dos Banhados, distrito de Volta Grande, no município de Rio Negrinho (SC).
No local em que as pessoas trabalhavam, havia apenas um banheiro, localizado na casa do proprietário da fazenda arrendada. "Os adolescentes relataram que muitas vezes faziam suas necessidades no mato", conta Lilian Carlota Rezende, auditora fiscal da SRTE/SC. Para saciar a sede, apenas um único galão de água e somente um copo, que aumenta o risco de contaminação por doenças infecto-contagiosas.
A jornada era exaustiva: os empregados subiam todos os dias na caçamba de um trator por volta das 6h da manhã e só retornavam para casa às 19h. O arrendatário fazia diariamente esse trajeto da área de fumo até o distrito de Volta Grande, que se estendia por cerca de uma hora, para buscar o grupo. Segundo o procurador Guilherme, a estrada é muito ruim e havia risco de tombamento da caçamba. "No caminho, Wilson oferecia emprego às pessoas. Ele não utilizava nenhum aliciador", completa.
As vítimas corriam sérios riscos de contaminação por não utilizarem nenhum tipo de equipamento de proteção individual (EPI). A situação mais grave era dos adolescentes. Alguns sequer estavam calçados no momento da fiscalização. Todos vestiam roupas próprias, de uso comum, que posteriormente seriam lavadas com as vestimentas das famílias, vindo a contaminar outras pessoas. "Os trabalhadores têm que usar sapatos de segurança e bonés árabes para evitar câncer de pele, entre outros equipamentos", lista Lilian.
A fiscalização encontrou agrotóxicos por toda parte, em cima da caçamba onde os trabalhadores eram transportados e almoçavam, junto com galões de água. Ninguém tinha treinamento para manusear as substâncias químicas. O arrendatário não possuía Estudo de Gerenciamento dos Riscos dos Agrotóxicos em relação aos trabalhadores. Não havia local adequado para armazenamento e preparação da calda do produto.
O trabalho em plantações de fumo está entre as piores formas de exploração da criança e do adolescente, conforme classificação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sendo expressamente proibido para pessoas com menos de 18 anos, de acordo com o Decreto nº 6.481, de 2008.
"Infelizmente, não conseguimos saber para quem seria vendida a produção. Certamente o MPT acionaria a fumageira, que é solidariamente responsável por esse tipo de situação", lamentou o procurador.
Os adultos que foram libertados na operação não tinham registro na Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS). Portanto, não estavam amparados pela Previdência Social em caso de acidentes ou doenças. As vítimas estavam entre 7 e 25 dias no local, e ainda não haviam recebido nenhum pagamento. "Eles não recebiam nenhum direito, como repouso semanal remunerado, férias proporcionais, 13º salário proporcional e recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço [FGTS]", explica a auditora Lilian.
As fazendas foram interditadas pela fiscalização e o prazo para que o arrendatário pague as verbas trabalhistas - que totalizaram mais de R$ 60 mil - se encerra nesta quinta-feira (27). Wilson terá mais um mês para destinar valores relativos ao dano moral individual às vítimas.
A ação contou ainda com a participação das Polícias Federal e Militar. O Conselho Tutelar de Rio Negrinho (SC) foi acionado e compareceu para retirar os jovens com menos de 18 anos e entregá-los às suas famílias. O Ministério Público Estadual (MPE) deverá tomar outras providências adicionais cabíveis com relação ao quadro de trabalho infantil.Fonte :Reporter Brasil
Por Bianca Pyl
Dispostos a verificar o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em dezembro de 2009, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Santa Catarina (SRTE/SC) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) acabaram flagrarando 23 pessoas, incluindo 11 adolescentes com idades entre 12 e 16 anos, em condições análogas à escravidão. "O quadro encontrado desta vez é muito pior do que o anterior, que constatou algumas irregularidades", disse Guilherme Kirtschig, procurador do trabalho que integrou a equipe fiscal. Os trabalhadores colhiam fumo em duas propriedades arrendadas por Wilson Zemann. As fazendas têm cerca de 20 hectares, no total, e estão localizadas em Rio dos Banhados, distrito de Volta Grande, no município de Rio Negrinho (SC).
No local em que as pessoas trabalhavam, havia apenas um banheiro, localizado na casa do proprietário da fazenda arrendada. "Os adolescentes relataram que muitas vezes faziam suas necessidades no mato", conta Lilian Carlota Rezende, auditora fiscal da SRTE/SC. Para saciar a sede, apenas um único galão de água e somente um copo, que aumenta o risco de contaminação por doenças infecto-contagiosas.
A jornada era exaustiva: os empregados subiam todos os dias na caçamba de um trator por volta das 6h da manhã e só retornavam para casa às 19h. O arrendatário fazia diariamente esse trajeto da área de fumo até o distrito de Volta Grande, que se estendia por cerca de uma hora, para buscar o grupo. Segundo o procurador Guilherme, a estrada é muito ruim e havia risco de tombamento da caçamba. "No caminho, Wilson oferecia emprego às pessoas. Ele não utilizava nenhum aliciador", completa.
As vítimas corriam sérios riscos de contaminação por não utilizarem nenhum tipo de equipamento de proteção individual (EPI). A situação mais grave era dos adolescentes. Alguns sequer estavam calçados no momento da fiscalização. Todos vestiam roupas próprias, de uso comum, que posteriormente seriam lavadas com as vestimentas das famílias, vindo a contaminar outras pessoas. "Os trabalhadores têm que usar sapatos de segurança e bonés árabes para evitar câncer de pele, entre outros equipamentos", lista Lilian.
A fiscalização encontrou agrotóxicos por toda parte, em cima da caçamba onde os trabalhadores eram transportados e almoçavam, junto com galões de água. Ninguém tinha treinamento para manusear as substâncias químicas. O arrendatário não possuía Estudo de Gerenciamento dos Riscos dos Agrotóxicos em relação aos trabalhadores. Não havia local adequado para armazenamento e preparação da calda do produto.
O trabalho em plantações de fumo está entre as piores formas de exploração da criança e do adolescente, conforme classificação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sendo expressamente proibido para pessoas com menos de 18 anos, de acordo com o Decreto nº 6.481, de 2008.
"Infelizmente, não conseguimos saber para quem seria vendida a produção. Certamente o MPT acionaria a fumageira, que é solidariamente responsável por esse tipo de situação", lamentou o procurador.
Os adultos que foram libertados na operação não tinham registro na Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS). Portanto, não estavam amparados pela Previdência Social em caso de acidentes ou doenças. As vítimas estavam entre 7 e 25 dias no local, e ainda não haviam recebido nenhum pagamento. "Eles não recebiam nenhum direito, como repouso semanal remunerado, férias proporcionais, 13º salário proporcional e recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço [FGTS]", explica a auditora Lilian.
As fazendas foram interditadas pela fiscalização e o prazo para que o arrendatário pague as verbas trabalhistas - que totalizaram mais de R$ 60 mil - se encerra nesta quinta-feira (27). Wilson terá mais um mês para destinar valores relativos ao dano moral individual às vítimas.
A ação contou ainda com a participação das Polícias Federal e Militar. O Conselho Tutelar de Rio Negrinho (SC) foi acionado e compareceu para retirar os jovens com menos de 18 anos e entregá-los às suas famílias. O Ministério Público Estadual (MPE) deverá tomar outras providências adicionais cabíveis com relação ao quadro de trabalho infantil.Fonte :Reporter Brasil
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Minha Casa, teu subsídio - Enviado por Elio Gaspari
Se há um novo estilo de governo em Brasília, na semana passada ele mostrou sua capacidade de dar pronta resposta a um problema. Os repórteres Edna Simão e Tiago Décimo revelaram que apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida, de um conjunto residencial de Feira de Santana, na Bahia, haviam sido negociados no mercado negro.
Além disso, cerca de 10% das famílias beneficiadas atrasavam o pagamento de suas prestações de pelo menos R$ 50. No dia seguinte, cumprindo determinação da doutora Dilma, os ministérios do Planejamento, das Cidades e a Caixa Econômica informaram que o governo retomará as unidades vendidas irregularmente e correrá atrás dos inadimplentes.
Falta botar os atravessadores para fora, se possível em cena pública. Um deles não passará por dificuldades, pois já mostrou que tem uma caminhonete Nissan Frontier, para a qual construiu um discreto abrigo.
O conjunto residencial de Feira de Santana foi o primeiro da safra do Minha Casa Minha Vida. Visitado duas vezes pelo presidente da República e exposto na campanha eleitoral de sua candidata, tem tudo para ser uma joia da coroa da política social petista. São imóveis de dois quartos e sala, subsidiados.
Se forem revendidos e se a inadimplência prevalecer, o programa naufragará nas mesmas águas do falecido Banco Nacional de Habitação, criado em 1964 e fechado em 1986, corroído pela inflação e pela demagogia, deixando para trás um rastro de escândalos.
Das 440 unidades de Feira de Santana, 50 já foram passadas adiante. Houve quem trocasse o imóvel por R$ 500, antes mesmo de receber as chaves. Quem vendeu ganhou um dinheirinho fácil, e quem comprou fez um excelente negócio, levando a preço de banana um apartamento que vale no mínimo R$ 15 mil.
A exposição pública do despejo dos espertalhões será um desestímulo à propagação do golpe. A expulsão dos atravessadores é uma medida de justiça social, pois preserva o Minha Casa, Minha Vida. Por enquanto, a revenda está na casa dos 15%. Se a Caixa e o governo federal ficarem apenas na conversa, até o fim do ano esse percentual dobra.
Os marqueteiros de Brasília repetem um truque de seus similares durante a ditadura. O Minha Casa Minha Vida é apresentado como uma dádiva D'El Rey aos súditos desafortunados. Quando uma família paga em dia as prestações de seu apartamento, a maior parte do esforço é dela, mas disso não se fala.
Resultado: se o governo mostra minha casa como um presente, por que devo pagar o que ele diz que devo? Foi assim que se criou, no século passado, a categoria social dos "inadimplentes do BNH". (Com uma diferença, o BNH beneficiou preferencialmente a classe média, cevando "inadimplentes" no Leblon e no $Paulista.)
Seria mais honesto se o governo dissesse que o Minha Casa Minha Vida é uma obra da patuleia que paga os impostos e dos moradores que quitam suas prestações.
Atravessadores de programas são apenas malandros. Há assentados rurais que vendem seus lotes. Num caso mais radical, em São Paulo já houve invasor de conjunto habitacional que vendeu a posse na noite de sua chegada ao imóvel, sabendo que a tropa de choque da PM poderia aparecer ao amanhecer, como efetivamente apareceu.
Além disso, cerca de 10% das famílias beneficiadas atrasavam o pagamento de suas prestações de pelo menos R$ 50. No dia seguinte, cumprindo determinação da doutora Dilma, os ministérios do Planejamento, das Cidades e a Caixa Econômica informaram que o governo retomará as unidades vendidas irregularmente e correrá atrás dos inadimplentes.
Falta botar os atravessadores para fora, se possível em cena pública. Um deles não passará por dificuldades, pois já mostrou que tem uma caminhonete Nissan Frontier, para a qual construiu um discreto abrigo.
O conjunto residencial de Feira de Santana foi o primeiro da safra do Minha Casa Minha Vida. Visitado duas vezes pelo presidente da República e exposto na campanha eleitoral de sua candidata, tem tudo para ser uma joia da coroa da política social petista. São imóveis de dois quartos e sala, subsidiados.
Se forem revendidos e se a inadimplência prevalecer, o programa naufragará nas mesmas águas do falecido Banco Nacional de Habitação, criado em 1964 e fechado em 1986, corroído pela inflação e pela demagogia, deixando para trás um rastro de escândalos.
Das 440 unidades de Feira de Santana, 50 já foram passadas adiante. Houve quem trocasse o imóvel por R$ 500, antes mesmo de receber as chaves. Quem vendeu ganhou um dinheirinho fácil, e quem comprou fez um excelente negócio, levando a preço de banana um apartamento que vale no mínimo R$ 15 mil.
A exposição pública do despejo dos espertalhões será um desestímulo à propagação do golpe. A expulsão dos atravessadores é uma medida de justiça social, pois preserva o Minha Casa, Minha Vida. Por enquanto, a revenda está na casa dos 15%. Se a Caixa e o governo federal ficarem apenas na conversa, até o fim do ano esse percentual dobra.
Os marqueteiros de Brasília repetem um truque de seus similares durante a ditadura. O Minha Casa Minha Vida é apresentado como uma dádiva D'El Rey aos súditos desafortunados. Quando uma família paga em dia as prestações de seu apartamento, a maior parte do esforço é dela, mas disso não se fala.
Resultado: se o governo mostra minha casa como um presente, por que devo pagar o que ele diz que devo? Foi assim que se criou, no século passado, a categoria social dos "inadimplentes do BNH". (Com uma diferença, o BNH beneficiou preferencialmente a classe média, cevando "inadimplentes" no Leblon e no $Paulista.)
Seria mais honesto se o governo dissesse que o Minha Casa Minha Vida é uma obra da patuleia que paga os impostos e dos moradores que quitam suas prestações.
Atravessadores de programas são apenas malandros. Há assentados rurais que vendem seus lotes. Num caso mais radical, em São Paulo já houve invasor de conjunto habitacional que vendeu a posse na noite de sua chegada ao imóvel, sabendo que a tropa de choque da PM poderia aparecer ao amanhecer, como efetivamente apareceu.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
PROTEGENDO O CRÉDITO
Entre os serviços da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) há o SCPC Imobiliário, que oferece consulta de crédito com as diversas informações sobre o locatário e fiador. O serviço é para quem deseja alugar um imóvel em Maringá e deseja agilidade, praticidade e economia no processo da documentação.
Através da consulta, o usuário não precisa se deslocar a vários locais para conseguir a documentação exigida (fórum – ação judicial, cartório e SCPC). No SCPC Imobiliário constam as seguintes informações: se há protestos, ações judiciais, ordens de despejo, restrições SCPC e cheques devolvidos em nome da pessoa, além de uma síntese com dados cadastrais. São informações exigidas do locatário e do fiador no processo de locação de imóvel.
O locatário sai da ACIM com as certidões sua e do seu fiador em mãos. A grande vantagem deste serviço é a impressão imediata da certidão. O valor de cada certidão é 17 reais.
Em média, mensalmente, o SCPC Imobiliário registra mais de mil consultas. Nos meses de janeiro e fevereiro os números tendem a aumentar. Esse crescimento é reflexo da vinda de estudantes de outras cidades que passam nos vestibulares e se mudam para Maringá.
Os interessados em usar o serviço precisam se dirigir até a sede da ACIM tendo em mãos os seguintes documentos: CPF e RG originais do locatário, cópias do CPF e RG do fiador, além da proposta de locação preenchida pela imobiliária. Informações pelo telefone 0800 600 9595.
Fonte- assessoria Acim
Através da consulta, o usuário não precisa se deslocar a vários locais para conseguir a documentação exigida (fórum – ação judicial, cartório e SCPC). No SCPC Imobiliário constam as seguintes informações: se há protestos, ações judiciais, ordens de despejo, restrições SCPC e cheques devolvidos em nome da pessoa, além de uma síntese com dados cadastrais. São informações exigidas do locatário e do fiador no processo de locação de imóvel.
O locatário sai da ACIM com as certidões sua e do seu fiador em mãos. A grande vantagem deste serviço é a impressão imediata da certidão. O valor de cada certidão é 17 reais.
Em média, mensalmente, o SCPC Imobiliário registra mais de mil consultas. Nos meses de janeiro e fevereiro os números tendem a aumentar. Esse crescimento é reflexo da vinda de estudantes de outras cidades que passam nos vestibulares e se mudam para Maringá.
Os interessados em usar o serviço precisam se dirigir até a sede da ACIM tendo em mãos os seguintes documentos: CPF e RG originais do locatário, cópias do CPF e RG do fiador, além da proposta de locação preenchida pela imobiliária. Informações pelo telefone 0800 600 9595.
Fonte- assessoria Acim
Matemática do Mendigo
Tenho que dar meus parabéns para esse estagiário que elaborou essa pesquisa tão perfeita, pois o resultado que ele conseguiu obter é a mais pura realidade.
Preste atenção nessa interessante pesquisa de um estagiário...
Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde).
Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00.
Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 6 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até 1,00.
Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra 'encher o saco' por causa disto.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.
Moral da História :
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos Professor), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo....
Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.
Lembre-se :
Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar um bando de ladrões.
Viva a Matemática.
Que país é esse?
Postado por Leonardo
Preste atenção nessa interessante pesquisa de um estagiário...
Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde).
Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00.
Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 6 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até 1,00.
Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra 'encher o saco' por causa disto.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.
Moral da História :
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos Professor), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo....
Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.
Lembre-se :
Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar um bando de ladrões.
Viva a Matemática.
Que país é esse?
Postado por Leonardo
domingo, 23 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Existem quatro vezes mais soterrados do que os corpos que já foram encontrados, diz juiz
Na condição de bom conhecedor da cidade, o juiz, juiz da 2ª Vara de Família de Teresópolis, José Ricardo Ferreira de Aguiar crê que existam no mínimo quatro vezes mais soterrados do que os que já foram encontrados. Ele estima que ao menos 30% deles jamais aparecerão.
Na Região Serrana oficialmente já foram achados 790 corpos, com base no que foi dito acima pelo juiz, podemos concluir que mais de 1000 pessoas morreram, isso um cálculo feito muito por baixo.
Os números dessa tragédia se equiparam ao de uma guerra, a pergunta que não quer calar, haverá alguma apuração para se descobrir os culpados por essas centenas de mortes ? Fonte :Ricardo Gama
Na Região Serrana oficialmente já foram achados 790 corpos, com base no que foi dito acima pelo juiz, podemos concluir que mais de 1000 pessoas morreram, isso um cálculo feito muito por baixo.
Os números dessa tragédia se equiparam ao de uma guerra, a pergunta que não quer calar, haverá alguma apuração para se descobrir os culpados por essas centenas de mortes ? Fonte :Ricardo Gama
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
O sabor das mulheres
--- O sabor das mulheres ATUALMENTE TEM SE CONVENCIONADO CHAMAR ALGUMAS MULHERES
ASSOCIANDO SEU TIPO COM ALGUMAS FRUTAS :
MULHER MELANCIA, MULHER PÊRA, MULHER JACA, MULHER MORANGUINHO... e por ai vai..
DIANTE DESTA NOVA MODA, ACHAMOS QUE ALGUMAS DEFINIÇÕES
QUE AINDA ESTÃO FALTANDO
Mulher Lagosta: só come quem tem dinheiro.
Mulher Camarão: só tem merda na cabeça, mas é gostosa e você come assim mesmo.
Mulher Caranguejo: é feia e peluda, mas você bate nela, limpa direitinho e come numa boa.
Mulher Pão: tem sempre o mesmo gosto, mas você come todo dia.
Mulher Aperitivo:acompanhada de uma bebida você come e ainda acha bom.
Mulher Maracujá: é toda enrugada, mas você come e depois que come sente vontade de dormir..
Mulher Caviar: você sabe que alguém está comendo, mas não é ninguém que você conheça
Mulher Bacalhau: você só come uma vez por ano
Mulher Maionese de Fim de Festa: todo mundo te avisa pra não comer, mas como você está desesperado come assim mesmo; depois passa mal e se arrepende
Mulher Rã: todo mundo já comeu, menos você.
Mulher Salada: é bonita, mas quando você come descobre que não é tão gostosa assim.
Mulher Marmita: não é lá essas coisas, mas você come rapidinho.
Mulher Cafezinho de Supermercado: você nem faz questão, mas como é de graça, você aceita.
Mulher Jiló: é horrível, mas você conhece alguém que come.
Mulher Docinho de Festa: você fica com vergonha de chegar junto, então vem outro e come e deixa você chupando dedo..
Mulher Cogumelo Venenoso: comeu, tá fudido.
Mulher Feijoada: você come e ela fica te enchendo o dia todinho.
Mulher Coqueiro: pode trepar que não tem galho.
Mulher Miojo: em três minutos tá pronta pra comer.
Mulher Coca 2 litros: dá prá seis
Mulher Bandeira de Pirata: é só pano e osso, mas ta sempre pendurada na vara.
Mulher Maverick: antiga, já esteve na moda e bebe pra caralho.
e finalmente
Mulher PT : pistoleira, quadrilheira, mentirosa, faz programa com qualquer um e depois diz que não sabe de nada (mesmo que tenha gostado da farra). É a que realmente vai foder com você ... Recebido por email.
ASSOCIANDO SEU TIPO COM ALGUMAS FRUTAS :
MULHER MELANCIA, MULHER PÊRA, MULHER JACA, MULHER MORANGUINHO... e por ai vai..
DIANTE DESTA NOVA MODA, ACHAMOS QUE ALGUMAS DEFINIÇÕES
QUE AINDA ESTÃO FALTANDO
Mulher Lagosta: só come quem tem dinheiro.
Mulher Camarão: só tem merda na cabeça, mas é gostosa e você come assim mesmo.
Mulher Caranguejo: é feia e peluda, mas você bate nela, limpa direitinho e come numa boa.
Mulher Pão: tem sempre o mesmo gosto, mas você come todo dia.
Mulher Aperitivo:acompanhada de uma bebida você come e ainda acha bom.
Mulher Maracujá: é toda enrugada, mas você come e depois que come sente vontade de dormir..
Mulher Caviar: você sabe que alguém está comendo, mas não é ninguém que você conheça
Mulher Bacalhau: você só come uma vez por ano
Mulher Maionese de Fim de Festa: todo mundo te avisa pra não comer, mas como você está desesperado come assim mesmo; depois passa mal e se arrepende
Mulher Rã: todo mundo já comeu, menos você.
Mulher Salada: é bonita, mas quando você come descobre que não é tão gostosa assim.
Mulher Marmita: não é lá essas coisas, mas você come rapidinho.
Mulher Cafezinho de Supermercado: você nem faz questão, mas como é de graça, você aceita.
Mulher Jiló: é horrível, mas você conhece alguém que come.
Mulher Docinho de Festa: você fica com vergonha de chegar junto, então vem outro e come e deixa você chupando dedo..
Mulher Cogumelo Venenoso: comeu, tá fudido.
Mulher Feijoada: você come e ela fica te enchendo o dia todinho.
Mulher Coqueiro: pode trepar que não tem galho.
Mulher Miojo: em três minutos tá pronta pra comer.
Mulher Coca 2 litros: dá prá seis
Mulher Bandeira de Pirata: é só pano e osso, mas ta sempre pendurada na vara.
Mulher Maverick: antiga, já esteve na moda e bebe pra caralho.
e finalmente
Mulher PT : pistoleira, quadrilheira, mentirosa, faz programa com qualquer um e depois diz que não sabe de nada (mesmo que tenha gostado da farra). É a que realmente vai foder com você ... Recebido por email.
ÍNDICE NACIONAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SINAPI) TEM ALTA DE 7,36 EM 2010. NO PARANÁ A ALTA FOI DE 6,57% .
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, apresentou variação de 0,26% em dezembro, o que significou uma desaceleração de 0,43 ponto percentual em relação a novembro (0,69%). Comparada com o mesmo mês de 2009 (0,54%), a taxa de dezembro apresentou recuo de 0,28 ponto percentual. O ano de 2010 fechou com alta de 7,36%, acima de 2009, quando o acumulado havia ficado em 5,85%.
O custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 767,03 (novembro) para R$ 769,06 (dezembro), sendo R$ 434,25 relativos às despesas com materiais e R$ 334,81 com a mão-de-obra.
A parcela de materiais, comparada com o mês anterior, registrou um recuo de apenas 0,07 ponto percentual, passando de 0,50% para 0,43%. Já a mão-de-obra, ficou em 0,05%, 0,89 ponto percentual a menos em comparação aos 0,94% de novembro.
Os resultados de 2010 apresentam uma variação acumulada de 5,24% para os materiais, com avanço de 0,95 ponto percentual em relação ao acumulado de 2009 (4,29%). A parcela do custo referente à mão-de-obra aumentou 10,24%, praticamente o dobro dos materiais, sendo esta a maior taxa desde 2003, ano em que a variação foi 16,21%. Comparado com 2009 (8,03%), o resultado de 2010 foi superior em 2,21 pontos percentuais.
Nordeste se destaca em dezembro e Centro-Oeste fecha 2010 com o maior acumulado
Em dezembro, o Nordeste se destacou por apresentar a maior alta no custo (0,36%), ficando um pouco abaixo o Sul (0,31%). Sudeste e Centro-Oeste apresentaram variações iguais (0,21%). Por fim, o Norte com 0,23%.
Os índices acumulados em 2010 por região são: 9,08% (Centro-Oeste), 8,84% (Norte); 7,50% (Nordeste); 6,93% (Sudeste) e 6,46% (Sul). Quanto aos custos da construção, as regiões apresentaram os seguintes valores por metro quadrado: R$ 811,46 (Sudeste); R$ 778,78
(Norte); R$ 747,92 (Sul); R$ 746,83 (Centro Oeste) e R$ 721,57 (Nordeste
Fonte: IBGE,Diretoria de pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Os acumulados mostram uma aceleração dos índices de 2009 para 2010 Entre as regiões, o maior avanço na taxa acumulada coube ao Centro-Oeste, com 3,22 pontos percentuais.
Em dezembro, o Distrito Federal registrou a maior alta
O Distrito Federal teve a maior alta mensal (0,90%) e Goiás ficou com a menor taxa (0,05%), seguido de perto por Rondônia (0,08%), Roraima e Mato Grosso, com 0,09%.
No acumulado de 2010, o destaque entre os estados foi Rondônia (18,29%). Este resultado é explicado pelos reajustes salariais ocorridos no mês de fevereiro, acima dos 30% para as diversas categorias profissionais, segundo acordo coletivo de trabalho. Roraima ficou com a menor variação no período de janeiro a dezembro (3,84%). De forma geral, considerando-se as 27 Unidades da Federação, em quatorze delas o custo da construção acumulou aumento superior a alta do custo nacional (7,36%), no final de 2010.
Obs:Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.
O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Em 2002, o Congresso Nacional aprovou através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de
obras públicas.Do João da caixa.
O custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 767,03 (novembro) para R$ 769,06 (dezembro), sendo R$ 434,25 relativos às despesas com materiais e R$ 334,81 com a mão-de-obra.
A parcela de materiais, comparada com o mês anterior, registrou um recuo de apenas 0,07 ponto percentual, passando de 0,50% para 0,43%. Já a mão-de-obra, ficou em 0,05%, 0,89 ponto percentual a menos em comparação aos 0,94% de novembro.
Os resultados de 2010 apresentam uma variação acumulada de 5,24% para os materiais, com avanço de 0,95 ponto percentual em relação ao acumulado de 2009 (4,29%). A parcela do custo referente à mão-de-obra aumentou 10,24%, praticamente o dobro dos materiais, sendo esta a maior taxa desde 2003, ano em que a variação foi 16,21%. Comparado com 2009 (8,03%), o resultado de 2010 foi superior em 2,21 pontos percentuais.
Nordeste se destaca em dezembro e Centro-Oeste fecha 2010 com o maior acumulado
Em dezembro, o Nordeste se destacou por apresentar a maior alta no custo (0,36%), ficando um pouco abaixo o Sul (0,31%). Sudeste e Centro-Oeste apresentaram variações iguais (0,21%). Por fim, o Norte com 0,23%.
Os índices acumulados em 2010 por região são: 9,08% (Centro-Oeste), 8,84% (Norte); 7,50% (Nordeste); 6,93% (Sudeste) e 6,46% (Sul). Quanto aos custos da construção, as regiões apresentaram os seguintes valores por metro quadrado: R$ 811,46 (Sudeste); R$ 778,78
(Norte); R$ 747,92 (Sul); R$ 746,83 (Centro Oeste) e R$ 721,57 (Nordeste
Fonte: IBGE,Diretoria de pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Os acumulados mostram uma aceleração dos índices de 2009 para 2010 Entre as regiões, o maior avanço na taxa acumulada coube ao Centro-Oeste, com 3,22 pontos percentuais.
Em dezembro, o Distrito Federal registrou a maior alta
O Distrito Federal teve a maior alta mensal (0,90%) e Goiás ficou com a menor taxa (0,05%), seguido de perto por Rondônia (0,08%), Roraima e Mato Grosso, com 0,09%.
No acumulado de 2010, o destaque entre os estados foi Rondônia (18,29%). Este resultado é explicado pelos reajustes salariais ocorridos no mês de fevereiro, acima dos 30% para as diversas categorias profissionais, segundo acordo coletivo de trabalho. Roraima ficou com a menor variação no período de janeiro a dezembro (3,84%). De forma geral, considerando-se as 27 Unidades da Federação, em quatorze delas o custo da construção acumulou aumento superior a alta do custo nacional (7,36%), no final de 2010.
Obs:Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.
O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Em 2002, o Congresso Nacional aprovou através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de
obras públicas.Do João da caixa.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Revolução da Alma
Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida,
Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor .
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
Por fim, acredite que não estaremos sozinhos em nossas caminhadas, um instante sequer se nossos passos forem dados em busca de justiça e igualdade !
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las." (Aristóteles)
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida,
Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor .
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
Por fim, acredite que não estaremos sozinhos em nossas caminhadas, um instante sequer se nossos passos forem dados em busca de justiça e igualdade !
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las." (Aristóteles)
domingo, 16 de janeiro de 2011
ÓTIMA NOTÍCIA
Vários alunos do Colégio Estadual Duque de Caxias do
Jardim Alvorada foram aprovados no vestibular da Uem, entre eles: Leonardo Estevam Flausino - Eng. Elétrica, Arthur Augusto Barizon Pessa - Eng. Mecânica, Victor Glauber Lopes Silva - Ciência da Computação, Elaine dos Santos Bergamaschi - Psicologia, Eduardo Jubim - Ed. Física. tem mais alguns que não temos os nomes, quem souber pode enviar os nomes dos demais. Parabéns a todos e boa sorte na nova empreitada. Parabenizando também os professores e a direção geral do colégio.
Jardim Alvorada foram aprovados no vestibular da Uem, entre eles: Leonardo Estevam Flausino - Eng. Elétrica, Arthur Augusto Barizon Pessa - Eng. Mecânica, Victor Glauber Lopes Silva - Ciência da Computação, Elaine dos Santos Bergamaschi - Psicologia, Eduardo Jubim - Ed. Física. tem mais alguns que não temos os nomes, quem souber pode enviar os nomes dos demais. Parabéns a todos e boa sorte na nova empreitada. Parabenizando também os professores e a direção geral do colégio.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Planeta
"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta."
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
A chuva é recorrente, a incompetência do poder público também
“Todo ano desliza. Moro aqui há 16 anos e sempre foi assim.”
A frase é de Antonio Paulo de Souza, que perdeu a casa e a maior parte dos pertences em um deslizamento ocorrido no morro do Macuco, em Mauá, Grande São Paulo, e foi colhida pelo repórter Guilherme Balza, do Uol Notícias. Uma mulher de 34 anos e seu filho de 11 morreram soterrados com o deslizamento. A Prefeitura de Mauá distribuiu nota oficial informando que não obteve autorização judicial para remover as famílias da área, enquanto os moradores disseram que nunca foram notificados para deixar o local.
(O tema é tão recorrente que passa a ser estranho tratá-lo aqui no blog. Vamos fazer uma experiência… Atenção para o texto a seguir)
Com exceção dos fanáticos religiosos que enxergam sinais da primeira ou segunda vinda do messias (dependendo da religião em questão), apenas os mais míopes não percebem que o planeta está dando o troco. Não estou falando apenas do aquecimento global e das já irreversíveis mudanças climáticas que vão gratinar a Terra nos próximos séculos, mas também dos crimes ambientais que fomos acumulando debaixo do tapete e que, agora, tornaram-se uma montanha pronta a nos soterrar.
Falamos de tragédias em Santa Catarina, em Angra dos Reis, na Ilha Grande, em São Luiz do Paraitinga, no Jardim Pantanal, como se fossem situações desconectadas da ação humana, resultados da fúria divina e só. Um prefeito de uma cidade atingida disse que só restava a ele rezar para Deus controlar as águas. Coitada da população que votou nele e agora vê o administrador do município “terceirizando” o trabalho para o plano superior, provavelmente dando continuidade ao que foi feito pelos que vieram antes dele.
A declaração é da mesma escola daquela de um assessor de George W. Bush quando questionado sobre a herança deixada às próximas gerações pelos gases geradores de efeito estufa da indústria norte-americana. Não me lembro da frase exata, porque lá se vão anos, mas foi algo do tipo: “isso não será um problema, porque Cristo voltará antes disso”. Depois alguém pergunta por que a Cacique Cobra Coral ganha tanto dinheiro…
Um renomado cientista declarou pouco antes da cúpula do clima que era melhor deixar os fatos tomarem seu curso natural, o mundo aquecer, refugiados ambientais quadruplicarem de número, cidades nos países ricos serem invadidas pelo mar, a fome surgir no centro do mundo. Só assim pessoas e países tomariam atitudes reais. Situação que, no Brasil, é vulgarmente conhecida como “a hora em que a água bate na bunda”. O problema é que, se nada for feito até lá, quando chegarmos nesse ponto, talvez não haja mais tempo para nada, além de lamentar. E rezar.
O fato é que ocupação irregular, planejamento, plano diretor, reforma urbana são expressões ouvidas apenas no tempo das chuvas. Na seca, elas evaporam do léxico não só dos mandatários, mas também de pobres e ricos, que continuam construindo, desmatando e poluindo. Suas razões são diferentes, mas o efeito é o mesmo. Vale lembrar que tudo isso dito aí em cima não gera um voto, pelo contrário: quem é o doador que vai ficar feliz por ter a construção de sua casa em uma área de preservação ambiental embargada? Ou qual o apresentador de TV, que teve sua pousada de luxo removida de um paraíso ecológico por estar em local impróprio, toparia fazer campanha de graça para o político que atuou firmemente para a referida pousada ir ao beleléu?
Considerando que quando há um problema urbano os mais pobres são expulsos do lugar onde estavam para um lugar perto da esquina entre o “não me encha o saco” com o “não me importa aonde”, é de se esperar também que a remoção deles de áreas de risco e de locais inundáveis também seja precedida de grandes protestos que irão reverberar nas urnas. Então, ninguém faz nada, só promete e faz cara de preocupado e de entendido. Afinal, é de palavras vazias que vive nossa política.
Como já disse aqui neste espaço, qualquer solução eficaz adotada vai passar por mudanças no comportamento de todos nós. Como diria Cecília Meireles no Romanceiro da Inconfidência, “todos querem a liberdade, mas quem por ela trabalha?” No Brasil, muito poucos. A maioria segue escondida no conforto do anonimato, defendendo o seu, fazendo meia dúzia de ações insignificantes para dormir sem o peso da consciência e o resto que se dane. Não querem mudanças no modelo de desenvolvimento que impactaria o “American Way of Life” que importamos, apenas reciclar latinhas de alumínio e dar três descargas a menos no vaso sanitário por dia. E seguem respondendo de boca cheia que fariam de tudo para ajudar o meio ambiente. E não conseguem, nem ao menos, votar direito.
Eu disse a papagaiada acima (de “Vamos fazer uma experiência” até aqui) há exatamente um ano. Olhe que situação bizarra, não foi necessário mudar nada, o texto é exatamente idêntico! Na época tinha certeza que, em 2011, pouco ou nada mudaria e que o texto estaria extremamente válido para o ano seguinte. Dito e feito. Em uma metrópole em que a popularidade do prefeito é inversamente proporcional ao índice pluviométrico, não é de se estranhar que o trabalho da imprensa também seja cíclico.
O que é triste. Pode ser impossível resolver todos os problemas de uma gigantesca aglomeração urbana, que foi paulatinamente impermeabilizada com asfalto e concreto e jogou para locais de risco um grande contingente de sua população, para depois culpá-los pelas próprias mortes quando soterrados morro abaixo. Parafraseando Nelson Rodrigues, “São Paulo, perdoa-me por me traíres”.
Mas muitas mortes e parte do sofrimento poderia ser evitado, bastando para isso a execução de políticas públicas de habitação e saneamento. Não adianta desocupar áreas de risco sem oferecer outras alternativas de moradia – só quem já ficou sem teto sabe o quanto isso pode doer. (Novamente do Uol Notícias: “A gente não vai sair. Não tem lugar certo. Se tivesse uma solução definitiva, até ficaríamos contentes em sair, mas como não há, como é que a gente faz?”, questionou Alzira Marques, que mora com a família em uma casa próxima de onde ocorreu o deslizamento.) Ao invés disso, realizamos pesados investimentos na tática do “expulsar para resolver”, a velha e boa limpeza social, já adotada em larga escala em regiões com ações urbanas como os bairros da Luz e Barra Funda. Para onde vão esse povo “saído” de lá? Beira de represas, morros, ou várzeas – como sempre foi -afogando-se em merda em locais distantes do Centro e sem estrutura. Como o Jardim Pantanal no ano passado, lembram-se?
Políticas de combate à especulação imobiliária e de ocupação dos imóveis fechados na região central das grandes cidades são antiga reivindicação dos movimentos sociais por moradia. Ao invés disso, preferimos ajudar no financiamento de apartamentos em locais distantes que demandam a instalação de serviços públicos. Super lógico.
Mas, sei lá, que se danem. Não é problema meu, morador de locais onde a água não empoça. Só não infestem a porta da Sala São Paulo, por favor (Blog do Sakamoto)
A frase é de Antonio Paulo de Souza, que perdeu a casa e a maior parte dos pertences em um deslizamento ocorrido no morro do Macuco, em Mauá, Grande São Paulo, e foi colhida pelo repórter Guilherme Balza, do Uol Notícias. Uma mulher de 34 anos e seu filho de 11 morreram soterrados com o deslizamento. A Prefeitura de Mauá distribuiu nota oficial informando que não obteve autorização judicial para remover as famílias da área, enquanto os moradores disseram que nunca foram notificados para deixar o local.
(O tema é tão recorrente que passa a ser estranho tratá-lo aqui no blog. Vamos fazer uma experiência… Atenção para o texto a seguir)
Com exceção dos fanáticos religiosos que enxergam sinais da primeira ou segunda vinda do messias (dependendo da religião em questão), apenas os mais míopes não percebem que o planeta está dando o troco. Não estou falando apenas do aquecimento global e das já irreversíveis mudanças climáticas que vão gratinar a Terra nos próximos séculos, mas também dos crimes ambientais que fomos acumulando debaixo do tapete e que, agora, tornaram-se uma montanha pronta a nos soterrar.
Falamos de tragédias em Santa Catarina, em Angra dos Reis, na Ilha Grande, em São Luiz do Paraitinga, no Jardim Pantanal, como se fossem situações desconectadas da ação humana, resultados da fúria divina e só. Um prefeito de uma cidade atingida disse que só restava a ele rezar para Deus controlar as águas. Coitada da população que votou nele e agora vê o administrador do município “terceirizando” o trabalho para o plano superior, provavelmente dando continuidade ao que foi feito pelos que vieram antes dele.
A declaração é da mesma escola daquela de um assessor de George W. Bush quando questionado sobre a herança deixada às próximas gerações pelos gases geradores de efeito estufa da indústria norte-americana. Não me lembro da frase exata, porque lá se vão anos, mas foi algo do tipo: “isso não será um problema, porque Cristo voltará antes disso”. Depois alguém pergunta por que a Cacique Cobra Coral ganha tanto dinheiro…
Um renomado cientista declarou pouco antes da cúpula do clima que era melhor deixar os fatos tomarem seu curso natural, o mundo aquecer, refugiados ambientais quadruplicarem de número, cidades nos países ricos serem invadidas pelo mar, a fome surgir no centro do mundo. Só assim pessoas e países tomariam atitudes reais. Situação que, no Brasil, é vulgarmente conhecida como “a hora em que a água bate na bunda”. O problema é que, se nada for feito até lá, quando chegarmos nesse ponto, talvez não haja mais tempo para nada, além de lamentar. E rezar.
O fato é que ocupação irregular, planejamento, plano diretor, reforma urbana são expressões ouvidas apenas no tempo das chuvas. Na seca, elas evaporam do léxico não só dos mandatários, mas também de pobres e ricos, que continuam construindo, desmatando e poluindo. Suas razões são diferentes, mas o efeito é o mesmo. Vale lembrar que tudo isso dito aí em cima não gera um voto, pelo contrário: quem é o doador que vai ficar feliz por ter a construção de sua casa em uma área de preservação ambiental embargada? Ou qual o apresentador de TV, que teve sua pousada de luxo removida de um paraíso ecológico por estar em local impróprio, toparia fazer campanha de graça para o político que atuou firmemente para a referida pousada ir ao beleléu?
Considerando que quando há um problema urbano os mais pobres são expulsos do lugar onde estavam para um lugar perto da esquina entre o “não me encha o saco” com o “não me importa aonde”, é de se esperar também que a remoção deles de áreas de risco e de locais inundáveis também seja precedida de grandes protestos que irão reverberar nas urnas. Então, ninguém faz nada, só promete e faz cara de preocupado e de entendido. Afinal, é de palavras vazias que vive nossa política.
Como já disse aqui neste espaço, qualquer solução eficaz adotada vai passar por mudanças no comportamento de todos nós. Como diria Cecília Meireles no Romanceiro da Inconfidência, “todos querem a liberdade, mas quem por ela trabalha?” No Brasil, muito poucos. A maioria segue escondida no conforto do anonimato, defendendo o seu, fazendo meia dúzia de ações insignificantes para dormir sem o peso da consciência e o resto que se dane. Não querem mudanças no modelo de desenvolvimento que impactaria o “American Way of Life” que importamos, apenas reciclar latinhas de alumínio e dar três descargas a menos no vaso sanitário por dia. E seguem respondendo de boca cheia que fariam de tudo para ajudar o meio ambiente. E não conseguem, nem ao menos, votar direito.
Eu disse a papagaiada acima (de “Vamos fazer uma experiência” até aqui) há exatamente um ano. Olhe que situação bizarra, não foi necessário mudar nada, o texto é exatamente idêntico! Na época tinha certeza que, em 2011, pouco ou nada mudaria e que o texto estaria extremamente válido para o ano seguinte. Dito e feito. Em uma metrópole em que a popularidade do prefeito é inversamente proporcional ao índice pluviométrico, não é de se estranhar que o trabalho da imprensa também seja cíclico.
O que é triste. Pode ser impossível resolver todos os problemas de uma gigantesca aglomeração urbana, que foi paulatinamente impermeabilizada com asfalto e concreto e jogou para locais de risco um grande contingente de sua população, para depois culpá-los pelas próprias mortes quando soterrados morro abaixo. Parafraseando Nelson Rodrigues, “São Paulo, perdoa-me por me traíres”.
Mas muitas mortes e parte do sofrimento poderia ser evitado, bastando para isso a execução de políticas públicas de habitação e saneamento. Não adianta desocupar áreas de risco sem oferecer outras alternativas de moradia – só quem já ficou sem teto sabe o quanto isso pode doer. (Novamente do Uol Notícias: “A gente não vai sair. Não tem lugar certo. Se tivesse uma solução definitiva, até ficaríamos contentes em sair, mas como não há, como é que a gente faz?”, questionou Alzira Marques, que mora com a família em uma casa próxima de onde ocorreu o deslizamento.) Ao invés disso, realizamos pesados investimentos na tática do “expulsar para resolver”, a velha e boa limpeza social, já adotada em larga escala em regiões com ações urbanas como os bairros da Luz e Barra Funda. Para onde vão esse povo “saído” de lá? Beira de represas, morros, ou várzeas – como sempre foi -afogando-se em merda em locais distantes do Centro e sem estrutura. Como o Jardim Pantanal no ano passado, lembram-se?
Políticas de combate à especulação imobiliária e de ocupação dos imóveis fechados na região central das grandes cidades são antiga reivindicação dos movimentos sociais por moradia. Ao invés disso, preferimos ajudar no financiamento de apartamentos em locais distantes que demandam a instalação de serviços públicos. Super lógico.
Mas, sei lá, que se danem. Não é problema meu, morador de locais onde a água não empoça. Só não infestem a porta da Sala São Paulo, por favor (Blog do Sakamoto)
Clipping: Mato Grosso do Sul é o 3º estado do Brasil em casos de trabalho escravo, afirma MTE
O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) divulgou nesta segunda-feira (3) a lista atualizada das empresas consideradas "sujas" na lista de trabalho escravo no Brasil. O Mato Grosso do Sul está em terceiro lugar no número empresas que são "novatas" na lista, com 9 empresas apontadas. Em primeiro aparece o Pará com 24 casos, seguido do vizinho Mato Grosso, com 10 empresas.
Em comparação ao semestre passado, o número de empresas dobrou, era de 9 e passou para 18 nomes listados. De acordo com o MTE, o número de inclusões aumentou devido ao grande número de estabelecimentos inspecionados entre 2007 a 2009 que passou de 206, em 2007, para 350, em 2009.
Segundo dados do Ministério, ao todo foram resgatados 2.327 trabalhadores em regime de escravidão em 2010. Desde 1995 foram 38 mil resgates. Não há dados especificados por Estado, mas em Mato Grosso do Sul , o assunto geralmente volta a pauta na mídia.
O MTE explica que "lista suja" tem reconhecimento internacional, como um dos principais instrumentos no combate ao crime de trabalho escravo no Brasil. De acordo com informações oficiais, a lista acaba gerando a pressão popular devido a inclusão no cadastro e se dá por parte da opinião pública e da repressão econômica.
Sanções
Mas a lista não é uma "mera" divulgação, pois de acordo com o Governo Federal, depois da inclusão do nome do infrator na "lista suja", instituições federais, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia (Basa), o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito.
No mesmo sentido, os bancos privados também ficam proibidos avalizar crédito as empresas que constam na "lista suja" do trabalho escravo. Entre outras sanções, as empresas que mantém trabalhadores escravos sofre restrições comerciais e outros tipo de bloqueio de negócios por parte das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Para sair da lista, empresas e pessoa física devem garantir que regularizou os problemas e quitou todas pendências com o Governo e principalmente com os trabalhadores. Ainda assim, o nome permanece na lista por dois anos.
Repórter Brasil
Em comparação ao semestre passado, o número de empresas dobrou, era de 9 e passou para 18 nomes listados. De acordo com o MTE, o número de inclusões aumentou devido ao grande número de estabelecimentos inspecionados entre 2007 a 2009 que passou de 206, em 2007, para 350, em 2009.
Segundo dados do Ministério, ao todo foram resgatados 2.327 trabalhadores em regime de escravidão em 2010. Desde 1995 foram 38 mil resgates. Não há dados especificados por Estado, mas em Mato Grosso do Sul , o assunto geralmente volta a pauta na mídia.
O MTE explica que "lista suja" tem reconhecimento internacional, como um dos principais instrumentos no combate ao crime de trabalho escravo no Brasil. De acordo com informações oficiais, a lista acaba gerando a pressão popular devido a inclusão no cadastro e se dá por parte da opinião pública e da repressão econômica.
Sanções
Mas a lista não é uma "mera" divulgação, pois de acordo com o Governo Federal, depois da inclusão do nome do infrator na "lista suja", instituições federais, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia (Basa), o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito.
No mesmo sentido, os bancos privados também ficam proibidos avalizar crédito as empresas que constam na "lista suja" do trabalho escravo. Entre outras sanções, as empresas que mantém trabalhadores escravos sofre restrições comerciais e outros tipo de bloqueio de negócios por parte das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Para sair da lista, empresas e pessoa física devem garantir que regularizou os problemas e quitou todas pendências com o Governo e principalmente com os trabalhadores. Ainda assim, o nome permanece na lista por dois anos.
Repórter Brasil
Operação liberta 36 pessoas de fazenda de dono de hotel
Empregados sofriam ameaças com arma de fogo. Arroz consumido pelas vítimas na Fazenda Lago da Bezerra era armazenado com fezes de ratos e morcegos. Proprietário da área, Newton Oliveira tem hotel em Goiânia (GO)
Por Bárbara Vidal
Entre os municípios de Araguacema (TO) e Couto Magalhães (TO), na fronteira com o Pará, 36 pessoas - entre elas, quatro mulheres - eram mantidas em condições subumanas e análogas à escravidão.
A situação foi flagrada pelo grupo móvel de fiscalização no início deste mês na Fazenda Lago da Bezerra, propriedade de criação de gado bovino que pertence ao empresário e produtor rural Newton Oliveira. O local fica a cerca de 400 km de distância da capital Palmas (TO).
Além das jornadas exaustivas (12h diárias, com pequenos intervalos e sem recebimento de hora extra), os trabalhadores sofriam "ameaças com arma de fogo, violência verbal e assédio moral" vinculadas a exigências no cumprimento de tarefas braçais, conforme descrição do auditor fiscal do trabalho Klinger Moreira, que coordenou a ação.
O grupo de libertados vivia na região da Fazenda Lago da Bezerra e parte substantiva era de um projeto de assentamento. As trabalhadoras e trabalhadores foram recrutadas por um "gato" (como são chamados os arregimentadores de mão de obra) e já conheciam o empregador. Entre as vítimas, alguns prestavam esse tipo de serviço de preparação de pasto para a pecuária na referida área há cerca de dez anos, sempre sem registro: eram convocados e dispensados periodicamente.
Dono da fazenda, Newton permanecia no local entre 15 a 20 dias por mês e, segundo relatos, não permitia que os empregados repousassem após o almoço. Somente na ausência do proprietário, as vítimas conseguiam descansar durante por um período de 45 minutos, no máximo.
Além das jornadas exaustivas, as condições eram degradantes. Beneficiado na própria fazenda, o arroz consumido pelas vítimas estava armazenado de forma completamente imprópria, em local infestado de ratos e morcegos. As fezes desses animais podem transmitir doenças graves como a toxoplasmose e a leptospirose, que podem levar à morte.
O sal utilizado como tempero do arroz preparado pelos empregados era o mesmo que o do gado. "Não havia a menor higiene", conta Klinger. "Só comiam carne quando algum gado morria no pasto".
Do total de vítimas, seis estavam com registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). De acordo com depoimentos, o empregador forçava a continuidade da empreitada, mesmo depois do encerramento formal do contrato, com ameaças de retenção da guia do Seguro-Desemprego.
A fiscalização verificou ainda que mesmo os poucos registrados recebiam parte dos vencimentos "por fora" da folha de pagamento, o que fazia com que não fosse arrecadado o total de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por parte do empregador, entre outros benefícios negligenciados. Klinger aponta também outras "graves irregularidades", como o crime de omissão de receita, mais conhecido como "caixa 2".
Hotel
O proprietário da Fazenda Lago da Bezerra, Newton Oliveira, também é dono do Hotel Santos Dumont em Goiânia (GO), próximo ao aeroporto internacional da cidade. Paulo Roberto, que se apresentou como secretário particular do empresário, negou, em depoimento à Repórter Brasil, que os casos tenham sido de trabalho análogo à escravidão.
A situação encontrada na divisa do Tocantins com o Pará, segundo ele, "foi uma arbitrariedade da fiscalização". "Os trabalhadores eram assentados de uma terra em volta da fazenda e, por receber ajuda do governo, não podiam ser registrados", completou o porta-voz.
Newton se recusou a pagar as verbas rescisórias, que somaram R$ 450 mil. A fiscalização foi concluída e a questão das responsabilidades pelo flagrante de trabalho escravo já foi encaminhada ao Poder Judiciário, que deve começar a analisar o caso em janeiro de 2011.
Por Bárbara Vidal
Entre os municípios de Araguacema (TO) e Couto Magalhães (TO), na fronteira com o Pará, 36 pessoas - entre elas, quatro mulheres - eram mantidas em condições subumanas e análogas à escravidão.
A situação foi flagrada pelo grupo móvel de fiscalização no início deste mês na Fazenda Lago da Bezerra, propriedade de criação de gado bovino que pertence ao empresário e produtor rural Newton Oliveira. O local fica a cerca de 400 km de distância da capital Palmas (TO).
Além das jornadas exaustivas (12h diárias, com pequenos intervalos e sem recebimento de hora extra), os trabalhadores sofriam "ameaças com arma de fogo, violência verbal e assédio moral" vinculadas a exigências no cumprimento de tarefas braçais, conforme descrição do auditor fiscal do trabalho Klinger Moreira, que coordenou a ação.
O grupo de libertados vivia na região da Fazenda Lago da Bezerra e parte substantiva era de um projeto de assentamento. As trabalhadoras e trabalhadores foram recrutadas por um "gato" (como são chamados os arregimentadores de mão de obra) e já conheciam o empregador. Entre as vítimas, alguns prestavam esse tipo de serviço de preparação de pasto para a pecuária na referida área há cerca de dez anos, sempre sem registro: eram convocados e dispensados periodicamente.
Dono da fazenda, Newton permanecia no local entre 15 a 20 dias por mês e, segundo relatos, não permitia que os empregados repousassem após o almoço. Somente na ausência do proprietário, as vítimas conseguiam descansar durante por um período de 45 minutos, no máximo.
Além das jornadas exaustivas, as condições eram degradantes. Beneficiado na própria fazenda, o arroz consumido pelas vítimas estava armazenado de forma completamente imprópria, em local infestado de ratos e morcegos. As fezes desses animais podem transmitir doenças graves como a toxoplasmose e a leptospirose, que podem levar à morte.
O sal utilizado como tempero do arroz preparado pelos empregados era o mesmo que o do gado. "Não havia a menor higiene", conta Klinger. "Só comiam carne quando algum gado morria no pasto".
Do total de vítimas, seis estavam com registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). De acordo com depoimentos, o empregador forçava a continuidade da empreitada, mesmo depois do encerramento formal do contrato, com ameaças de retenção da guia do Seguro-Desemprego.
A fiscalização verificou ainda que mesmo os poucos registrados recebiam parte dos vencimentos "por fora" da folha de pagamento, o que fazia com que não fosse arrecadado o total de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por parte do empregador, entre outros benefícios negligenciados. Klinger aponta também outras "graves irregularidades", como o crime de omissão de receita, mais conhecido como "caixa 2".
Hotel
O proprietário da Fazenda Lago da Bezerra, Newton Oliveira, também é dono do Hotel Santos Dumont em Goiânia (GO), próximo ao aeroporto internacional da cidade. Paulo Roberto, que se apresentou como secretário particular do empresário, negou, em depoimento à Repórter Brasil, que os casos tenham sido de trabalho análogo à escravidão.
A situação encontrada na divisa do Tocantins com o Pará, segundo ele, "foi uma arbitrariedade da fiscalização". "Os trabalhadores eram assentados de uma terra em volta da fazenda e, por receber ajuda do governo, não podiam ser registrados", completou o porta-voz.
Newton se recusou a pagar as verbas rescisórias, que somaram R$ 450 mil. A fiscalização foi concluída e a questão das responsabilidades pelo flagrante de trabalho escravo já foi encaminhada ao Poder Judiciário, que deve começar a analisar o caso em janeiro de 2011.
sábado, 1 de janeiro de 2011
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