sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
*CONHECER E TRATAR COM PESSOAS *
Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso
surpreende muita gente. Figuras sem um Vistoso currículo acadêmico, sem um
grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal.
Figuras como o Raul.
Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um
colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em
grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo
sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e
ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta Nanquim. Já o Raul, nem dava
palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só,
apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava
Providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto
de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma
colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas
provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma Do
estudante que enobrece esta instituição de ensino'.
E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo. Dez anos depois, o Pena era a
estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre,
ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era
o chefe do Pena?
O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?
Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha
subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal
afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele
apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava
um jeito.
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para
Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse
que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais
burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já
sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas
coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami
para fazer. Foi quando, num evento em São Paulo , eu conheci o
Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que
o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente.
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios
subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais
produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel
Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima:
'Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'.
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar
as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia
um expert, e todo pintor comum, um gênio. Essa era a principal competência
dele.
*'Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. **
Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam
Grandes.*
*(Texto de Max Gehringer )*
surpreende muita gente. Figuras sem um Vistoso currículo acadêmico, sem um
grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal.
Figuras como o Raul.
Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um
colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em
grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo
sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e
ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta Nanquim. Já o Raul, nem dava
palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só,
apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava
Providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto
de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma
colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas
provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma Do
estudante que enobrece esta instituição de ensino'.
E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo. Dez anos depois, o Pena era a
estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre,
ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era
o chefe do Pena?
O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?
Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha
subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal
afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele
apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava
um jeito.
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para
Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse
que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais
burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já
sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas
coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami
para fazer. Foi quando, num evento em São Paulo , eu conheci o
Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que
o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente.
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios
subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais
produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel
Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima:
'Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'.
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar
as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia
um expert, e todo pintor comum, um gênio. Essa era a principal competência
dele.
*'Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. **
Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam
Grandes.*
*(Texto de Max Gehringer )*
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Corretores de imóveis podem conquistar nova fonte de renda mensal
Os corretores de imóveis podem obter nova renda mensal redigindo um documento chamado “Escrito Particular de Venda”. Segundo o código civil, artigo 108, este documento pode substituir a escritura pública nos imóveis ou terrenos com valor menor ou igual a 30 salários mínimos. Os profissionais que moram em cidades pequenas são os mais beneficiados, pois ainda existem propriedades neste valor.
Este serviço é ainda pouco divulgado, então muitas vezes é desconhecido pelos registros de imóveis. Os profissionais devem conversar com os oficiais e alertá-los sobre a validade do documento que é garantido por lei. O contrato deve conter todas as exigências dos artigos 222 e 225 da lei 6.015/73, firmas reconhecidas, inclusive as das testemunhas, e ser enviado aos registros em duas vias.
O corretor de imóveis de Siqueira Campos, Rodrigo D. Teixeira, há um ano redige o Escrito Particular e afirma que é muito simples trabalhar com este sistema. “Descobri que este documento era válido em um livro de direito imobiliário e comecei a utilizá-lo, atualmente já produzi mais de 100 minutas”. 4
Teixeira comenta também que alertou o vice-presidente licenciado do Creci-PR, Junior Pucci, para que divulgasse esta informação para os outros corretores de imóveis do Paraná. “Muitos profissionais não trabalham com isso por que desconhecem o Escrito Particular, portanto achei interessante compartilhar a minha experiência com os meus colegas de classe”.
Junior Pucci relatou que este documento é muito interessante e que o profissional está de parabéns pela iniciativa. “Pessoas como Teixeira contribuem muito para a
classe imobiliária, ajudam a profissão a evoluir”.
Este serviço é ainda pouco divulgado, então muitas vezes é desconhecido pelos registros de imóveis. Os profissionais devem conversar com os oficiais e alertá-los sobre a validade do documento que é garantido por lei. O contrato deve conter todas as exigências dos artigos 222 e 225 da lei 6.015/73, firmas reconhecidas, inclusive as das testemunhas, e ser enviado aos registros em duas vias.
O corretor de imóveis de Siqueira Campos, Rodrigo D. Teixeira, há um ano redige o Escrito Particular e afirma que é muito simples trabalhar com este sistema. “Descobri que este documento era válido em um livro de direito imobiliário e comecei a utilizá-lo, atualmente já produzi mais de 100 minutas”. 4
Teixeira comenta também que alertou o vice-presidente licenciado do Creci-PR, Junior Pucci, para que divulgasse esta informação para os outros corretores de imóveis do Paraná. “Muitos profissionais não trabalham com isso por que desconhecem o Escrito Particular, portanto achei interessante compartilhar a minha experiência com os meus colegas de classe”.
Junior Pucci relatou que este documento é muito interessante e que o profissional está de parabéns pela iniciativa. “Pessoas como Teixeira contribuem muito para a
classe imobiliária, ajudam a profissão a evoluir”.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
ANTONIO ERMIRIO DE MORAES
“Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali.
Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
- Será que vai chover hoje?
Se você responder “com certeza”… a sua área é Vendas:
O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for “sei lá, estou pensando em outra coisa”… então a sua aérea é Marketing:
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder “sim, há uma boa probabilidade”… você é da área de Engenharia:
O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for “depende”… você nasceu para Recursos Humanos:
Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder “ah, a meteorologia diz que não”… você é da área de Contabilidade:
O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados do que nos próprios olhos.
Se a resposta for “sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas”:
Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder “não sei”…
há uma boa chance de que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando à diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder “não sei” quando não sabe.
Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
“Não sei” é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo,
e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples,
mas responder “não sei” é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.
Por quê?
Eu sinceramente “não sei”.
(Antonio Ermírio de Moraes – Revista Exame)
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali.
Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
- Será que vai chover hoje?
Se você responder “com certeza”… a sua área é Vendas:
O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for “sei lá, estou pensando em outra coisa”… então a sua aérea é Marketing:
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder “sim, há uma boa probabilidade”… você é da área de Engenharia:
O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for “depende”… você nasceu para Recursos Humanos:
Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder “ah, a meteorologia diz que não”… você é da área de Contabilidade:
O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados do que nos próprios olhos.
Se a resposta for “sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas”:
Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder “não sei”…
há uma boa chance de que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando à diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder “não sei” quando não sabe.
Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
“Não sei” é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo,
e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples,
mas responder “não sei” é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.
Por quê?
Eu sinceramente “não sei”.
(Antonio Ermírio de Moraes – Revista Exame)
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
LUTO - Morreu Said Ferreira ex-prefeito de Maringá
Morreu ex-prefeito de Maringá Said Felício Ferreira. A notícia foi dada em 1a mão por @UlissesMaia Consta que não resistiu a cirurgia de ponte de safena em São Paulo. Ele foi prefeito de Maringá de 1983 a 1988 e de 1993 a 1996, deputado federal, de
1991 a 1992. Said era diretor do Hospital São Marcos.
Leia mais:Aqui
Assinar:
Postagens (Atom)