domingo, 18 de dezembro de 2011

Neste Natal, tente comprar um produto decente

Sábado de manhã, ruas lotadas no Centro e shopping centers apinhados na capital paulista. A sociedade não se pergunta a razão de roupas serem vendidas a preço tão baixo. Apenas compra, compulsivamente.


O governo também não reclama, porque há impostos. Grandes confecções não reclamam, afinal essa estrutura lhe dá lucro. O setor empresarial não reclama, haja vista que roupas baratas ajudam a manter baixo o custo de reprodução social dos seus empregados. E segurar as pressões por aumento de salários.

Ninguém se pergunta como algo de valor pode custar tão barato. Ninguém faz a ligação de algumas gôndolas bonitas com as imagens de trabalhadores superexplorados em decrépitas oficinas de costura, seja em São Paulo, seja no Sudeste Asiático, ganhando uma miséria para que fiquemos bem vestidos.

Mas também é hora de comprar aquele carro dos sonhos! As concessionárias vão bombar neste domingo. Os vendedores terão resposta para o consumo de combustível, a potência, o tamanho do porta-malas. Mas ao perguntar se garantem a origem social e ambiental do produto, certamente farão cara de paisagem.

Hoje, ao comprar um carro, você não tem como saber se o aço ou o couro que entrou na fabricação do veículo foram obtidos através de mão-de-obra escrava ou trabalho infantil ou se beneficiando de desmatamento ilegal. Por que? Porque essas empresas não rastreiam como deveriam os fornecedores de seus fornecedores, apesar das comprovações de ilegalidades apontadas pelo Ministério Publico Federal e pela sociedade civil. E nas suas cadeias produtivas, já apareceram nomes que constavam da lista de embargos do Ibama ou da “lista suja” do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego.


Então, um celularzinho?

Você sabia que vários dos seus equipamentos eletrônicos não funcionariam sem ouro? Os equipamentos de transmissão de voz necessitam de 30 diferentes tipos de metal para funcionar. E muitos desses metais são extraídos em minas de países pobres nas quais trabalhadores enfrentam condições de trabalho aterradoras. Na República Democrática do Congo, 50 mil crianças, algumas delas com apenas sete anos de idade, trabalham em minas de cobre e cobalto por jornadas exaustivas sem nenhum tipo de proteção.

Em outras regiões, vilas inteiras foram removidas para dar mais espaço para a mineração. E enquanto alguns pequenos garimpeiros conseguem sustentar suas famílias (basicamente com comida e remédios) com muita dificuldade, companhias mineradoras e negociadores enchem os bolsos por conta do comércio de matérias-primas minerais.


O meio ambiente também sofre cada vez mais por conta do nosso apetite irrefreável por todos os últimos lançamentos de gadgets eletrônicos. Em Norislk, na Rússia, onde níquel, cobalto, platina e paládio são extraídos para a produção de componentes eletrônicos, a poluição do ar é tão alta que muitas crianças sofrem com doenças nos pulmões de incapacidade respiratória.


Cobrar daqueles que nos vendem um produto decente – em todos os sentidos. A responsabilidade é deles de garantir isso. Do Estado, que deve elaborar e fazer cumprir leis e regras nesse sentido. Mas também nossa, de encher a paciência deles, preferindo uns, execrando outros.


Mas, afinal, é Natal. Tempo de união e paz. Para mim e os meus, é claro. O outro, que se dane ( do Sakamoto )

sábado, 10 de dezembro de 2011

Margaret Thatcher não estava errada

Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Européia?



Apenas 3:


1.Grécia,

2.Portugal,

3.Espanha.


Os 3 estão endividados até o pescoço, quase arrastando todo o bloco de países para a crise.



Por que será?

A esquerda não diz que o socialismo é a solução para o mundo?


Como bem disse Margaret Thatcher quando 1ª Ministra da Grã-Bretanha:



"o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros"


A frase abaixo foi dita no ano de 1931, por Adrian Rogers;


"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”

Adrian Rogers, 1931

(Escuta essa ) Enquanto ministros aprontam, Tiririca brinca, e Sarney briga

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Assunto: Paranaenses poderão consultar veículos acidentados pela internet

A partir desta segunda-feira (5), os motoristas interessados em comprar um carro usado no Paraná poderão consultar pela internet se o veículo já sofreu algum acidente grave e foi objeto de indenização integral de empresa de seguros. A medida, que antes só estava disponível para o Distrito Federal, é uma iniciativa do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), em conjunto com a Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).




Pelo site www.detran.pr.gov.br, no menu do lado direito da tela, o comprador poderá fazer a consulta de veículo informando placa e chassi. O sistema fará a busca automática no banco de dados das seguradoras filiadas à Fenaseg e informará se o carro já sofreu sinistro com indenização integral.



O objetivo é garantir que o comprador conheça as condições do veículo, pagando um preço justo e evitando problemas futuros. “Uma agência ou concessionária pode vender um automóvel sem saber que foi sinistrado. Nesse caso, é provável que o problema seja resolvido amigavelmente, mas, caso contrário, o comprador terá que recorrer ao Procon ou juizado especial ou mesmo entrar com ação na justiça, se comprou de vendedor particular”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.



Segundo ele, a sugestão da consulta online aos carros sinistrados surgiu durante um dos encontros regulares com os parceiros externos do Detran, que reúniu concessionárias, seguradoras e despachantes. “Realizamos uma série de encontros e debates, ouvimos e listamos diversas mudanças e melhorias. Aos poucos vamos colocar em prática aquelas que forem possíveis”, conta Traad.



SINISTRO - Um carro sinistrado é aquele que foi considerado irrecuperável por uma companhia de seguro, em decorrência de acidente de trânsito, incêndio, inundação ou outras catástrofes naturais, queda ou furto.



Quando não há possibilidade de recuperação, com perda de mais de 75% do valor do veículo, o carro pode ser vendido como sucata, sem documentação e identificação do chassi. Já quando o carro sofre danos de média ou grande monta, mas que não ultrapassam 75% do valor do bem, ele pode ser “salvado” e revendido.



Para o coordenador de veículos do Detran/PR, Cícero Pereira da Silva, o principal problema de quem opta por comprar um carro sinistrado é que a grande maioria das seguradoras não faz seguro deste tipo de veículo, que também perde valor na hora da revenda.



No caso de compra, alguns cuidados são essenciais. Além de reparar nas condições de mecânica e funilaria, o proprietário tem de fazer uma vistoria em uma empresa credeciada pelo Inmetro e retirar o Certificado de Segurança Veicular (CSV).



Para ter o documento regularizado pelo Detran, o carro deve passar obrigatoriamente pela vistoria da autarquia. No Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo vai constar o número do CSV, referente à recuperação do automóvel