quinta-feira, 31 de março de 2011
Baiano
Um paulista, trabalhando pesado, suado, terno e gravata, vê um baiano deitado numa rede, na maior folga.
O paulista não resiste e diz:
-Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E o baiano, sem se mexer, responde:
- Oxente!?!?!?! E a inveja é o quê?!
O paulista não resiste e diz:
-Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E o baiano, sem se mexer, responde:
- Oxente!?!?!?! E a inveja é o quê?!
terça-feira, 29 de março de 2011
Certas Coisas
Ha pessoas que nos falam,e nao as ouvimos.
Ha pessoas que nos tocam,e nao a sentimos. Ha
outras que nos ferem e nem cicatrizes nos deixam.
Mas ha aquelas que simplesmente vivem e nos marcam para sempre.
( D.O.A)
Ha pessoas que nos tocam,e nao a sentimos. Ha
outras que nos ferem e nem cicatrizes nos deixam.
Mas ha aquelas que simplesmente vivem e nos marcam para sempre.
( D.O.A)
quinta-feira, 24 de março de 2011
Estou velha, mas não caduca
NUNCA SUBESTIMEM OS IDOSOS Uma velhinha foi ao supermercado e colocou a ração de gato mais cara no carrinho.
A moça do caixa disse:
- Me desculpe, mas nós não podemos lhe vender a ração de gatos sem provas de que a senhora realmente tem gatos. Muitos idosos compram ração de gatos para comer, e a gerência quer provas de que a senhora esteja realmente comprando a ração para o seu gato.
A velhinha foi para casa, pegou o gato e o levou ao super mercado e eles então venderam a ração prá gato.
No dia seguinte, a velhinha foi ao super mercado novamente e comprou 12 dos mais caros biscoitos prá cachorro.
A caixa, novamente, pediu provas de que ela realmente tinha um cachorro, explicando que os idosos costumavam comer comida de cachorro.
Frustada, ela foi para casa e voltou com seu cachorro, e pôde levar os biscoitos.
No outro dia, a velhinha voltou ao mercado trazendo uma caixa com um buraco na tampa e pediu para a moça colocar o dedo no buraco.
A moça da caixa disse:
- Não! pode ter uma cobra aí dentro !!!
A velhinha lhe assegurou que não tinha cobra de estimação, e que não havia nada na caixa que pudesse mordê-la..
Então a moça do caixa enfiou o dedo no buraco, tirou, cheirou e disse: -Hummmmmm... mas isto é merda!!! A velhinha então sorriu de orelha a orelha e confirmou: -É merda mesmo! Agora, minha querida, eu posso comprar três rolos de papel higiênico???
A moça do caixa disse:
- Me desculpe, mas nós não podemos lhe vender a ração de gatos sem provas de que a senhora realmente tem gatos. Muitos idosos compram ração de gatos para comer, e a gerência quer provas de que a senhora esteja realmente comprando a ração para o seu gato.
A velhinha foi para casa, pegou o gato e o levou ao super mercado e eles então venderam a ração prá gato.
No dia seguinte, a velhinha foi ao super mercado novamente e comprou 12 dos mais caros biscoitos prá cachorro.
A caixa, novamente, pediu provas de que ela realmente tinha um cachorro, explicando que os idosos costumavam comer comida de cachorro.
Frustada, ela foi para casa e voltou com seu cachorro, e pôde levar os biscoitos.
No outro dia, a velhinha voltou ao mercado trazendo uma caixa com um buraco na tampa e pediu para a moça colocar o dedo no buraco.
A moça da caixa disse:
- Não! pode ter uma cobra aí dentro !!!
A velhinha lhe assegurou que não tinha cobra de estimação, e que não havia nada na caixa que pudesse mordê-la..
Então a moça do caixa enfiou o dedo no buraco, tirou, cheirou e disse: -Hummmmmm... mas isto é merda!!! A velhinha então sorriu de orelha a orelha e confirmou: -É merda mesmo! Agora, minha querida, eu posso comprar três rolos de papel higiênico???
segunda-feira, 21 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Mão de obra escrava é explorada em fazenda de eucalipto
Trabalhadores chegaram a ser retirados da Fazenda Santa Rita 2, em Barreiras (BA), antes que a fiscalização chegasse. A partir de depoimentos e provas colhidas, contudo, vítimas acabaram sendo encontradas e libertadas
Por Bianca Pyl
Fiscalização da Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Barreiras (BA) libertou 21 trabalhadores, incluindo um adolescente de 17 anos, de condições análogas à escravidão. Eles trabalhavam por meses nessas condições na Fazenda Santa Rita 2, que fica no chamado Anel da Soja e desenvolve o cultivo de eucaliptos, em Barreiras (BA).
A operação teve início em 15 de fevereiro, após denúncia de uma das vítimas. O carro que levava a equipe, porém, acabou atolando e não foi possível prosseguir com a fiscalização. No dia seguinte, uma nova equipe conseguiu chegar ao local, mas não encontrou trabalhadores.
Uma testemunha que permaneceu na fazenda confirmou à comitiva de fiscalização que os trabalhadores tinham deixado a propriedade rural às 4h da manhã, em uma carreta, por ordem do dono da Fazenda Santa Rita 2, Alcindo José Dalcin. "Alguém viu o carro do Ministério do Trabalho no dia anterior. Então, deu tempo de tirar os trabalhadores do alojamento", avalia Edvaldo Santos da Rocha, auditor fiscal que coordenou a inspeção.
Foram encontrados seis cadernos com anotações das dívidas dos empregados. Além disso, o alojamento construído com telhas feitas de fibras de amianto - não só no teto, mas também as paredes eram feitas do mesmo material - e partes de alvenaria ainda estava de pé e com alguns objetos, dando sinal que o local havia realmente sido abandonado às pressas. As camas foram construídas com o próprio eucalipto derrubado no corte.
Com os indícios em mãos, a equipe da Gerência se deslocou até o perímetro urbano de Barreiras (BA), onde encontrou os 21 trabalhadores que confirmaram a situação em que viviam. "Eles estavam revoltados porque tinham recebido um valor irrisório para ficarem quietos", relata Edvaldo.
Ficou comprovada a servidão por dívida, que caracteriza o trabalho escravo contemporâneo. Os descontos nos salários eram muitos e variavam de acordo com a função. Operadores de motosserra pagavam pela manutenção do equipamento, incluindo o combustível. Carregadores da madeira já cortada até o caminhão custeavam as luvas e botas que usavam.
De acordo com depoimentos colhidos pela fiscalização, a alimentação fornecida era precária. Como complemento, as vítimas tinham de comprar mais comida na cantina, aumentando, assim, a dívida com o empregador. Não havia fornecimento algum de água potável.
Parte dos trabalhadores estava no local desde agosto do ano passado. Outros chegaram nos dois últimos meses de 2010 (novembro e dezembro) e em janeiro deste ano. Os empregados foram aliciados em municípios da região como Luís Eduardo Magalhães (BA), Barreiras (BA), Xique-Xique (BA), Mortará (BA), Teodoro Sampaio (BA) e também de Oito de São Domingos (GO).
A fiscalização apurou ainda que a fazenda flagrada fornece eucalipto para virar carvão vegetal para siderúrgicas de Luís Eduardo Magalhães (BA) e outras empresas que atuam na Região Oeste da Bahia.
Ao todo, foram lavrados 12 autos de infração contra o propeitário Alcindo por conta das irregularidades encontradas. O empregador pagou R$ 55,9 mil referentes às verbas rescisórias. As vítimas também receberão três parcelas do Seguro Desemprego do Trabalhador Resgatado. O relatório será encaminhado ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
A reportagem tentou contato para registrar a posição do dono da Fazenda Santa Rita 2, mas não conseguiu encontrá-lo. Agencia Brasil
Por Bianca Pyl
Fiscalização da Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Barreiras (BA) libertou 21 trabalhadores, incluindo um adolescente de 17 anos, de condições análogas à escravidão. Eles trabalhavam por meses nessas condições na Fazenda Santa Rita 2, que fica no chamado Anel da Soja e desenvolve o cultivo de eucaliptos, em Barreiras (BA).
A operação teve início em 15 de fevereiro, após denúncia de uma das vítimas. O carro que levava a equipe, porém, acabou atolando e não foi possível prosseguir com a fiscalização. No dia seguinte, uma nova equipe conseguiu chegar ao local, mas não encontrou trabalhadores.
Uma testemunha que permaneceu na fazenda confirmou à comitiva de fiscalização que os trabalhadores tinham deixado a propriedade rural às 4h da manhã, em uma carreta, por ordem do dono da Fazenda Santa Rita 2, Alcindo José Dalcin. "Alguém viu o carro do Ministério do Trabalho no dia anterior. Então, deu tempo de tirar os trabalhadores do alojamento", avalia Edvaldo Santos da Rocha, auditor fiscal que coordenou a inspeção.
Foram encontrados seis cadernos com anotações das dívidas dos empregados. Além disso, o alojamento construído com telhas feitas de fibras de amianto - não só no teto, mas também as paredes eram feitas do mesmo material - e partes de alvenaria ainda estava de pé e com alguns objetos, dando sinal que o local havia realmente sido abandonado às pressas. As camas foram construídas com o próprio eucalipto derrubado no corte.
Com os indícios em mãos, a equipe da Gerência se deslocou até o perímetro urbano de Barreiras (BA), onde encontrou os 21 trabalhadores que confirmaram a situação em que viviam. "Eles estavam revoltados porque tinham recebido um valor irrisório para ficarem quietos", relata Edvaldo.
Ficou comprovada a servidão por dívida, que caracteriza o trabalho escravo contemporâneo. Os descontos nos salários eram muitos e variavam de acordo com a função. Operadores de motosserra pagavam pela manutenção do equipamento, incluindo o combustível. Carregadores da madeira já cortada até o caminhão custeavam as luvas e botas que usavam.
De acordo com depoimentos colhidos pela fiscalização, a alimentação fornecida era precária. Como complemento, as vítimas tinham de comprar mais comida na cantina, aumentando, assim, a dívida com o empregador. Não havia fornecimento algum de água potável.
Parte dos trabalhadores estava no local desde agosto do ano passado. Outros chegaram nos dois últimos meses de 2010 (novembro e dezembro) e em janeiro deste ano. Os empregados foram aliciados em municípios da região como Luís Eduardo Magalhães (BA), Barreiras (BA), Xique-Xique (BA), Mortará (BA), Teodoro Sampaio (BA) e também de Oito de São Domingos (GO).
A fiscalização apurou ainda que a fazenda flagrada fornece eucalipto para virar carvão vegetal para siderúrgicas de Luís Eduardo Magalhães (BA) e outras empresas que atuam na Região Oeste da Bahia.
Ao todo, foram lavrados 12 autos de infração contra o propeitário Alcindo por conta das irregularidades encontradas. O empregador pagou R$ 55,9 mil referentes às verbas rescisórias. As vítimas também receberão três parcelas do Seguro Desemprego do Trabalhador Resgatado. O relatório será encaminhado ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
A reportagem tentou contato para registrar a posição do dono da Fazenda Santa Rita 2, mas não conseguiu encontrá-lo. Agencia Brasil
sábado, 12 de março de 2011
Sabedoria Profunda
Sabedoria profunda.... Mas Pai é
pai. O filho roqueiro, de um pastor da igreja, está prestes a
completar 18 anos. Louco pra dirigir, o rapaz resolve pedir o carro
emprestado ao pai.
Depois de pensar um pouco, o pastor responde:
- Filho, vamos fazer o seguinte.... você melhora suas notas na
escola, estuda a Bíblia todos os dias e corta esse cabelo. E
aí voltamos a conversar.Um mês depois, o rapaz volta a
perguntar ao pai se pode usar o carro.
- Filho, eu estou realmente
orgulhoso... você dobrou suas notas na escola e estudou bem a
Bíblia. Mas não cortou o cabelo! E como fica o nosso trato
??? - Papai, lendo a Bíblia, eu fiquei intrigado - responde o filho
- Sansão usava cabelos longos, Noé também. Até
Jesus tinha cabelos compridos !!! E todos eram boas pessoas !!!
E o pai:
- É verdade meu filho..... e, olha que coisa....
TODOS ELES ANDAVAM A PÉ...
pai. O filho roqueiro, de um pastor da igreja, está prestes a
completar 18 anos. Louco pra dirigir, o rapaz resolve pedir o carro
emprestado ao pai.
Depois de pensar um pouco, o pastor responde:
- Filho, vamos fazer o seguinte.... você melhora suas notas na
escola, estuda a Bíblia todos os dias e corta esse cabelo. E
aí voltamos a conversar.Um mês depois, o rapaz volta a
perguntar ao pai se pode usar o carro.
- Filho, eu estou realmente
orgulhoso... você dobrou suas notas na escola e estudou bem a
Bíblia. Mas não cortou o cabelo! E como fica o nosso trato
??? - Papai, lendo a Bíblia, eu fiquei intrigado - responde o filho
- Sansão usava cabelos longos, Noé também. Até
Jesus tinha cabelos compridos !!! E todos eram boas pessoas !!!
E o pai:
- É verdade meu filho..... e, olha que coisa....
TODOS ELES ANDAVAM A PÉ...
QUANDO UM HOMEM DEVE USAR BRINCO*
UM DIA, NO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA, UM HOMEM REPAROU QUE O SEU COLEGA, MUITO CONSERVADOR, ESTAVA USANDO UM BRINCO. - NÃO SABIA QUE VOCÊ GOSTAVA DESSE TIPO DE COISAS (COMENTOU). - NÃO É NADA DE ESPECIAL, É SÓ UM BRINCO (REPLICOU O COLEGA). - HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ O USA? - DESDE QUE A MINHA MULHER O ENCONTROU, NO MEU CARRO, NA SEMANA PASSADA E EU DISSE QUE ERA MEU.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Eike é o oitavo mais rico do mundo. E daí?
Alguém me explica, por gentileza, porque tem gente que comemora que há um brasileiro entre os oito mais ricos do mundo, segundo a relação da revista Forbes? Se ainda fosse a companheira do empresário, seu parceiro no tênis, o poodle, acionistas, políticos que recebem doações de campanha, enfim, quem se beneficia diretamente com isso, vá lá. Mas, por Deus Nossa Senhora Jesus Maria José, que tipo de sentimento de transferência faz uma pessoa comum (o que inclui jornalistas, apesar de muitos não acharem isso…) festejar o fato de um um compatriota aparecer entre os mais endinheirados do planeta?
O fato de Eike Batista ter US$ 30 bilhões, e o país, como um todo, outros 30 que possuem na conta mais de 1 bilhão de razões para serem felizes, comprova que riqueza está sendo gerada. Ponto. Ou como disse o responsável pela relação divulgada, segundo boa matéria do UOL: “O crescimento dos milionários em nossa lista reflete o que ocorre na economia mundial. Mostra o crescimento do sentimento empresarial: a criação de riqueza aumentou no planeta”. Só isso.
Inversão de valores estranha. É igual aquelas patologias de comemorar o brasileiro que tem o maior veleiro, a maior coleção de diamantes, a maior casa, enfim, uma competição com o resto do mundo – em que o “ter” é mais importante que o “ser”. Além do mais, deveríamos guardar palavras doces para o país quando conseguirmos reduzir algo como a miséria e a fome e não quando colocarmos mais bilionários em uma lista.
Geração de riqueza não vem acompanhada, necessariamente, de redução de desigualdade social. Desigualdade de oportunidades, digo eu, daquele quinhão básico de Justiça que todos deveriam ter o direito de acesso simplesmente por nascerem homens e mulheres iguais em dignidade. A gente continua fazendo o bolo crescer, mas não a dividi-lo na mesma velocidade.
Cerca de 11,2 milhões de pessoas convivem com a fome no Brasil – um milhão delas, crianças de até quatro anos de idade, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), estima-se que 925 milhões de pessoas se deitem com fome todas as noites no mundo. Em ambos os casos, os números vêm caindo. Mas não na mesma velocidade com o qual cresce o número de bilionários.
Neste ano, a Forbes contou 1.210 deles após a entrada de 214 novos nomes – o que dá um aumento de mais de 20%. Enquanto isso, no Brasil, entre 2004 e 2009, a fome caiu 2,4 pontos percentuais. No mundo, entre 2009 e 2010, foi 9,5%.
Tudo bem, alguém vai dizer que isso é sazonal por aqui por conta dos bons preços alcançados pelas commodities nos mercados internacionais. A pergunta é: o trabalho está participando da divisão de lucros desse momento de ouro da economia na mesma proporção que o capital? E, por outra, quanto desse crescimento econômico não é feito de forma irresponsável, causando impactos em cima de populações que se tornam mais miseráveis?
Imagine se a fome caísse 20% ao ano? Seria um belo motivo para comemorar. Mas não. Há mais champanhe circulando por aí, mas a maioria segue não conseguindo comprar nem uma água com gás. Do Sakamoto.
O fato de Eike Batista ter US$ 30 bilhões, e o país, como um todo, outros 30 que possuem na conta mais de 1 bilhão de razões para serem felizes, comprova que riqueza está sendo gerada. Ponto. Ou como disse o responsável pela relação divulgada, segundo boa matéria do UOL: “O crescimento dos milionários em nossa lista reflete o que ocorre na economia mundial. Mostra o crescimento do sentimento empresarial: a criação de riqueza aumentou no planeta”. Só isso.
Inversão de valores estranha. É igual aquelas patologias de comemorar o brasileiro que tem o maior veleiro, a maior coleção de diamantes, a maior casa, enfim, uma competição com o resto do mundo – em que o “ter” é mais importante que o “ser”. Além do mais, deveríamos guardar palavras doces para o país quando conseguirmos reduzir algo como a miséria e a fome e não quando colocarmos mais bilionários em uma lista.
Geração de riqueza não vem acompanhada, necessariamente, de redução de desigualdade social. Desigualdade de oportunidades, digo eu, daquele quinhão básico de Justiça que todos deveriam ter o direito de acesso simplesmente por nascerem homens e mulheres iguais em dignidade. A gente continua fazendo o bolo crescer, mas não a dividi-lo na mesma velocidade.
Cerca de 11,2 milhões de pessoas convivem com a fome no Brasil – um milhão delas, crianças de até quatro anos de idade, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), estima-se que 925 milhões de pessoas se deitem com fome todas as noites no mundo. Em ambos os casos, os números vêm caindo. Mas não na mesma velocidade com o qual cresce o número de bilionários.
Neste ano, a Forbes contou 1.210 deles após a entrada de 214 novos nomes – o que dá um aumento de mais de 20%. Enquanto isso, no Brasil, entre 2004 e 2009, a fome caiu 2,4 pontos percentuais. No mundo, entre 2009 e 2010, foi 9,5%.
Tudo bem, alguém vai dizer que isso é sazonal por aqui por conta dos bons preços alcançados pelas commodities nos mercados internacionais. A pergunta é: o trabalho está participando da divisão de lucros desse momento de ouro da economia na mesma proporção que o capital? E, por outra, quanto desse crescimento econômico não é feito de forma irresponsável, causando impactos em cima de populações que se tornam mais miseráveis?
Imagine se a fome caísse 20% ao ano? Seria um belo motivo para comemorar. Mas não. Há mais champanhe circulando por aí, mas a maioria segue não conseguindo comprar nem uma água com gás. Do Sakamoto.
terça-feira, 8 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Família com renda até R$ 4.900 já pode financiar casa mais cara
Os novos limites para financiamento de imóveis dentro das regras do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) começaram a valer nesta quinta-feira. Com isso, sobe também o teto dos imóveis enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida.
A Caixa Econômica Federal informou que já trabalha com os novos valores para avaliação de imóveis.
A renda familiar máxima para enquadramento nos financiamentos é de R$ 4.900 para regiões metropolitanas de SP, RJ, DF e demais capitais. O mesmo limite passa a ser utilizado também para os municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes. Nas demais regiões do país, o valor é de R$ 3.900.
A justificativa para o aumento do teto é proporcionar a equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e pretende cobrir o deficit na habitação popular. Desde 2007 não havia reajuste desses valores.
No início de fevereiro, o Conselho Curador do FGTS já havia anunciado a elevação no valor dos imóveis que podem ser financiados com recursos do fundo e que passou a valer agora.
NOVOS VALORES
O teto para imóveis localizados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil. Nas demais capitais e municípios com população superior a 1 milhão, foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil.
Para municípios com população a partir de 250 mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas, o valor máximo passará de R$ 100 mil para R$ 130 mil.
Municípios com população igual ou superior a 50 mil e abaixo de 250 mil habitantes, de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Para os demais municípios, o valor segue em R$ 80 mil.
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA
A Caixa Econômica Federal informou que já trabalha com os novos valores para avaliação de imóveis.
A renda familiar máxima para enquadramento nos financiamentos é de R$ 4.900 para regiões metropolitanas de SP, RJ, DF e demais capitais. O mesmo limite passa a ser utilizado também para os municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes. Nas demais regiões do país, o valor é de R$ 3.900.
A justificativa para o aumento do teto é proporcionar a equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e pretende cobrir o deficit na habitação popular. Desde 2007 não havia reajuste desses valores.
No início de fevereiro, o Conselho Curador do FGTS já havia anunciado a elevação no valor dos imóveis que podem ser financiados com recursos do fundo e que passou a valer agora.
NOVOS VALORES
O teto para imóveis localizados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil. Nas demais capitais e municípios com população superior a 1 milhão, foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil.
Para municípios com população a partir de 250 mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas, o valor máximo passará de R$ 100 mil para R$ 130 mil.
Municípios com população igual ou superior a 50 mil e abaixo de 250 mil habitantes, de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Para os demais municípios, o valor segue em R$ 80 mil.
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA
terça-feira, 1 de março de 2011
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